Ainda na noite de ontem, (9/10), a Polícia Federal (PF) liberou dois ônibus com mulheres com filhos pequenos e idosos com comorbidades que haviam sido detidos logo pela manhã no acampamento de bolsonaristas em frente ao quartel-general do Exército em Brasília O desmonte do acampamento foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, na madrugada de segunda-feira – Contudo mesmo liberados responderam na Justiça pelos atos praticados de vandalismo na capital federal.
A decisão foi tomada depois que terroristas atacaram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF, no domingo (8).
Após determinação, a Polícia Militar e o Exército fizeram uma operação para desmontar o acampamento, na ocasião, cerca de 1.200 pessoas foram detidas no local e levadas em ônibus para a Academia da Polícia Federal, em Brasília.
De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, no local eles seriam identificados e ouvidos pelas autoridades. Dependendo da avaliação da Justiça, as pessoas poderiam ser liberadas ou ser encaminhadas para detenção.
No entanto, na noite de segunda, a corporação liberou ônibus com mulheres com filhos pequenos, idosos com comorbidades, e menores de idade que haviam sido detidos no acampamento.
A PF ainda não respondeu quantas pessoas foram liberadas nem quantas permanecem detidas.
Segundo a PF, no local onde os detidos estão, eles têm acesso a água, comida, celulares e ficam com os próprios pertences. Idosos também tiveram preferência para passar pela triagem.
A PF confirmou que houve casos de mal-estar, mas que todos foram prontamente atendidos, sem maior gravidade. Tendas de saúde também foram montadas no local pelo Corpo de Bombeiros.
Apesar do atendimento, a suposta morte de uma idosa detida no acampamento e levada para a Academia da Polícia Federal, começou a circular nas redes sociais, ao decorrer do dia.
No entanto, a Polícia Federal divulgou uma nota negando a informação. O interventor Paulo Cappelli, que assumiu a segurança pública no Distrito Federal após decreto do presidente Lula (PT), também negou os boato