Estagiários da educação reivindicam direito de merendar e denunciam desperdício de comida; anunciam paralisação; Vitor Costa se pronuncia

Publicado por: Redação

A comunidade educacional de Divinópolis enfrenta uma crise crescente, com estagiários da educação liderando um movimento de reivindicação por melhores condições de trabalho e alimentação. O Divinews recebeu denúncias contundentes que merecem atenção. Os estagiários marcaram uma paralisação, seguida por um ato na porta da prefeitura de Divinópolis no dia 01/03 às 13h.

Um grupo formado por cerca de 85 estagiários da educação expôs suas preocupações, alegando que não têm acesso ao vale alimentação e são impedidos de merendar nas escolas. Professores e funcionários da EMOP (empresa municipal de obras públicas) também estão dentro do grupo de proibidos de merendar. Além disso, surgiram relatos de possíveis usos irregulares de merenda, com a utilização de alimentos destinados aos alunos para preparar tortas de frango em eventos escolares e desperdício.

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A investigação do Divinews não encontrou documentos oficiais emitidos pela prefeitura que fundamentem as restrições alimentares impostas aos funcionários. A situação levanta questionamentos sobre a interpretação não formalizada que pode estar sendo aplicada, utilizando a legislação federal que embasa o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Imagens, acompanhadas de denúncia, mostram supostamente a Escola Municipal José Carlos Pereira utilizando itens da merenda dos alunos para preparar alimentos destinados a reuniões de pais e responsáveis. Essa prática, se confirmada, representa um desvio dos objetivos do programa de merenda escolar.

Vítor Costa, conselheiro de educação, destacou em um vídeo que a legislação federal destina o repasse da merenda escolar exclusivamente para os alunos. No entanto, ele sugere que o município poderia implementar um complemento específico para a merenda dos servidores, seguindo exemplo da rede estadual de ensino.

Os estagiários, que recebem R$552,92, alegam enfrentar atrasos no pagamento do vale transporte, não têm acesso ao vale alimentação e estão impedidos de realizar suas refeições nas escolas.

Uma estagiária, que optou por permanecer anônima por receio de represálias, desabafou: “Ganhamos uma merreca, e ainda não podemos nem comer. Preferem jogar a merenda fora do que nos dar”. Essa voz ressoa como um chamado para a atenção das autoridades e da comunidade, instando à busca de soluções imediatas para garantir condições dignas de trabalho e alimentação para os profissionais da educação em Divinópolis.

 

 

 

 

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