O Sindicato de Professores da Rede Particular – Sinpro Minas entrou com denúncia na Vigilância Sanitária de Divinópolis, nesta última quinta-feira (27), contra o Colégio Roberto Carneiro que, somente após a pressão dos pais, suspendeu as aulas de duas turmas em que estudantes apresentaram quadro de contaminação por Covid. Ainda segundo o sindicato, ocorreram outros casos, como o de uma estagiária e uma aluna que frequenta aulas presenciais, que está com o pai contaminado, e a escola se furtou a dispensar toda a turma e a professora.
O Sinpro informa ainda que ontem (27/05), receberam a informação que uma professora, que estava trabalhando presencialmente, também com sintomas de Covid, foi dispensada para casa sem que os alunos soubessem o real motivo.
O Sinpro Minas afirmou ter reforçado a necessidade de suspensão de todas as aulas presenciais do Colégio Roberto Carneiro a partir ontem, quinta-feira (27), pois as docentes e estudantes se encontram nos intervalos, nos corredores e os professores/as lecionam em várias turmas, o que pode desencadear em um surto de Covid envolvendo todos/as da escola.
Valéria Morato, presidente do Sinpro Minas afirma não poder aceitar a situação, pois as professoras, estudantes e toda a comunidade escolar, estão arriscando suas vidas e as de suas famílias. A presidente diz ainda que tem recebido mensagens e ligações de professores em pânico, pois a cada dia aparecem mais suspeitos.
Finaliza dizendo que todos querem o retorno às aulas presenciais, mas além da vacinação da categoria, é preciso ter transparência por parte da escola e o rígido cumprimento dos protocolos sanitários de forma a preservar a vida de toda a comunidade escolar.
O Divinews tentou ouvir a versão da instituição de ensino, porém, não conseguiu. Estavam em reunião
Ainda não é tempo de aulas presenciais, professores de escolas particulares sofrem pressão por parte dos seus superiores levando a arriscarem suas vidas e dos alunos em aulas presenciais, isso é um absurdo!!!
ê divinopolis, nunca muda, dps empresário reclama
Que a polícia investigue o sindicato também, pois muitas dessas notícias são falsas. Procurem o parecer da vigilância sanitária pra escola funcionar. Os próprios alunos e docentes estão em defesa da escola.