Diretor de Comunicação da Prefeitura de Divinópolis chega de Londres; traça panorama do comportamento da Europa; e com a família fica em quarentena

Publicado por: Redação

Evandro Araújo, como anteriormente o Divinews havia noticiado sobre sua viagem a Londres, retornou nesta última quinta-feira, e já em quarentena, ao Divinews contou como os países estão se comportando na Europa em consequência do coronavírus. Cada um adotando um protocolo diferente. Se certo ou errado, só o tempo vai dizer. Um dos exemplos, é a estratégia do primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson de quase que ignorar o Covid-19, com o objetivo de desaquecer a economia, e que a própria população sendo responsável por criar uma bioimunidade, e que com isso é esperado que ocorram cerca de 20 mil mortes nos países que compõe o Reino Unido ( veja seu texto )

 

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De volta a Divinópolis, a meta agora é cumprir a legislação e iniciar a quarentena. Aliás, a quarentena já é algo importante para quem chega ao Brasil porque o contágio já pode ser local e quem chega do exterior pode se contaminar aqui.

Bem, o que vi na Europa foi uma situação distinta: a França, que optou pelo fechamento, e a Inglaterra, onde o governo, inicialmente, pagou para ver. Na França, até mesmo pela proximidade com a Itália, a preocupação é muito maior. Mas com um detalhe importante, o fechamento do comércio se deu muito nos cartões postais da cidade. Quando se vai mais para periferia, não parecia haver o mesmo temor.

Já na Inglaterra, o Primeiro Ministro dizia inicialmente que adotaria uma estratégia diferente. Não pararia a economia e deixaria a coisa acontecer normalmente. Assim, a própria população seria responsável pela criação de uma bioimunidade. E nesse quadro eles esperavam cerca de 20 mil mortes. Sim, trabalhavam friamente com a possibilidade de 20 mil mortes, mas com a economia ativa.

Quando souberam que o número poderia beirar as 300 mil mortes, decidiram mudar a estratégia. Mas isso só se deu na quarta-feira desta semana, mesmo dia em que eu e minha família retornávamos ao Brasil. Até essa data, o que se viu foi uma Inglaterra funcionando normalmente, metrôs e museus lotados, comércio aberto e muita gente na rua.

As consequências disso só saberemos daqui a algumas semanas. É importante destacar também a postura mais fria do inglês, naturalmente avesso aos contatos físicos. Isso é um fator positivo para eles, que, claro, não vai evitar sozinho um surto no país, mas diminui os contatos.

Nos aeroportos de Londres e Guarulhos, gente de todo mundo. Na Inglaterra, pelo menos os orientais, se mostram mais conscientes e disciplinados. Não é raro ver algum deles de macacão usados por pessoas que trabalham com pesquisas biológicas, máscaras e óculos. Mas a maioria só mesmo de máscara.

Ao chegar, aí sim, a realidade brasileira do isolamento. Aeroporto de Confins, final da escala, vazio, estacionamento vazio e rodovia vazia. Chegamos todos bem, sem nenhum sintoma de nada. Só mesmo o cansaço. Agora é cumprir protocolos, até mesmo em pela consideração aos familiares e amigos.

Agora, de casa, assim como milhões de pessoas pelo mundo, início as atividades home office. Já com tudo ajustado com a Prefeitura no exercício de divulgar informações, missão fundamental nesse momento. Quanto ao meu programa na TV Candidés, este só depois da quarentena.

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