Iris Moreira, presidente do PSD e também pré-candidata a prefeita de Divinópolis afirma ser veementemente contra a decisão do prefeito Galileu Machado de suspender os pagamentos das parcelas que estão atrasadas e também das dívidas oriundas de outros parcelamentos que já foram feitos. Galileu, segundo a presidente, se aproveita da legislação federal referente a pandemia que lhe dá essa prerrogativa. Contudo, essa não é a melhor saída para a resolução do problema.
Iris Moreira critica o fato por que até o momento o cálculo atuarial de 2020 não foi encaminhado para os Conselheiros. E avalia que o PL apresentado pelo Executivo será uma carga pesada demais para quem assumir a prefeitura em 2021.
Acrescenta ainda que é notório que assim como o atual gestor do município, e os que o antecedeu tiveram como prática recorrente realizar parcelamento que sangram os cofres da prefeitura, já que os juros são “absurdamente acima do mercado”.
Ressaltou que ao final quem paga a conta é o contribuinte. E lançou a seguinte sugestão para o prefeito Galileu Machado: “Que tal assumir a conta que é de sua responsabilidade, ao invés de deixar para o próximo, (a) prefeito(a) a ser eleito(a) e procurar uma composição de interesses que lhe permita honrar a dívida, além de evitar os atrasos nesses pagamentos? – Senhor prefeito, chame os sindicatos que representam os servidores públicos municipais, os conselheiros do DIVIPREV e o seu superintendente, para construir uma saída honrosa e desonerosa para os cidadãos que pagam essa conta – Entregue o cálculo atuarial de 2020, que até hoje não foi encaminhado aos Conselheiros”
E continuou: “Sugerimos que o município entregue como PAGAMENTO DA DÍVIDA, terrenos públicos ao DIVIPREV (o que é totalmente legal) para que o Instituto de previdência possa administrar o (s)terreno (s) seja construindo sua sede própria (o que diminuiria substancialmente sua despesa fixa) ou mesmo alugue ou venda, garantindo a receita necessária, seja a curto ou médio prazo, sabendo que isso não irá comprometer o pagamento dos compromissos da previdência com seus aposentados e, assim, dar fôlego aos cofres públicos para que Divinópolis possa ter o dinheiro do contribuinte retornando em benefício dele próprio com obras de infraestrutura e reformas? Uma saída digna de um gestor com responsabilidade – Essa é uma questão de gestão e boa vontade. É também uma questão de RESPEITO COM O DINHEIRO QUE É PÚBLICO!”
“E isso não causaria prejuízo a previdência, tanto quanto não utilizaria o dinheiro que seria para investimentos no desenvolvimento da cidade, com pagamentos de parcelamentos que acarretam juros – Temos que considerar a situação financeira atual e as novas dívidas contraídas com empréstimos. Se somar mais esta dívida o município irá à falência – A lei federal requer aprovação da Câmara, então os atuais vereadores devem levar em consideração a situação atual e futura da população. Não aprovando mais esta dívida, que em breve levantamento alcança margem de no mínimo 70 milhões de reais – Somando os empréstimos existentes, serão mais de 110 milhões de reais a pagar – Impossível governar a partir de 2021”