“Senado é coisa séria. Não é lugar para quem só saber gravar videozinho para a internet para tentar ganhar curtida”, diz Bruno Miranda, candidato do PDT

Publicado por: Redação

 

Bruno Miranda, candidato do PDT ao Senado Federal, participou hoje de uma entrevista ao Divinews. Durante sua fala, ele chamou atenção para a complexidade do trabalho de um Senador da República, para a responsabilidade de quem ocupa essa posição e, principalmente, para a necessidade de preparo de quem deseja chegar ao cargo. E foi enfático em dizer que não é gravando videozinho para a internet que os problemas do Brasil serão resolvidos.

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Na live do Divinews Bruno Miranda contou que tem raízes aqui na região Centro-Oeste do estado, apesar de ter nascido em Belo Horizonte. A família dele é de Abaeté e, por isso, Bruno Miranda disse conhecer bem Divinópolis e a região. Ele lembrou ter 20 anos de vida pública, incluindo três mandatos como vereador de BH e passagens por importantes secretariais municipais da prefeitura de Belo Horizonte, incluindo a Secretaria de Esporte e a de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego. Preparo que dá a ele a convicção de estar preparado para chegar ao Senado Federal. “Depois que você adquire mais conhecimento na administração pública, você passa a enxergar melhor os problemas e entender como buscar solução. É impossível pensar que um cara que começou na política hoje vai ser um bom senador”, pontuou o candidato do PDT.

Minas precisa de um Senador do tamanho de suas necessidades

Um dos pontos principais da entrevista de Bruno Miranda foi a fala dele sobre a complexidade do trabalho de um Senador. É o cargo político com mais tempo de mandato, já que os senadores eleitos ficam durante 8 anos no poder, ao contrário dos outros cargos, com mandato de 4 anos. Além do tempo maior, essa instância tem a responsabilidade e o poder de interferir em assuntos importantes para o Brasil, exigindo, assim, muito preparo, conhecimento e responsabilidade dos que ali estão.

De acordo com a Constituição Federal, o Senado é Câmara Alta do Poder Legislativo e tem o status de “Casa Revisora”. Isso porque cabe ao Senado rever os projetos de lei aprovados por outras casas, como a Câmara dos Deputados. Os senadores têm o poder de fazer mudanças no texto e, com isso, o projeto retorna para a outra instância para examinar as modificações. Só após a avaliação do Senado, sem modificações, é que o projeto é enviado para sanção ou promulgação presidencial.

Entre as várias funções importantes de um senador está a possibilidade de estar na linha sucessória para assumir a presidência da república. No caso de ausência do chefe máximo do poder, o primeiro na linha de sucessão é o vice. Em seguida aparece o presidente da Câmara dos Deputados. O terceiro na linha de sucessão é o presidente do Senado. Só pra se ter uma ideia, desde maio deste ano, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já assumiu a presidência da república três vezes. Ou seja, se o senador eleito por Minas Gerais chegar à presidência do Senado, ao longo dos oito anos de mandato, ele poderá ter a missão de eventualmente governar o país (mesmo que por alguns dias) e terá poder para tomar decisões muito importantes. Mais uma prova de que esse cargo exige extremo preparo e responsabilidade de quem o ocupa, sendo importante pensar bem em quem votar.

Durante os 8 anos em que estiver no cargo, o senador terá outras missões muito importantes. É o Senado, por exemplo, que faz a sabatina dos postulantes ao Supremo Tribunal Federal. O “aval” dos senadores é definidor para a chegada ou não de um ministro ao STF. Um trabalho extremamente importante e que exige cautela, conhecimento e preparo técnico/legal.

O Senado também é o responsável por fiscalizar o poder executivo, inclusive as contas públicas. “A gente não pode brincar com isso não”, disse Bruno Miranda. O senador também avalia tratados e outros acordos internacionais firmados pelo Brasil, ou seja, essa instância está diretamente envolvida a um dos pontos mais importantes para a economia brasileira, que impacta a vida de milhões de pessoas. Um erro, uma avaliação errada ou despreparada de um senador, pode ter consequências catastróficas. Não é por acaso que, normalmente, os candidatos ao Senado são políticos com muitos anos de vida pública, passagens por cargos importantes e experiência suficiente para opinar e trabalhar com temas extremamente complexos.

Bruno Miranda disse, inclusive, que durante a campanha em Minas Gerais tem ouvido de muitos bolsonaristas que não estão convictos do preparo de Cleitinho Azevedo, que até então é o candidato apoiado por Jair Bolsonaro. “Muitos bolsonaristas vão votar em mim, porque enxergam que o candidato apoiado por Bolsonaro não os representa de verdade. Você vai dar um mandato de 8 anos para a pessoa. Você tem que ter certeza que essa pessoa te representa, que ela está preparada para assumir atribuições complexas que o Senado impõe. Não são atribuições simples, não adianta gravar videozinho para tentar ganhar like na internet. O problema do Brasil é complexo e a gente precisa de pessoas sérias”, continuou dizendo Bruno Miranda.

“Para os amigos tudo, para os inimigos, a força da lei”

Durante a entrevista, Bruno Miranda ainda fez outras críticas ao candidato Cleitinho. Ele disse que está acompanhando, com tristeza, a situação envolvendo desvio de dinheiro e superfaturamento em compras da Secretaria de Educação da Prefeitura de Divinópolis. Bruno Miranda falou ao Divinews que estranhou ao saber que Gleidson Azevedo, eleito com o discurso de moralidade, em tão pouco tempo se viu manchado por algo tão grave. Ele ainda lembrou que, dois anos atrás, na época da eleição para a prefeitura, Cleitinho deu o aval a Gleidson e disse que fiscalizaria o irmão, mas agora, segue constantemente ignorando as provas, mentindo sobre a investigação e não dando a real atenção ao caso, além de não cumprir a promessa de fiscalizar o próprio irmão.

Sobre a postura de Cleitinho, que adora gravar vídeos denunciando supostos problemas pelo estado, mas finge não saber do que aconteceu na secretaria de educação em Divinópolis, Bruno complementou: “A gente fica triste. Será que no discurso vale tudo, a fiscalização para o outro vale tudo, mas dentro de casa a gente passa pano? Para os amigos tudo, para os inimigos a força da lei”, disse Miranda a respeito da posição de Cleitinho.

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comentários

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  1. antonio disse:

    comentário censurado.

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