Prefeitura de Divinópolis por motivos ainda não desvendados na CPI da Educação foi a “Galinha dos ovos de ouro” para empresas que, em conluio aviltaram os cofres públicos do município

O jornalista Evandro Araújo, especializado também no jornalismo investigativo, em sua participação no Bom Dia Divinópolis, do Sistema MPA, empresa que trabalha, e posteriormente confirmou ao Divinews, que as empresas que venderam para a prefeitura brinquedos e materiais para serem usados na Secretaria de Educação por meio de adesões fraudulentas de atas de registros de preços, na verdade trata-se de um verdadeiro cartel, onde proprietários de determinadas empresas compõe o quadro societário de outras, em uma ação de licitação entre amigos, incluindo até mesmo a mãe de um deles que é sócia em uma das empresas junto com o filho. 

Evandro explicou que, como anteriormente também o Divinews já falou sobre o assunto, que a Prefeitura aderiu uma ata da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), em consequência de algumas cidades ao norte de Minas, estar próximo de sua área de atuação, com isso foi aderido o Consorcio Intermunicipal dos Municípios Mineiros, daquela região, que a sede fica em Montes Claros.

“Cada licitação foi vencida por uma empresa diferente, DFG, EDUTEC e CONSORCIO HC”, explicou Evandro, e levantou a seguinte suspeita|: “Mas é aí que existe um detalhe que chama atenção. Ao pesquisar as certidões de tais empresas descobri que as três empresas pertencem ao mesmo dono. São empresas diferentes, mas com os mesmos donos – A EDUTEC por exemplo é vencedora da licitação da SUDENE, a qual a Prefeitura aderiu. Também é uma empresa formada por outras empresas, com os mesmos donos, que aparecem os sócios Anderson Teixeira, da ATC, e Diogenes Nogueira Vignoli, da empresa Havaí 2010. Já o Consórcio HC que vendeu cerca de R$ 10,8 milhões para a Prefeitura, é uma empresa formada pelo consórcio de outras empresas, ela, a HC são sócio Anderson Teixeira, da ATC, mais Diogenes Nogueira Vignoli, da Havaí 2010, e agora entra André Stoick, da Polipox. Já a DFG, que também é um consórcio de empresas que venceu uma das licitações da SUDENE. Ela é formada por um consórcio de empresas, dentro de um outro consórcio, entre elas estão a Havaí 2010, de Diogenes Nogueira Vignoli e a ATC, de Anderson Teixeira”

Evandro pede atenção em tais nomes por que a partir de então, eles vão se repetir muitas vezes. “Juntos Anderson Teixeira e Diogenes Nogueira Vignoli usaram empresas diferentes em um esquema de consórcio de empresas, dentro de outros consórcios, e venderam quase R$ 12 milhões de reais em móveis para a Prefeitura de Divinópolis, com suspeitas de preços superfaturados.