Eduardo Azevedo (PSC), irmão de Cleitinho (PSC), em matéria do ‘O Tempo’ posta comentário de intolerância religiosa contra o candomblé; membros do Cenarab protestam

Publicado por: Redação

O candidato a deputado estadual Eduardo Azevedo (PSC), irmão do candidato a senador Cleitinho Azevedo (PSC), fez um comentário em uma publicação no Facebook de O TEMPO, com conteúdo que pode ser considerado intolerância religiosa e racismo ao tentar atacar o candidato à Presidência da República Luís Inácio Lula da Silva (PT). Depois de um tempo no ar, o comentário foi apagado por Eduardo ou por seus assessores. 

Na publicação da reportagem “Michelle: ‘Planalto era consagrado a demônios’ antes da chegada de Bolsonaro”, Eduardo comentou que “Enquanto o nosso presidente (Bolsonaro) vai ao culto e missas, o nove dedos faz é macumba”.  O uso da expressão “macumba” de forma pejorativa é considerado intolerância religiosa e racismo por tratar de forma negativa as religiões de matrizes africanas, como o Candomblé e Umbanda.

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Makota Celinha, coordenadora geral do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (Cenarab), ressaltou que políticos deveriam resguardar o direito à práticas religiosas e que, neste caso, o que acontece é o oposto.  “A forma como ele utiliza (a expressão macumba) é extremamente pejorativa e racista, preconceituosa. Fica parecendo que ir à igreja é coisa de Deus, para ir à macumba (terreiros religiosos de matrizes africanas) é coisa do Diabo. É o que eles tentam fazer a todo momento com a nossa religião e a nossa tradição. O Estado brasileiro tem que coibir esse tipo de atitude. Você tem em uma autoridade a sensação que ele é aquele que protege a constituição e guarda o direito a todas as formas e práticas religiosas, que é assegurado no artigo 5º da Constituição Brasileira. O que se vê é o oposto”, afirmou para a reportagem.

Na “árvore genealógica” das religiões afro-brasileiras, a macumba é uma ramificação do candomblé. Antes de ser associada a um tipo de religião, a palavra “macumba” descrevia um instrumento de percussão de origem africana, semelhante ao atual reco-reco. Um “macumbeiro” era o indivíduo que tocava este instrumento.

 

 

 

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comentários

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  1. anonimo disse:

    Verdade

  2. Roni disse:

    Que idiota, fã clube de imbecis

  3. Ângelo disse:

    A nossa sorte é que os Azevedos não são inteligentes, educados, carismáticos, nem tão pouco perspicazes, senão teríamos que aguentar essa praga que abateu sobre nossa sofrida cidade por muito tempo…

  4. Junior Lampeiro disse:

    Esse cara é um nojo, um aproveitador da Fé alheia. E pior que tem quem goste né.

  5. gil disse:

    Um babaca sem noção!

  6. Reinaldo disse:

    Mas esse vereador parece ser tão valente; grita e esbraveja na internet. Por qual motivo ele apagou a postagem ?
    Acabou a valentia ?

  7. Pedro disse:

    Olha, esses azevedos são muito, muito, muito chatos. Precisamos extirpar essa raça da política divinopolitana. Assim como temos que aproveitar essa eleição para dar um fim no miliciano que ocupa eventualmente a presidência, mais conhecido por Jair Bostanaro. Acompanho a política divinoplitana desde a década de 1980 e nunca pensei que o eleitor dessa cidade fosse tão incompetente como demonstrou ser ao eleger esse trio de debilóides, que deveria ter como profissão o plantio de melancia. Assim ficaria fácil pendurar uma frutinha dessas no pescoço todos os dias. Tenho uma vergonha danada de dizer hoje que sou de Divinópolis. Mas ainda faço parte da resistência.

  8. Chico disse:

    Esse é um babaca que no oportunismo virou “vereador” e agora acha que é gente.

  9. Roni disse:

    A família TAMO JUNTO Azevedo é despreparada é analfabeta e preconceituosa.este aí é o pior da família pois mistura política com fundamentalismo religioso

  10. Daniel disse:

    Mas ele está certo

    Intolerância religiosa e racismo? Me poupe
    É coisa do diabo mesmo

    Ponto final.

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