O que parecia ser um perfeito fim de semana na praia na companhia do namorado, da família e amigos próximos, se torna um verdadeiro filme de terror para Grace Sebold. Ela é acusada de empurrar seu namorado, Julian Crist de um precipício e mata-lo. As provas são irrefutáveis. Estudante de medicina, o destino de Grace que parecia perfeito, se esfacelou. A garota americana é presa em Ilha de Santa Lúcia, no Caribe, onde permanece por 10 anos, alegando inocência.
Enquanto isso, Sidney Ryan, uma jornalista e produtora de documentários sobre crimes reais com falhas judiciais que é sucesso na TV, recebe várias cartas de Grace pedindo sua ajuda para provar sua inocência. A jovem repórter começa uma investigação e encontra falhas no julgamento, que acredita ter sido tendencioso. O que a repórter não imagina é que, ao reabrir o caso, sua própria vida pode estar em risco.
“A garota de Sugar Beach”, é um documentário em tempo real, ou seja, vai ao ar à medida que novas pistas são descobertas. A série alcança uma estrondosa audiência e a opinião pública começa a pressionar a reabertura do caso. Com o surgimento de novas provas e quando tudo caminhava para a absolvição de Grace, uma nova carta, afirmando que a repórter está sendo enganada pela assassina condenada, apresenta uma reviravolta na trama e o mistério parece não ter fim.
A partir daí, o leitor se vê em um universo onde nem tudo parece ser o que é. Romances passados, amizades questionáveis, relações familiares problemáticas, tudo pode ser a pista que faltava para desvendar o crime.
Do mesmo autor de A garota do Lago (tem resenha dele aqui) e outros 2 thrillers, o nome de Charlie Donlea tem se destacado entre os amantes de livros de suspense. Sua escrita é fluida, de leitura ágil e narrativa atraente. Com certeza, “Não confie em ninguém” vai estra no pódio de melhores do ano.
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