Lobistas presos pela PF em Divinópolis queriam parte do repasse da Lei Paulo Gustavo; teriam tido contato com membro da administração do prefeito Gleidson Azevedo em 2023

Publicado por: Redação

Segundo o jornalista Lucas Ragazzi, do site ‘O Fator’,  a operação da Polícia Federal que ocorreu na noite desta última terça-feira (23) em Divinópolis,  aconteceu depois que membros da prefeitura alertaram a corporação sobre um encontro de “cobrança” ao final da tarde. Os lobistas investigados planejavam exigir de um membro do Executivo, que o Divinews apurou com fonte,  que, supostamente pode ser Fernando Henrique, assessor especial do gabinete do  prefeito, parte dos valores dos repasses da Lei Paulo Gustavo depois de,  também supostamente, o grupo ter intermediado o envio de quase R$ 2 milhões pelo Ministério da Cultura.

O site do jornalista Lucas Ragazzi, apurou que, no ano passado, um grupo de lobistas teria se aproximado de um membro da Prefeitura de Divinópolis apresentando uma proposta de levar cerca de R$ 2 milhões via Lei Paulo Gustavo, de incentivo à cultura, para o município e, quando o recurso chegasse, uma licitação fosse aberta para a distribuição dos valores. No plano dos investigados, a empresa deles venceria o certame, ficando com metade do recurso.

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Membros da prefeitura, então, levaram a situação para a Polícia Federal, que passou a acompanhar o caso. “Eles afirmaram possuir contatos para garantir o repasse de R$ 1,9 e milhão do Ministério da Cultura para Divinópolis”, contou um interlocutor para o Fator.

De fato, segue a narrativa o Fator, em agosto, o repasse foi autorizado pelo governo federal e depositado nas contas do município. Só que, ao contrário do que almejavam os investigados, a Prefeitura destinou os repasses da verba para artistas locais, sem abrir licitação. Na última sexta-feira (22), uma cerimônia para celebrar os repasses foi realizada, fato que teria revoltado os investigados.

O grupo, então, na manhã desta terça-feira, se exaltou contra um dos secretários que, supostamente como o Divinews apurou teria sido Fernando Henrique,  assessor do Prefeito, o abordando e  exigindo  uma reunião presencial às 17h, dentro da sede da prefeitura, para cobrar os valores. A PF voltou a ser acionada, já que o encontro poderia, de fato, levar risco a vida dos envolvidos. E também por apuração do Divinews, a PF já estava esperando o grupo.

Ao todo, quatro homens foram presos em flagrante. A PF realizou oitivas durante a noite e, em breve, deve ampliar a investigação. Existe a suspeita de que o grupo possa ter realizado esquemas parecidos em outras prefeituras.

O Divinews também apurou com fonte, contudo,  sem comprovação oficial das autoridades, que  existe a suspeita de que o grupo faça  parte ou teriam anunciado fazer parte do PCC,  e ainda que ameaças teriam sido feitas a familiares do assessor de governo.

 

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comentários

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  1. Norton Soares Fernandes disse:

    Mas o principal. Como eles conseguiram liberar tais recursos? E o corrupto no governo federal que está liberando a verba?

  2. Geraldo Diniz Santos disse:

    Sinceramente, não acredito que os irmãos Azevedo tenha qualquer participação em corrupção, a vantagem é que sabemos que a Polícia Federal chegará em toda a quadrilha, principalmente aos chefes pois hoje a PF pode fazer suas investigações sem ser coibidas pela cúpula como era no governo anterior.

  3. Geraldo Diniz Santos disse:

    Sinceramente, não acredito que os irmãos Azevedo não tem participação nenhuma em corrupção. A vantagem é que sabemos que a Polícia Federal chegará na quadrilha com os respectivos chefes pois a diferença é que hoje eles podem investigar as denúncias sem ser impedidos como era no governo anterior.

  4. Gustavo disse:

    Que historinha mal contada essa heim, qualquer coisa vindo dessa administração, no mínimo é muito suspeita, isso tá parecendo aqueles teatros armados entre o mocinho e o bandido, no final, os dois se dão bem.

  5. Maria disse:

    Pode ser que os de fora sejam do PCC, mas pelo menos um é daqui e é Coach em Divinópolis

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