O Vereador Roger Viegas (Republicanos) durante o seu pronunciamento na Reunião Ordinária da Câmara Municipal, desta quinta-feira (30) criticou veemente os gastos dos políticos que compareceram durante esta semana na XXIV Marcha à Brasília. Viegas relatou que nada se resolve em qualquer tipo de convenção, e que o evento, nada mais é que, uma forma de apresentação de produtos para as Prefeituras.
“Não estou criticando os meus colegas que foram à capital federal, mas hoje, tudo pode ser resolvido por telefone. Consegui mais de 2 milhões em emendas sem sequer ir em Belo Horizonte” – disse Roger.
O Vereador continuou criticando o dinheiro gasto na “marcha”, e que poderia ser revertido em obras e benefícios para a população.
“Hoje muito se fala em Hospital Regional, que demorou anos para sair do papel, por falta de verba, e muito dinheiro está sendo desperdiçado em Brasília com esses encontros cheios de ostentação. É a “farra do boi” que reina no Brasil. São 40 milhões gastos por prefeitos e vereadores de todo o Brasil em uma convenção que é puramente marketing” – relatou o Edil.
Viegas lembrou que, durante a pandemia, muitas atividades poderiam ser realizadas de forma remota, sem a necessidade de viagens e hospedagens. Nesse sentido, é difícil justificar a necessidade de que políticos se desloquem à Capital Federal, especialmente, quando isso representa um gasto tão alto de recursos públicos.
“Parecem que se esqueceram da tecnologia de hoje. Tudo pode ser resolvido via telefone, via conferência. Não há necessidade de um gasto alto para visitar político. São 37 ministérios, e vocês acham, sinceramente, que os ministros irão atender os 10.500 prefeitos e vereadores?” – questionou Roger.
“Vão dizer que a experiência foi válida, vão dizer que trouxeram vários recursos, pode até ser, mas na verdade, vão mesmo é para excursionar” – disparou Viegas.
O vereador ainda lembrou uma matéria que foi publicada em diversos veículos de comunicação do país, incluindo o Divinews, sobre as casas de programas, ou seja, a prostituição reinante em Brasília, que aumenta consideravelmente quanto o fluxo de políticos do interior chegam em Brasília.
FALTA DE QUORUM
Em continuidade a sua fala, o Edil lamentou que na Reunião Ordinária da última terça-feira (28) a votação dos projetos, inclusive um veto do Prefeito, ficou prejudicada pela falta de quórum. Na ocasião, necessitava de 9 vereadores na sessão plenária, e só tinham 8, sem contar com o Presidente da sessão.
“Dia de terça e quinta-feira, é dia de Reunião Ordinária. Vereador é pago, e muito bem pago, para estar em Plenário. Se tem compromisso, que marque em dias fora da reunião. Vários projetos importantes deixaram de ser votados, na reunião anterior, por falta de quórum. Isso é inadmissível. São só dois dias na semana que obrigatoriamente os vereadores têm que cumprir agenda na Casa e nem assim eles o fazem” – finalizou o Roger.
Lembrando que nesta quinta-feira, 30 de março, nenhum projeto foi colocado em pauta para ser apreciado, por causa da reunião da última terça-feira. A falta de quórum prejudicou a votação do veto parcial ao Projeto de Lei EM nº 009/2022, travando a pauta, e impossibilitando a inclusão de novos projetos na Ordem do Dia.
“Eu acho isso um absurdo. Eu mesmo tenho vários projetos relevantes a serem colocados em pauta e estão todos travados por causa do veto. Na última reunião poderíamos ter destrancado a pauta e seguido o ritmo normal das reuniões. Seis estão lá, mas onze eram para estar aqui. No entanto, os colegas não compareceram e prejudicaram o seguimento dos trabalhos aqui na Câmara. Revoltante”, finalizou Roger Viegas.
Os Edils passeando com dinheiro público
O presidente da Câmara é um deles.
Parabéns Roger Viegas.
Povo pilantra essa cambada.
Infelizmente esse vereador não tem trabalho aí tem que aparecer atacando os outros que foram buscar melhorias para nossa cidade vai caçar um trabalho vereador