Rafael Monteiro confessa à Policia Civil (PCMG) que assassinou Sheilla Almeida ainda na noite do dia 9/9

Publicado por: Redação

Em entrevista coletiva realizada no final da tarde desta quarta-feira (04), a Policia Civil sob o comando do Delegado chefe do 7 Departamento, Flávio Tadeu Destro, e com as presenças de outros delegados, o Regional de  Divinópolis, Cleovaldo Marcos Pereira,  Wesley Castro e Marco Antônio Noronha, além da perita Paula Lamounier e da médica Legista, Andressa Zanuncio, confirmou que Rafael Monteiro confessou ter matado Sheilla Angelis ainda na noite do dia 9 de setembro, na mesma data que a  namorada dela Samyra Soares deu por sua falta e logo acionou vários motoristas de aplicativos, que se mobilizaram e não demorou para acharem os os celulares que acusou utilização de cartão de crédito, em compra realizada no Rio de Janeiro onde ele foi encontrado e peso, junto com a namorada, Letícia de Oliveira (Veja dinâmica do crime)

As investigações da Polícia Civil apontam que a motorista de aplicativo Sheila Angelis de Almeida, de 36 anos, foi brutalmente assassinada por Rafael Monteiro, de 22 anos, ainda na noite do desaparecimento dela, no sábado, 9 de setembro. O rapaz, que segue preso no Rio de Janeiro, confessou o crime e disse ter sido contratado para assassinar a vítima.

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A Polícia Civil cruzou dados dos aplicativos de transporte usados por Sheila e analisou várias imagens de câmeras de segurança e descobriu que na tarde do dia 9 de setembro, horas antes da vítima desaparecer, Rafael fez uma corrida com ela. A suspeita é que ele estivesse analisando a forma como a motorista trabalhava. À noite, ele usou o celular de um adolescente, na Praça do Santuário e entrou em contato com Sheila, que o buscou no local para uma nova corrida.

Ao chegar a uma área de mata do bairro Elizabeth Nogueira, Rafael disse ter rendido Sheila. Ela reagiu e foi agredida de várias formas, inclusive com o uso de telhas que estavam na rua. Com a vítima desacordada, mas ainda viva, Rafael então pegou uma corda e conseguiu coloca-la no porta malas do veículo, onde desferiu várias facadas nela, que morreu.

Rafael então foi com o carro até o bairro São Luiz, próximo ao Hospital São João de Deus, onde encontrou com a namorada Letícia Oliveira, de 24 anos. A polícia acredita que até então a jovem não sabia do crime. Os dois já estavam planejando a mudança para o Rio de Janeiro, onde Rafael estava morando.

Enquanto seguiam viagem, Rafael parou em uma estrada de terra, na zona rural de Marilândia, distrito de Itapecerica, e abriu o porta malas para se desfazer do corpo. Foi quando Letícia soube o que havia acontecido.

Em depoimento à polícia, ela disse que pediu que o namorado se entregasse, mas que passou a ser ameaçada por ele e, com medo, o ajudou a esconder o corpo de Sheila.

Rafael e Letícia chegaram ao Rio de Janeiro na manhã seguinte ao crime. Já na cidade, Rafael chegou a tentar comprar cervejas usando o cartão de crédito de Sheila. Desde então, ele trabalhava em uma loja de açaí e Letícia era funcionária em um shopping no bairro Botafogo, onde os dois acabaram presos no último fim de semana.

O corpo encontrado em Marilândia ainda está no IML, em Belo Horizonte. Devido ao avançado estado de decomposição, a polícia afirma estar enfrentando dificuldades para confirmar a identidade da vítima.

Nos próximos dias vão ser feitas análises da arcada dentária para tentar confirmar se o corpo é o de Sheila. “Mas para a Polícia praticamente não restam dúvida de que é ela. O tênis que estava ao lado do corpo foi reconhecido pela família da Sheila. E a gente também conseguiu identificar um tipo de contenção dentária na arcada dentária do corpo, que é compatível ao que Sheila utilizava”, explicou o delegado Weslley Amaral durante a coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira em Divinópolis.

A Polícia ainda não sabe se Rafael escolheu a vítima de forma aleatória, ou se já estava monitorando ela. As investigações apontam que no dia do crime Sheila estava com R$ 3 mil, que foram levados pelo casal. O caso é tratado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

Rafael e Letícia seguem presos no Rio de Janeiro. A justiça de Minas Gerais já enviou o pedido de transferência dos dois, que devem ser trazidos para Divinópolis ainda esta semana.

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