Sindicatos dos servidores municipais de Divinópolis convocam assembleias para deliberação da negativa de recomposição salarial de 2021 e parcelamento do reajuste de 2022, proposta pelo prefeito Gleidson Azevedo

Publicado por: Redação

As diretorias do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram) e do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Municipal do Município de Divinópolis (Sintemmd), e as comissões de negociação salarial se reuniram na manhã de hoje, 25, com o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (PSC) e com a vice-prefeita e secretária municipal de governo, Janete Aparecida (PSC) para iniciar as negociações da campanha salarial 2022 – Como a proposta do Executivo foi negar a recomposição salarial de 2021 e ter ainda ter proposto o reajuste deste ano, 2022, os dois sindicatos, SINTRAM e SINTEMMD convocaram assembleia para o dia 31, ocasião em que a proposta será discutida com os servidores.

Estiveram presente ainda na reunião o secretário de fazenda, Gabriel Vivas, do secretário de administração, Thiago Nunes, do assessor especial, Fernando Henrique Oliveira, a secretária de educação, Andreia Dimas, o assessor de articulação política, Felipe Soalheiro, e  o superintendente do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Divinópolis (Diviprev), Aguinaldo Henrique Lage, mais o presidente da Câmara, Eduardo Print Júnior (PSDB)

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Luciana Santos, presidente do Sintram leu as propostas enviadas pelos sindicatos ao Executivo, por meio de um ofício, no dia 27 de dezembro. Logo em seguida, o Município apresentou sua contraproposta, que prevê: recomposição salarial de 9,63%, sendo 5% na folha de pagamento de fevereiro, e 4,63% na folha de junho; reajuste de 11% no ticket alimentação, passando o valor de R$ 9 para R$ 10, e R$ 1 a cada ano; progressão horizontal (triênio) seja feito semestralmente, sendo em janeiro e junho.

De acordo com a vice-prefeita, o Executivo montou uma comissão para avaliar as reivindicações do funcionalismo público municipal. Segundo Janete, a comissão foi composta por ela, pelos secretários municipais de administração, fazenda, educação, pelo assessor especial, e pelo assessor de articulação política. Durante a reunião, as lideranças sindicais protestaram sobre o parcelamento da recomposição salarial, e reforçaram que os servidores municipais acumulam perdas desde 2020. A presidente do Sintram solicitou então, aos representantes da Prefeitura que o reajuste seja pago de forma integral na folha de fevereiro.

Negociações

A vice-prefeita e o secretário municipal de fazenda justificaram o parcelamento da recomposição salarial deste ano, com a medida do Governo do Estado, que passou para março o início do pagamento do IPVA, além das ações feitas pelo Município, que mudou para abril o prazo para início do pagamento do IPTU, e a situação de emergência declarada devido as chuvas que atingiram a cidade no início deste mês. Segundo Janete, o Município estudou maneiras de conceder o reajuste salarial sem causa impacto no caixa da Prefeitura. As alegações da administração foram contestadas pelas lideranças sindicais, e após uma longa discussão, a vice-prefeita pediu que a contraproposta fosse apresentada aos servidores municipais.

Diante o impasse, a diretoria do Sintram pediu celeridade à gestão quanto ao agendamento das próximas reuniões de negociações. Ao Sindicato, a vice-prefeita se limitou a dizer que o Município aguarda a proposta que será feita pelos servidores municipais na próxima Assembleia Geral, que será realizada no dia 31 de janeiro.

O vice-presidente do Sintram, Wellington Silva ressaltou que os sindicatos já convocaram a próxima Assembleia Geral, para a próxima segunda-feira, 31, para que os servidores municipais decidam se aceitam ou não a proposta apresentada pela atual gestão.

Reajuste 2021

Na pauta apresentada pelos sindicatos, os servidores reivindicavam reajuste de 15,5%, sendo 5,3%, referente ao ano de 2021, retroativo a data base acrescido o índice de correção do IPCA do Ipead acumulado em 2022, que ficou em 9,63%, porém o pedido foi feito com arredondamento do índice para 15,5%. Logo no início da reunião, a vice-prefeita explicou que o percentual de 5,3% não estava incluído na contraproposta, visto que a reivindicação está Sub judice, e o Executivo aguarda a decisão da justiça para conceder ou não o reajuste referente a 2021 aos servidores municipais.

Ao Sintram, o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo disse que o Município irá tentar achar recurso para pagar o funcionalismo público, caso a Justiça determine o pagamento dos 5,3%, reivindicado pela categoria.

O prefeito disse ainda que Se a Justiça acatar que tem que ser dado os 5%, a gente vai trabalhar poder pagar, mas hoje a situação financeira do Município a gente não consegue nem dar os 9% de uma vez, então é trabalhar, economizar mais do que a gente está economizando para poder fazer isso pelo servidor.

 

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comentários

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  1. angela disse:

    o sindicato vai aceitar a proposta do prefeito, porque não tem o respaldo da categoria para fazer uma greve geral e pressionar o chefe do executivo

  2. Carlos Roberto Alves disse:

    Não sou nem nunca fui funcionário público. Mas se tem direito, tem que pagar. No meu sentimento, quem sabe que deve mas só paga com ordem judicial, É CALOTEIRO.

  3. Anônimo disse:

    Pela foto da dita reuniao, vemos claramente as chefias com seus computadores imprimindo a secura para com os concursados, e infelizmente a fábrica de votos esta aberta, portanto servidores apertem os cintos

  4. anonimo disse:

    Vamos pra guerra servidorez mesmo que percamos mas esse prefeito vai penar

  5. Servidor indignado disse:

    Servidor público é engraçado. Vive reclamando do sindicato e cobrando ações. Mas quando ele é chamado para participar e decidir, se acovarda e não aparece para decidir seu futuro!

    1. Anônimo disse:

      Temos que aceitar o valor total. Este negócio de pagar só em junho não podemos aceitar…

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