Por: Vitor Correia
Os catadores de recicláveis em suas atividades cotidianas necessitam revirar manualmente sacos de lixo contendo papelões, plásticos, vidros, latas de alumínio, e assim separar esses materiais para possibilitar sua comercialização. Expostos aos fortes riscos que podem afetar sua saúde e integridade física, sem contar o contato com restos alimentares que não são separados pela população na hora de fazer o descarte correto de seus resíduos. E em alguns casos, acabam desprezando a relevância da coleta seletiva.
A conscientização do cidadão seria fundamental para que fossem tomadas medidas preventivas que possam reduzir o risco de adoecimento e ferimento aos catadores, além da garantia de um trabalho seguro e regulamentado, que facilite a vida daqueles que dali retiram seu sustento.
E é nesse contexto que o catador Raimundo Nonato Xavier de Andrade, 56 anos, fez seu pedido em Tribuna Livre na Câmara Municipal de Divinópolis nesta terça-feira (11). Ele solicitou que os parlamentares pudessem apoiar a causa e principalmente a população, para que voltasse a atenção para o projeto que busca a separação adequada dos materiais descartados que podem ser reciclados. “A população mistura tudo, ela coloca lixo orgânico, material que não é reciclável dentro do que é reciclável” ressalta o divinopolitano.
Essa identificação, segundo ele, se daria por meio de simples ações, como sacolas com cores diferentes, mas que de alguma maneira pudessem destacar o tipo de objeto. O catador enfatiza a importância de seu trabalho: “Além de manter a cidade limpa, garante a manutenção das nossas famílias e da própria natureza.”
Raimundo reforça que se conseguisse o apoio da Câmara de Vereadores, poderia como exemplo, começar uma divulgação com panfletos. Estes, poderiam deixar mais claro para a sociedade a necessidade de rever práticas inadequadas ao desfazer do lixo, e dentre outras medidas que podem ser pensadas e colocadas em ação.
esse Raimundo é muito consciente e merece apoio