Segundo informações da colunista Mônica Bergamo da Folha de São Paulo, o economista do candidato Bolsonaro, Paulo Guedes, anunciou que se ele (Bolsonaro) for eleito existe a intenção de criar um novo imposto, similar à CPMF que vai incidir sobre as movimentações financeiras, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas; e vai além, quer uma alíquota única de 20% para o imposto de renda que seria aplicada de um modo geral para todos independente do ganho, a partir de uma tabela, mas que igualaria a cobrança de pobres e ricos – Guedes estuda também eliminar a contribuição patronal para a previdência que incide sobre a folha de salário
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CAIXA
Guedes quer recriar um imposto nos moldes da CPMF, que incide sobre movimentação financeira, pretende criar uma alíquota única do IR (Imposto de Renda) de 20% para pessoas físicas e jurídicas —e aplicar a mesma taxa na tributação da distribuição de lucros e dividendos.
TAXA ZERO
Por outro lado, estuda eliminar a contribuição patronal para a previdência, que incide sobre a folha de salário —que tem a mesma alíquota, de 20%.
POUCOS
As revelações foram feitas a um grupo reunido pela GPS Investimentos, especialista em gestão de grandes fortunas. O publicitário Roberto Justus era um dos convidados.
AO LADO
Guedes afirmou que está sendo auxiliado pelo economista Marcos Cintra —foi ele que o convenceu, por exemplo, a criar um imposto nos moldes da CPMF.
NO FIM
Cintra confirma o teor das propostas e diz estar finalizando o projeto de reforma tributária. O novo imposto sobre movimentações financeiras se chamaria CP (Contribuição Previdenciária) e seria destinado a financiar o INSS.
BALANÇA
Segundo ele, a equipe defende o modelo de capitalização para a Previdência. O atual, no entanto, seguiria existindo paralelamente. Para garantir a sua solvência, seria criada a contribuição.
NÃO, OBRIGADO
Na conversa na GPS, Guedes contou que Dilma Rousseff o convidou para ser ministro da Fazenda em 2015. Ele não aceitou.
ALÔ?
Guedes afirmou ainda que sempre foi bem tratado pela imprensa. Mas foi só anunciar apoio a Bolsonaro que as coisas mudaram. Disse que recebeu telefonema até de João Roberto Marinho, do Grupo Globo, com ressalvas à sua opção.
IRREAL
O telefonema, segundo interlocutores de Marinho, nunca existiu —nem, muito menos, qualquer crítica.