Por aumento de casos de doenças respiratórias de crianças, Belo Horizonte restitui o uso de máscaras em locais fechados a partir de amanhã (14/6)

Publicado por: Redação

Já a partir de amanhã, terça-feira (14), a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria de Saúde, decidiu que as máscaras em locais fechados voltarão a ser obrigatórias – De acordo com a secretária de saúde, o aumento do número de casos de doenças respiratórias registrado nas últimas semanas motiva o decreto. Cláudia avalia que a medida busca evitar novos casos não apenas de COVID, mas de outras viroses. 

Inicialmente, as máscaras serão obrigatórias em todos os locais fechados até 31 de julho, quando se espera um cenário mais controlado da transmissão do vírus.

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A decisão foi tomada após uma reunião do comando da Saúde com o prefeito da capital, Fuad Noman (PSD), nesta manhã. A desobrigação completa das máscaras na capital foi anunciada em 28 de abril, valendo por pouco mais de um mês.

Na última semana, o aumento nos atendimentos, especialmente de pediatria, passou a preocupar as autoridades de BH e é apontado como motivação crucial no retorno das máscaras.

“Estamos tendo um aumento no número de novos casos por 100 mil habitantes. Apesar desse aumento, não estamos tendo aumento no número dos óbitos e nem casos graves que necessitam de internação. Esse aumento, juntamente com a incidência de doenças respiratórias, principalmente em crianças que acontece nessa época e seria de se esperar, leva a uma dificuldade de dar assistência ambulatorial. Com isso, a partir do momento que obrigamos o uso da máscara, nós vamos não só diminuir a transmissão do (corona)vírus como também a transmissão de outras viroses, principalmente nas crianças e nos pacientes acima de 60 anos”, avalia a secretária.

Continuando a falar sobre a preocupação com o aumento da incidência de doenças respiratórias em crianças, a secretária citou o desempenho abaixo do esperado da vacinação infantil contra a COVID. De acordo com o último boletim da prefeitura, divulgado em 10 de junho, apenas 57% do público entre 5 e 11 anos recebeu a segunda dose do imunizante na capital.

“Com certeza não são as crianças que falam: ‘eu não quero tomar a segunda dose’. São os pais e responsáveis que muitas vezes não levam seus filhos. Uma dessas questões está relacionada com a possibilidade de efeitos colaterais, complicações, ´e uma vacina nova, não temos dúvida, mas que todos os estudos feitos até hoje não mostram uma complicação que impeça a aplicação dessa segunda dose”, disse.

Cláudia Navarro completou dizendo que a chance de complicação gerada pela vacina é muito menor que os benefícios que a proteção contra a COVID pode trazer tanto para  a criança quanto para a população em geral.

Com: EM

 

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comentários

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  1. antonio disse:

    aqui em Divinópolis, nosso superprefeito, vai esperar a situação ficar catastrófica, para tomar a mesma atitude.

  2. Amanda Godoi disse:

    Muito bom conteúdo.
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