Vereadores de Belo Horizonte questionam em CPI, o não aproveitamento da “xepa de vacinas” contra covid-19

Publicado por: Redação

Dias atrás, vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte abriram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), e em seguida enviaram ao prefeito Alexandre Kalil (PSD) um pedido de informações sobre as perdas técnicas de vacinas em Belo Horizonte. Essa solicitação foi aprovada nesta quinta-feira (29), após reunião da comissão dos edis que apuram a gestão da prefeitura da capital mineira no combate a Covid-19.

O presidente dessa CPI e autor do requerimento a PBH, Juliano Lopes (Agir), fez alguns questionamentos ao prefeito. As três perguntas principais as quais o vereador questionou são sobre a não adoção pela prefeitura de Belo Horizonte a ‘xepa da vacina’, ou de outro mecanismo para minimizar a perda de vacinas. Esse procedimento é uma alternativa que tem sido implantada em outras cidades e capitais brasileiras.

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O que é “Xepa da Vacina”?

Nada mais é do que o aproveitamento de doses remanescentes em pessoas com faixa etária ainda não alcançada pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). Isso porque, cada frasco contém cerca de 5 ml e na aplicação, das vacinas, cada seringa usa uma dose de 0,5. Em outras palavras, uma ampola dá para vacinar cerca de 10 pessoas e neste processo tem havido perdas técnicas, que são previstas na imunização, no entanto, são descartadas.

A motivação do requerimento

Segundo informações do Jornal O Tempo, o pedido teria partido por meio de reportagem publicada no Jornal O Globo, na quarta-feira retrasada (21). A matéria informava que Belo Horizonte tem o maior índice de perda técnica dos imunizantes.

Ainda conforme a publicação, BH tem o maior índice detectado entre todas as capitais brasileiras com 6,6% de perda de doses da vacina da Covid-19, ao passo que a média da margem estadual é de 0,07%.

Perdas e atraso podem comprometer imunização e flexibilizações

Na quarta-feira (28), a Comissão de Saúde e Saneamento da CMBH também aprovou requerimento pedindo informações sobre a perda de doses em BH. No requerimento, o vereador Pedro Patrus (PT) argumenta que “quanto mais tempo demorarmos para vacinar, maior o risco de o coronavírus continuar a circular, infectar e matar as pessoas”.

Os vereadores querem saber quais atitudes a prefeitura de BH tem adotado para diminuir o desperdício; qual o impacto da perda desses imunizantes na campanha de imunização da população e qual a média de doses aplicadas por dia em Belo Horizonte. O requerimento também questiona se o excesso de estoque para segunda dose provocou essa perda; qual o critério adotado para assegurar aplicação da segunda dose e se existe diferença/relação nos tipos de vacina e seu desperdício.

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