QUE MEDO É ESSE? Prefeito de Divinópolis, irmão de Cleitinho, por CPI da Educação tenta intimidar e constranger empresário do segmento de mobiliário o denunciando na Policia civil

Publicado por: Redação

O prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, irmão do deputado estadual Cleitinho Azevedo, que o elegeu fazendo campanha nas redes sociais e nas ruas dizendo que ele também administraria a cidade, tem tentado a todo custo, a qualquer “preço” inviabilizar a CPI da Educação – Inicialmente o alcaide tentou que a Comissão Parlamentar de Inquérito não fosse instaurada, como foi voto vencido na Câmara com os próprios vereadores de sua base votando favoravelmente à instauração ele passou a mirar no texto do Relatório Final da Investigação, para que ele não fosse lido no dia 24 de agosto, também não obteve êxito e foi voto vencido entre os membros da CPI que deliberaram por sua leitura. Ele então nomeou Rodrigo Kaboja como líder da tropa de choque para apresentar um relatório alternativo, possivelmente amenizando a responsabilização dos envolvidos, ele inclusive. Mas, como o corajoso vereador está fraquejando, Gleidson resolveu mirar suas baterias em um empresário que, por um erro claramente material. O valor correto é R$ 2.061,00 e foi  digitado R$ 206,10 (faltou um zero). Nesta “brecha”, o prefeito solicitou a procuradoria-geral do município que entrasse com um requerimento para  instauração de inquérito policial contra a Dimecol Distribuidora de Materiais para Escritório Colina Ltda.

O líder do prefeito na Câmara, vereador Edsom Sousa (CIDADANIA), na reunião ordinária desta quinta-feira (01) falou sobre a peça feita pela procuradoria-geral, que foi encaminhada para a Policia Civil (PCMG).

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Ao final desta quinta-feira, a Diretoria de Comunicação enviou um release(informação) para a imprensa, anunciando a realização de uma entrevista coletiva nesta próxima sexta-feira (02) às 9 horas.

O empresário Gustavo Corrêa Gontijo, diretor da Dimecol, ao Divinews foi suscinto, ao dizer que oficialmente não tinha conhecimento dos fatos em detalhes, mas tão logo soube que havia um preço errado foi até a Câmara e protocolou por meio de um ‘atestado de capacidade técnica’, a correção do preço de um produto que foi errado, apenas por falha material, ou seja, erro de digitação, que é normal esse tipo de equivoco em vendas. Afirmou também que a Câmara pediu cotação para sua empresa de determinados produtos. E que ele não é obrigado a saber em que será usado, qual é a finalidade. “Não me meto em política, meu trabalho é vender móveis”.  Gustavo, porém fez a seguinte observação: “Não sou um cidadão alienado. Tenho ouvido falar desta CPI. O engraçado é que eles não tiveram o mesmo cuidado que estão tendo em verificar preços da minha empresa. Se tivessem tido o mesmo cuidado com outras empresas, não existiria essa CPI. Estranho isso, não?”.

O erro material cometido pela Dimecol não afasta o superfaturamento encontrado pela CPI da Educação, apenas o diminui. Cai dos atuais R$ 8.566.780,61 para cerca de R$ 7 milhões.

 

 

 

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comentários

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  1. Marcelo disse:

    MELHOR PREFEITO DE TODOS OS TEMPOS

  2. REGINALDO GOMES DA SILVA disse:

    Apurem logo a corrupção na secretária da educação e tirem este prefeito populista e impressão que. Seu irmão vire senador.

  3. Alexandre disse:

    Com esse erro os suspeitos vão se dar bem!!
    Vamos aguardar.
    O pior de tudo é ver vereador defendendo o indefensável é como se a população fosse idiota (será???).

  4. Marcos Silveira disse:

    Será que o nosso Prefeito é técnico nesta área?
    Porque até então nós aqui moradores do Residencial são Free Galvão reivindicamos quebra molas e sinalização das vias que foram asfaltadas e ele me disse que não era técnico em trânsito,sem que ele fez um vídeo falando que o sobrenome dele era ” Asfalto”
    Nunca tive um voto tão desperdiçado como esse.

  5. Gilberto Espíndola Bitencourt disse:

    Quem tem medo tem culpa e não deixa a CPI dar andamento com a maioria da câmara conivente KD o ministério Público e a PF.

  6. Anônimo disse:

    Ninguém foi preso ainda

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