Segundo o policial medico, o legista João Paulo Nunes, os trabalho dos exame cadavérico de Iris Martins, que morreu em consequência de procedimento estético criminoso na Clinica da Biomédica Lorena Martins, começaram ainda no mesmo dia, ou seja no dia 8 de maio. Foram identificados 12 perfurações e feridas que estavam associados a equimose, ou seja, sangramento no tecido subcutâneo, que pode-se entender como hemorragias – O legista não tem dúvida de que foi feito um procedimento de lipoaspiração, do qual ela como biomédica e não médica não tinha e não tem autorização para realizá-lo.
O médico disse ainda que, se não fosse o atendimento do SAMU e do Complexo de Saúde São João de Deus, nos primeiros socorros, Iris Martins, não teria tido sequer a sobrevida de 10 horas, ela teria morrido no próprio consultório.
“Ao chegarmos a conclusão de que houve uma lipoaspiração, o Hospital São João de Deus, já havia dado tal laudo a partir de um exame de tomografia que demostrava hemorragias internas. Foram gastos duas bolsas de sangue.”, explicou o legista.
Nos exames toxicológico da Iris Martins foram encontrados uma quantidade acima do normal do medicamento lidocaína que é um anestésico somente local, que usado em excesso cria séria complicações, como convulsão, parada cadiorrespiratória e assistolia. A conclusão é que foram ministrados uma grande quantidade de anestésico inadequado e ocorreu uma intoxicação.
A Medicina Legal demonstrando o seu papel decisivo para esclarecer a verdadeira causa e as circunstâncias da morte. Parabéns a todos os colegas envolvidos! Que Deus conforte a família e amigos… E proteja a todos nós… 😔🙌🏻
Forte abraço a todos!