A população de Divinópolis hoje acordou mais aliviada. A vazão de água do Rio Itapecerica e do Rio Pará, diminuíram. No caso do Itapecerica, para se ter ideia, o nível às 16h na terça-feira (11), tinha 5m96cm de profundidade e hoje tem 4m95cm, conforme relatou um engenheiro da Companhia de Água e Saneamento (Copasa). Ou seja baixou praticamente um metro, em menos de 24 horas. Alívio para os ribeirinhos. Especialmente, os moradores do Candelária e bairros próximos. Isso porque, depois de terem sido pedidos para deixarem suas casas, após o alerta de abertura das comportas da Usina Hidrelétrica da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), em Carmo do Cajuru, na última segunda-feira (10), hoje (12) eles começaram a retornar para casa. Porém, as notícias boas dão uma pausa por aqui. Ao menos, por enquanto.
Ao longo dessa semana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ainda há previsão de chuva. O estado está classificado em alerta laranja. O último comunicado foi divulgado às 11h00 desta quarta-feira (11) e prevê chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 a 100 mm/dia, com ventos intensos (60-100 km/h). O aviso aponta ainda risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
Cenário das chuvas em Minas Gerais
Segundo pesquisa feita por volta das 12h de hoje, em MG, já são 345 cidades em situação de emergência, conforme levantamento da Defesa Civil. Ainda de acordo com os dados, o índice de gente desabrigada e desalojada é preocupante. São 3.992 pessoas desabrigadas e outras 24.610 desalojadas em toda Minas, sendo 10.854 só nas últimas 24 horas. Há confirmação de pelo menos 19 mortes em decorrência das chuvas, sem falar nas inúmeras estradas estaduais e federais com interdições parciais e totais, que cortam as trilhas mineiras.
Depois da tempestade, vem o Sol
Com a breve estabilidade do clima, algumas pessoas agradeceram nas redes sociais, pela melhora do tempo e “saída” discreta do Sol, mesmo entre nuvens. Veja abaixo registro do céu no bairro Bom Pastor, em Divinópolis.