Audiência Pública: Prefeito de Divinópolis quer barrar gratuidade no transporte público para estudantes

Publicado por: Redação

É preocupante o modus operandi e truculento que o clã Azevedo adota em Divinópolis, como por exemplo, em mais uma atuação de bastidores, a tropa de choque do Prefeito tentou de todas as formas boicotar a Audiência Pública que aconteceu ontem, Segunda-feira (02) na Câmara de Divinópolis e que tinha como objetivo discutir o Passe Livre para estudantes. A tropa conseguiu o número do telefone do motorista da Van que sairia da UEMG para participar da audiência, ligaram e o dispensaram para esvaziar a reunião, o que de fato conseguiu. Porém, a ação piorou para a “imagem” do prefeito. O que até então era apenas a defesa de uma reivindicação dos estudantes, o componente político partidário foi acrescido na discussão, com com várias palavras de ordem entre elas: “OH SEU PREFEITO PRESTA ATENÇÃO TEM DINHEIRO PARA ASFALTO MENOS PARA A EDUCAÇÃO”.

Durante a reunião, o vereador Rodyson do Zé Milton exibiu dados de outras cidades em relação ao passe livre para estudantes. Em Belo Horizonte, Montes Claros,  Patos de Minas , Uberaba e Juiz de Fora já oferecem 50% de desconto para estudantes.

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Enquanto, Contagem, Betim e Varginha, também 50 por cento, mas só para a rede pública. Governador Valadares tem 30% de desconto.

Com palavras de ordem, o movimento estudantil, mandou recado para o prefeito Gleidson (Novo) eles cantavam “a nossa luta unificou, é estudante, professor, trabalhador” e “oh seu prefeito, presta atenção, tem dinheiro pra empresário, mas não tem pra educação”, referindo ao subsídio de milhões enviado para o Consórcio TransOeste.

A professora da rede estadual Kell Silva, alertou que existem quase 20 mil famílias em situação econômica de vulnerabilidade social em Divinópolis e muitas delas não tem condições de manter o transporte de seus filhos, por isso, reforçou o pedido dos alunos pela gratuidade no transporte dos estudante. “Quantas gratuidades poderiam ser pagas com o dinheiro gasto com os playball de quase 10 mil cada um?”, indagou a educadora.

 

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comentários

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  1. Taislana Torres disse:

    Isso é uma vergonha. Sou uma aluna do CEFET-MG, e moro no bairro Frei Galvão, por isso pego dois ônibus para ir, e dois para voltar, no final do dia são 4 passagens gastas, e no final do mês tenho que ficar faltando de aula pois não há dinheiro para transporte. Muito triste eu ter uma preocupação e privação de estudo como essa!

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