Segundo a publicação feita pelo “A Notícia” do jornalista Thiago Góis, de Carmo da Mata, o fato foi inicialmente veiculado em rede social na última quarta-feira (10), quando a carmense Ana Vitória Dias denunciou que um técnico em enfermagem, que atua na UBS do Bairro Triângulo, em Oliveira, cometeu um erro ao aplicar vacinação errada em sua irmã, um bebê de três meses – Segundo Ana Vitória, ao perceber o erro, o técnico rasurou o cartão de vacinas e negou dizer, naquele momento, qual era a medicação aplicada na criança, o que gerou desconforto e pânico na família. A criança foi tomar dose da vacina contra meningite, necessária aos três meses, mas acabou recebendo uma vacina, que, segundo o SUS, só é aplicada aos 15 meses, isto é, com um ano e três meses. “Ficamos em pânico e desesperados, pois a minha irmã é muito pequena e ter sido vacinada com uma dose que deve ser tomada com mais de um ano nos trouxe pânico e medo”, revela.
Segundo a jovem, a Unidade Básica de Saúde (UBS) em questão estava sem um profissional na área de enfermagem, com formação superior, porque o responsável estaria de férias. Ela ainda disse que havia um técnico em enfermagem que ficou cerca de meia hora fazendo os procedimentos para aplicação das vacinas. “Ele foi aplicar a vacina e, além da injeção, deu umas gotinhas na boca dela. Minha mãe também trabalha na área da enfermagem. Ela achou estranho, pois ele tinha rasurado o cartão de vacina, coisa que não se faz na área de enfermagem”, disse.
Ainda segundo Ana Vitória, quando sua mãe, Carol Ribeiro, questionou o funcionário sobre o que ele havia feito com seu bebê, ele ficou exaltado, se negou a contar o que havia aplicado no bebê, se limitando apenas a revelar que havia dado uma vacina errada. Ana estranha o fato do técnico em enfermagem não saber o que aplicou em sua irmã. “Se ele sabe que errou é porque ele sabe qual aplicou, caso contrário, não saberia o que teria errado”, explanou.
A família, diante da situação, procurou a Promotoria de Justiça da Comarca de Oliveira, onde denunciou o caso. O técnico em enfermagem, após repercussão do caso, teria revelado aos familiares que aplicou a vacina tetra viral. “O lote que ele colocou não confere. Ele aplicou a tríplice viral, que é pra Rubéola, caxumba e sarampo e pingou as gotinhas da VOP na boca dela”, opinou.
Após o desabafo nas redes sociais, várias pessoas se manifestaram com revolta pelo acontecido. “Isso está completamente errado. Tem que ter sim enfermeiro de plantão para poder substituir o que está de férias.
Procure os direitos de vocês (da família, do bebê), não deixe que passe imune e Deus ajude que nada aconteça com Emanuelly”, disse Leidiane Silveira, na postagem. “Não deixe isso passar em branco! Pagamos tantos impostos e, na hora de aplicar uma vacina, que é de direito, ainda é aplicada errada?
Ele é louco?”, questionou Luiza Silva na publicação.
A reportagem está fazendo contato com a assessoria de comunicação da prefeitura de Oliveira desde a tarde de quinta-feira (11), quando fomos procurados pela família.
Foram enviadas cinco perguntas para que o município manifestasse sobre o ocorrido e um dos responsáveis pela comunicação disse que estava junto de enfermeiras preparando as respostas para os questionamentos.
Acontece que até o fechamento desta reportagem, na manhã desta terça-feira (16), não obtivemos retorno da prefeitura de Oliveira sobre o caso em questão.
A reportagem do jornal ANotícia informou para o Divinews que está aguardando um posicionamento das autoridades
dificil demais