Agente de saúde, idosa, chama prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, de verdadeiro moleque

“Essa gestão é a pior que pode ter, não vai ter outra pior. Pior que a do ex-prefeito Vladmir Azevedo"

Publicado por: Redação

A falta de comprometimento e responsabilidade do prefeito Gleidson Azevedo está revoltando os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes Comunitários de Endemias (ACE). Isso porque o município segue ignorando as leis e não está pagando o piso salarial para a categoria. Além de desrespeitar a classe, Gleidson corre o risco de ser penalizado por descumprir a legislação.

O pagamento do piso salarial para os ACS e ACE já se tornou uma novela que se arrasta há bastante tempo. Apesar da legislação estipular o valor do salário base para a categoria, a prefeitura de Divinópolis segue não respeitando a remuneração dos profissionais. Mesmo sabendo que pode ser responsabilizado por isso, o prefeito Gleidson ignora a gravidade do assunto e “comprou briga” com a categoria.

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Esta semana, a Câmara Municipal de Divinópolis realizou uma audiência pública para discutir a situação, com a participação de representantes da prefeitura, sindicato dos trabalhadores municipais e também vários agentes. Além de falar sobre o piso salarial, o município tentou explicar outro problema ligado ao descumprimento da legislação pela não realização de um concurso público, enquanto segue contratando os agentes de forma temporária. Até o Tribunal de Contas do Estado entrou no caso e mandou a prefeitura regularizar a situação.

Na audiência pública realizada pela Câmara Municipal, o secretário de saúde Alan Silva tentou justificar a demora para realização de um concurso público, prometendo que em breve isso iria acontecer. O secretário de Fazenda Gabriel Vivas falou sobre o impacto orçamentário gerado pelo pagamento do piso salarial, e disse que “os números apontam para um impacto na casa de R$3,5 milhões para o ano de 2023”, e foi vaiado pelos agentes que acompanhavam a sessão.

A prefeitura novamente tentou se esquivar da responsabilidade e, mesmo recebendo recursos para o pagamento dos agentes, não cumpre a lei. A situação gerou revolta dos agentes que lotaram o plenário da Câmara. Uma das falas mais marcantes foi a de Márcia do Carmo, de 71 anos, que trabalha como ACS há 23 anos. Ela disse que a prefeitura está “usurpando o que tenho de direito”, ao falar sobre o não pagamento do piso salarial. Os vereadores também criticaram a falta de compromisso da prefeitura com a saúde pública e com os profissionais da categoria.

Em uma fala emocionada, Márcia disse que não está mais aguentando trabalhar e entrou em depressão por conta da revolta com a prefeitura. “A gestão entrou de gaiato achando que é brincadeira a administração de uma cidade desse tamanho. Eu escuto na rua chamarem o Gleidson de moleque e ele é um verdadeiro moleque. Porque administrar uma cidade e fazer o que está fazendo com todos os servidores é um absurdo”. Ela disse que muitos profissionais estão desistindo do trabalho por conta do desrespeito da prefeitura.

Revoltada, Márcia afirmou que a categoria “vai trabalhar contra” a atual gestão nas próximas eleições. “Eu quero receber o que eu tenho de direito, simples assim. É pagar o que eu mereço receber. Eu nunca vi na minha vida uma gestão ruim como essa. Essa gestão é a pior que pode ter. Nós não estamos a favor de vocês”, afirmou a agente.

 

 

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