Greve dos transportadores de combustíveis já provoca filas nos postos de Divinópolis (vídeo)

Publicado por: Redação

Motoristas relatam altos preços e escassez de gasolina, álcool e diesel; Minaspetro afirma que “não é momento para uma greve”

O anúncio da greve dos transportadores de combustíveis nesta sexta-feira (26) provocou histeria nos postos de combustíveis de Minas Gerais. Em Divinópolis, motoristas correram para realizar o abastecimento e estocagem de combustíveis, provocando aglomeração em diversos postos da cidade.

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O movimento, que tenta realizar o mesmo feito da Greve dos Caminhoneiros em 2018, pede a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o preço do óleo diesel de 15% para 12%. A greve está sendo organizada pelo Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (SindTanque).

De acordo com a assessoria de imprensa do SindTaque, os pedidos para a redução da alíquota do ICMS sobre o diesel não foram iniciados agora, mas em 2011. Naquele ano, o índice cobrado do imposto subiu de 12% para os atuais 15%. Há uma negociação em andamento com o Governo de Minas.

A equipe do Divinews esteve nos postos do Bom Pastor ao Catalão e, mesmo com a gasolina acima dos R$ 5, filas enormes estampavam a preocupação de motoristas e motociclistas de ficarem sem combustível. M.A., de 26 anos, e M.C, de 31 anos, estavam nas filas de postos, e relataram que tiveram problemas para encontrar onde abastecer no município.

Nas redes sociais, consumidores começaram a expor postos que tiravam vantagens do momento com valores acima da tabela de dias anteriores. A população também teme a falta de mantimentos de demais produtos, uma vez que a manifestação dos profissionais de transporte rodoviário acontece ao mesmo tempo.

Posto em Divinópolis sem combustível

Posto em Divinópolis sem combustível

“Não é momento para uma greve”, diz Minaspetro

 De acordo com nota divulgada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), na manhã desta sexta-feira (26), se a greve permanecer pelas próximas horas, pode haver falta de produtos em grande parte dos postos do estado. No texto, a categoria ainda informou que mais de 300 caminhões-tanque estão parados.

A categoria ainda informou que, apesar de ser solidária às demandas do Sindtaque, entende que “não é o momento para uma greve, principalmente pelo contexto geral da pandemia de Covid-19 e as dificuldades que a população e todo o setor produtivo enfrentam”.

Segundo o Minaspetro, vários estabelecimentos estão sentindo os efeitos da greve, “com dificuldades para fazer pedidos juntos às distribuidoras de combustíveis e abastecer os caminhões próprios nas bases, em virtude do bloqueio da entrada e saída de veículos pelos grevistas”. O órgão destacou que não é possível precisar quando haverá falta de combustíveis nas bombas, considerando que não realiza pesquisa junto aos revendedores, bem como pelo fato de os estoques dos postos variarem conforme sua capacidade de armazenamento.

Nesta quinta, o Governo de Minas não teria atendido aos pedidos do Minaspetro para congelamento do preço usado como referência para cobrar o ICMS no estado. Desta forma, a partir do dia 1º de março, o imposto estadual cobrado sobre os combustíveis deve ser ainda mais alto. Na nota, a categoria solicita que o governador Romeu Zema (Novo), “tenha sensibilidade com a população do estado e recue na decisão de aumentar o ICMS dos combustíveis a partir de 1º de março, além de revisar imediatamente a tributação estadual sobre os combustíveis”.

           Foto: Divulgação/Sindtaque-MG)

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comentários

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  1. anonimo disse:

    Greve nao so uma pequena paralizaçao

    1. Eduardo R disse:

      Deus me livre e guarde! De ficar igual a esse povo.

  2. Anônimo disse:

    Cidade está cheia de postos que aproveitaram da situação e aumentaram ainda mais os preços.
    VERGONHA TOTAL DESSE PAÍS, Depois reclamam só dos políticos.
    Cheio de pilantras iguais….

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