Adair Otaviano (PMDB) começou sua fala explicando que cortou a fala do Tribuno, André Luís, presidente da UED (União dos Estudantes de Divinópolis), por que ele fugiu do tema para o qual se inscreveu para usar a Tribuna Livre, que era falar sobre educação. E dentro do texto que lia, começou a falar de outros temas, e que ao ser alertado, ignorou e continuou a falar, ele então não teve outro recurso do que fazer cumprir o Regimento Interno e mandou cortar o áudio da fala de André Luís – O presidente também falou sobre a nota de repúdio lida pelo vereador tucano, Renato Ferreira, e nas entrelinhas mandou um recado “comeu do bolo do executivo e mesmo assim votou contra a suplementação de verba para a saúde”
O presidente em resposta ao questionamento do Tribuno, explicou que a Câmara não tinha o mesmo respaldo jurídico que a Prefeitura teve, que em consequência da assinatura do decreto de calamidade financeira, pelo prefeito Galileu Machado, não foi obrigada a pagar o reajuste de 7,86, e a Câmara, com um orçamento independente e sem o anteparo jurídico, não teve outra alternativa a não ser conceder a reposição salário de 7,86%.
Sobre a polêmica foto (veja matéria), o presidente disse que é uma imagem de domínio público, pois circula na internet há uns seis anos, e que não foi ele quem inventou a fotomontagem. E sua intenção era mostrar para os seus opositores nas redes sociais que na imagem exibida exite político com mais de 30 inquéritos no Ministério Público, e um outro teve um assessor que foi preso com mais de meio milhão de reais, em mala. E ainda que tem político na tal fotomontagem que dilapidou o patrimônio do município, trocando imóveis por pavimentação com valores das obras orçadas bem acima do valor de mercado, e que ainda aparece um político que disse que iria tomar água do Rio Itapecerica de canudinho, e até hoje o rio continua poluído. Adair perguntou ao Tribuno, que ele tão jovem não tinha vergonha de defender tais políticos. Querer defender o indefensável.
Adair Otaviano, disse que o vereador que leu a nota de repúdio, é do PSDB, o mesmo partido que por 8 anos desgovernou a cidade e a entregou para meia dúzia de amigos. E citou as ações do tucano Vladimir Azevedo à frente da Prefeitura: “vendeu imóveis que não eram deles, mas do povo. E com a extinção do CGO provocou queda na arrecadação do município, praticamente extinguiu cobradores dos ônibus do transporte coletivo, aprovou a lei que autoriza a Prefeitura a protestar o cidadão que não pagar o IPTU, e deixou R$ 56 milhões de dívida para o prefeito Galileu Machado pagar. E foi por isso que ele não conseguiu dar o gatilho para os servidores.
Encerrando sua fala, o presidente mandou uma indireta para o vereador Renato Ferreira, ao falar que ele começou mal seu mandato, “comendo do bolo do Executivo” (Referindo-se a nomeação da esposa do vereador) e mesmo assim votou contra a suplementação de recursos para a saúde, votada na última quinta-feira (17)
