Líderes religiosos, entre os quais alguns mais alinhados à esquerda, se reuniram na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (2) para afirmar que são a favor da aprovação do PL das Fake News, posição contrária ao que a bancada evangélica vem defendendo nos últimos dias – A votação do projeto, prevista para esta terça-feira (2), pode ser adiada diante das chances de o texto ser rejeitado pelo plenário – Pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), para um encontro a sós no Palácio da Alvorada. Lira permaneceu no local por cerca de 45 minutos.
Integrante da base de apoio a Lula, o deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) afirmou que o projeto zela pela liberdade religiosa, está maduro para votação e não apresenta margem ou interpretação cabível para censura. “Quem está dizendo isso ou está desinformado ou agindo de má intenção”, disse.
O pastor Ricardo Gondim, da Igreja Betesda, afirmou que as plataformas digitais “não podem pautar um país inteiro” e disse que apoia o PL da Fake News.
O Brasil é um país soberano. Nós precisamos dizer que as plataformas digitais não serão um campo selvagem, não serão um campo que ninguém sabe o que está acontecendo”, disse.
Para Felipe dos Anjos, pastos ligado à tradição Batista, “há religiosos que querem deslegitimar o PL 2630 para continuar usando o discurso religioso, a crença e a fé para produzir violência neste país”.
“Estamos aqui para dizer: não em nosso nome, não em nome do evangelho”, afirmou.
Além de Gondim e Anjos, estavam presentes na Câmara e falaram com imprensa Sérgio Dusilek (Igreja Batista Marapendi), Bispa Marisa (Bispa Emérita da Igreja Metodista), Frei Lorrane (Ordem Franciscana dos Frades Menores) e Pastora Camila Oliver (Igreja Batista Nazareth, Aliança de Batistas do Brasil).
Na semana passada, o projeto começou a enfrentar resistência crescente entre a bancada evangélica. No sábado (29), o presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso (FPE), deputado federal Eli Borges (PL-TO), afirmou que o grupo fará orientação contrária à aprovação do PL.
Ele disse, em nota divulgada, que a FPE enxergou com preocupação o relatório de Orlando Silva (PC do B-SP), ainda que ele tenha incluindo sugestões da bancada, mas afirmou que “o texto mantém em suas regras diversos dispositivos que penalizam a pluralidade de ideias e sobretudo os valores cristãos”.
No mesmo dia, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, disse que o partido também votará contra o projeto e que, mesmo com as sugestões acatadas, “o texto continua ruim”.
“O Republicanos votará não, não porque acredita que precisa ter uma regulamentação, tem que ter, sim, uma regulamentação sobre o assunto. Mas não esta que está sendo proposta no momento”, afirmou Pereira.
A decisão é importante porque, na aprovação do regime de urgência por 238 a 192, a sigla foi fundamental, com 29 votos em favor da tramitação mais rápida.
FONTE: Folha
igreja de Sodoma Gomorra Leiam Mateus 25 Hoje e igreja reflete luxo , grandeza mas não tem fé Parem de esconder está carniça em nome de religião O poder e a lavagem cerebral destoe humanidade Igreja , medicina e política Tem querem serem fora da política