Após atuação sofrível do procurador-geral da Prefeitura de Divinópolis em reunião da CPI, executivo envia documentos requisitados

Publicado por: Redação

Na primeira reunião que ocorreu nesta última quarta-feira (18) no plenarinho da Câmara Municipal, com o  procurador-geral, Leandro Mendes totalmente perdido, sem sequer saber que seria necessário apresentar advogados para os envolvidos na Comissão Parlamentar de Inquérito, que não fosse ele próprio, para apurar as “suspeitas” de superfaturamento em compras para a Secretaria de Educação. Foi necessário que os membros integrantes da Comissão, assessorados pela procuradora-geral da Camara, indicassem “à laço” provisoriamente advogados dativos, da própria Casa Legislativa. Somado ao fato de que ele, o procurador não tinha conhecimento algum sobre o não envio de documentos solicitados pela CPI – O fato é que Leandro o representante máximo jurídico do Executivo,  ao invés de se ater técnica e juridicamente na defesa dos envolvidos, “perdeu tempo” em atacar a vereador Lohanna França pelo seu pronunciamento na tribuna, usando de sua imunidade parlamentar. Foi rebatido e “colocou o saco na viola”, ficou em silêncio e ao término da reunião, e se recusou a dar entrevista.

Outro fato inusitado foi quando o vereador autor da denúncia, Ademir Silva questionou ao procurador se o município já havia pago o percentual de 1% de comissão que consta no contrato para as empresas/consórcio fornecedoras dos produtos. O procurador esboçou um “sorriso amarelo” de quem estava no “mundo da lua”, ou efetivamente não tinha conhecimento de tal cláusula. O que ensejou que o vereador Ademir o questionasse sobre o motivo do sorriso.

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Somente após a reunião, no mesmo dia, ou seja ontem (19/5), que em oficio a Secretaria de Governo que tem em seu comando uma das investigadas, a secretária e vice-prefeita encaminhou os documentos solicitados contendo os processos licitatórios as adesões às atas de registros de preços 202/2021, 203/2021, 222/2021, 225/2021, 227/2021 e 228/2021, ou seja, as sete atas que foram aderidas, e que o denunciante, o vereador Ademir Silva, já havia contabilizado esse total. Foram enviados também as ordens de fornecimentos, notas de emprenhos, notas fiscais e os comprovantes de pagamentos dos itens comprados, que estão com suspeitas de superfaturamento.

Em um oficio permeado por presunção de inocência, é informado que o prazo de 15 dias para o envio dos documentos venceria na próxima quarta-feira (25), mas que eles se anteciparam em nome da transparência e lisura.

 

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comentários

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  1. Alessandro Ribeiro disse:

    Tenho certeza que o dia do pagamento dele , através de impostos pagos por todos nós, ele sabe …

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