O jovem e problemático Charlie Cavendish é encontrado morto em seu quarto no internato St. Stephen, localizado numa cidadezinha no interior da Inglaterra. Aparentemente, o garoto, que sofria de epilepsia e tomava remédios controlados, confundiu os comprimidos e consumiu aspirina, medicamento do qual tem alergia fatal. Charlie vinha de uma família tradicional e rica e seu pai não se convenceu de que a morte do herdeiro se tratava apenas de um acidente infeliz e decidiu investigar. A inspetora Jazmine Hunter, Jazz, que tinha abandonado a carreira recentemente, aceita assumir o caso, como um favor para o antigo chefe.
Já nas primeiras pistas, um suspeito começa a despontar entre os demais. Mas Jazz não está convencida de que será tão fácil desvendar esse mistério. À medida que mais pessoas são interrogadas, novas mortes acontecem, segredos são desvendados e o passado da escola St. Stephens ressurge. Episódios de 20 anos atrás envolvendo funcionários e ex-alunos, parecem estar ligados aos acontecimentos do presente.
A opinião pública e a imprensa, assim como os superiores de Jazz, fazem pressão para a resolução rápida – e óbvia – do crime, mas a inspetora acredita nos seus instintos e continua vasculhando o passado acreditando estar lá as respostas que procura.
A escrita de Riley é envolvente. A autora traz tramas paralelas que são perfeitamente bem costuradas formando uma narrativa rica, com personagens complexos e bem construídos. A história apresenta diversos mistérios entrelaçados e a autora conduz a trama de forma tão brilhante, que a revelação do assassino torna-se menos importante. Rylei consegue achar o tempo certo para entregar cada resposta, sem deixar nenhuma ponta solta.
Uma pena que “Morte no Internato” não terá uma continuação. Uma obra que precisa estar na estante dos amantes de um bom romance policial. Com certeza estará entre os meus preferidos do ano.
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