Por Léo Junqueira: “E o sapo vai pular quando a água ferver”

Presumivelmente, um homem público deve saber qual é sua atribuição primária quando assume suas funções. Também, é esperado que este representante zele por sua postura, quando ocupa uma tribuna para falar sobre assuntos de interesse ou necessidades da população – Um vereador é um porta-voz que não foi legitimado por seus eleitores para falar asneiras. Porém, em Divinópolis, alguns representantes se tornam “verificadores” das vidas alheias na cidade, sem se importar em tomar cuidado com suas palavras e, muito menos, com suas atitudes.

Pois muito bem, meus amigos! Acho que o leitor já deve estar sabendo de quem falo nestas poucas linhas. Nem é preciso usar da matemática simples para contabilizar a quantidade de exposições ridículas do senhor Edson Souza, personagem coadjuvante de uma história triste para a política em Divinópolis. É certo, que ele não é pago com o dinheiro público, suado do contribuinte para fazer da Câmara Municipal um picadeiro de mau gosto.

Não bastasse as incontáveis bravatas ditas em público, na mídia ou qualquer lugar, este personagem da “triste figura” continua a mostrar o lado perverso da insanidade e mesmo assim, sem perceber, continua sendo chamado de “Excelência” por seus pares no parlamento municipal, os quais são jogados na vala comum e nivelados por baixo. O pior é que eles não percebem que “Edinho” também está sepultado a seriedade da casa legislativa.

Neste caso cabe a nós saber o seguinte: onde estão os familiares, amigos ou conselheiros deste senhor? Onde estão os médicos, psiquiatras e profissionais do comportamento? Nada que escrevo neste artigo foi criado ou inventado na tentativa de descredibilizar a “figura impoluta” deste verificador da vida alheia, porque ele mesmo cuida de fazer sua própria degradação. Tudo é exaustivamente mostrado nas redes sociais, na imprensa ou site da Câmara Municipal.

Disse Nicolau Maquiavel, que o poder só respeita o poder e a governabilidade é exercida “pelo amor ou pelo temor” aos seus representantes. Basta olhar o semblante do senhor Edson Souza para entender com clareza o que é um estado de esquizofrenia galopante.

Basta conhecer suas propostas parlamentares para perceber o despreparo e tendenciosa forma de querer impor sua razão pelo grito (pra não chamar de histeria compulsiva, ou de histrionismo).

Um ditado que aprendi com um velho amigo diz, que “sapo colocado em água fria fica cozido quando a água esquenta”. Acho que os eleitores, que elegeram esse senhor, nunca imaginaram o que estavam colocando no legislativo de Divinópolis.

Nenhum deles tem culpa, pois a insanidade é traiçoeira e vem camuflada através de conversa ao pé do ouvido e propaganda eleitoral. A população com certeza está esperando a “água ferver pra ver o sapo pular”.

E a cidade continua esperando a renovação tão desejada sem perder seus valores, como continuar usando a cor preta em seus lutos, festejar a eleição do Rei do Amendoim e Rainha da Pipoca, e mais recentemente pedir exames toxicológicos para os edis. Contudo, (acredito que em causa própria) esqueceu o edil, de solicitar o mais importante dos exames: o psiquiátrico. E que nas próximas eleições possamos eleger verdadeiros vereadores e não mais verificadores das vidas alheias.

 

 Leonardo Junqueira, é publicitário, palestrante e especialista em marketing politico. Trabalhou em várias campanhas eleitorais em todo país, especialmente em Minas, tanto para candidatos ao legislativo, no âmbito federal, do Estado e municipal. Entre as campanhas para candidatos ao Executivo, está a do atual prefeito de Divinópolis, Galileu Teixeira Machado, que venceu a eleição.