‘O Tempo’ ridiculariza propagadores da ‘nova política’ que praticam a ‘velha política’, com formação de clãs

Publicado por: Redação

O Jornal O Tempo na edição de 5 de junho abordou o tema dos políticos que foram eleitos com o discurso de moralização, de fazer a nova política, mas com hábitos da antiga política, como um dos inúmeros exemplos, de colocar o maior número possível de parentes recebendo dos cofres públicos. O Jornal que é de papel e online, abordou três famílias, a dos Azevedo, com Cleitinho, Gleidson e Eduardo; a do Senador Carlos Viana que quer lançar o filho Samuel para sentar em uma cadeira no Congresso, e o clã Laviola, que está na política há mais de 50 anos.

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Sobre os Azevedo, o tempo escreveu que os irmãos tem o deputado Cleitinho como líder. “A família Azevedo, com base eleitoral em Divinópolis, cidade polo do Oeste de Minas, tem ascendido rapidamente na política mineira. A fila foi puxada por Cleitinho Azevedo (PSC), que apostando fortemente nas redes sociais se elegeu vereador em 2016 e, em seguida, como deputado estadual em 2018”.

O parlamentar não irá disputar a reeleição. A tendência é que ele seja candidato a deputado federal ou a senador. Com isso, a “vaga” de deputado estadual na família se abre para o irmão e já pré-candidato Eduardo Azevedo (PSC), que está na metade do primeiro mandato como vereador do município.

Apesar de usar intensamente as redes sociais, a exemplo de Cleitinho, ele tem orientação bolsonarista. Recentemente, publicou uma foto em que veste uma camisa com os dizeres “Deus, Pátria, Família e Liberdade”. “Enquanto Deus permitir que eu seja um homem público, farei meu melhor por emprego, infraestrutura, educação, saúde e segurança pública”, escreveu.

Há, ainda, um terceiro irmão que se tornou político: gêmeo de Cleitinho, Gleidson Azevedo se elegeu prefeito de Divinópolis nas eleições de 2020. O quarto irmão, Matheus Azevedo, não está na política. Atualmente, ele cursa gestão pública e, ao contrário dos demais, tem as redes sociais fechadas.
Cleitinho afirma que não incentivou os familiares à política.

“O desejo partiu deles. Prefiro apoiar meu irmão que é um político novo do que os tradicionais”, disse o deputado estadual a O TEMPO. “Se meu irmão quiser entrar na política, é através do voto. Então, quem está colocando é o povo”, garantiu.

Embora Cleitinho tenha esse discurso de que foi o povo quem elegeu seus irmãos. É fato que, toda cidade sabe que se não fosse o deputado trabalhando incansavelmente como trabalhou. Não tivessem eles parentesco algum com Cleitinho, jamais seriam eleitos, já que eles não têm  nenhum histórico de militância política e comunitária

A matéria do “O TEMPO”

Defensores de ‘nova política’ formam clãs e lançam parentes

Eleitos com discurso de moralização, políticos da onda pós-2016 buscam ampliar poder familiar; conheça alguns casos

Quatro anos depois de serem eleitos na onda da “nova política”, eleitos de Minas Gerais repetem o antigo padrão de formação de clãs e pretendem utilizar as eleições de 2022 para eleger familiares e aumentar o poder das famílias. A estratégia mais comum é que eles concorram a cargos diferentes para que tirem o máximo de proveito das mesmas bases eleitorais.

Este é o caso do senador Carlos Viana (PL), que tem mais quatro anos de mandato no cargo. Após ser eleito em 2018, o jornalista agora é pré-candidato ao governo de Minas. Em paralelo, o filho dele, Samuel Viana (PL), é a novidade, como pré-candidato a deputado federal.

Advogado por formação, Samuel tem aproveitado as alianças estabelecidas pelo pai e rodado por diversas regiões de Minas Gerais para se apresentar como pré-candidato. Somente no último mês ele visitou cidades das regiões Norte, Noroeste, Oeste e Sul de Minas.

A influência de Viana na candidatura do filho é nítida: em abril, Samuel discursou na tribuna da Câmara Municipal de Montes Claros durante a entrega do título de cidadão honorário ao pai. No ano passado, o pré-candidato a deputado federal, acompanhado do pai, levou uma comitiva de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores à presidência do Senado.

Nas redes sociais, Samuel classificou como “muito produtiva” a função descrita por ele próprio como “ponte” entre os municípios e Brasília. “Alegria e gratidão em ser a pessoa escolhida por eles como o intercessor e representante!”, escreveu.

Outra conexão política de Samuel Viana, também por intermédio do pai, é o ex-presidente Michel Temer (MDB), com quem se reuniu no final de 2021 quando Carlos Viana ainda estava no MDB. Temer foi professor de Samuel no curso de formação política RenovaBr.

“O Samuel é da juventude, e a juventude, para dizer o óbvio, é sempre o futuro do Brasil”, disse Temer na ocasião. “A gente sabe do seu papel fundamental tanto nessa gestão quanto no histórico. A gente que está começando tem que ter a humildade de aprender com os mais experientes. A gente vem com a nossa força, mas aquilo que deu certo a gente tem que aprender”, respondeu o filho de Viana.

A reportagem perguntou ao senador por meio da assessoria de imprensa as razões que o levaram a lançar o filho como pré-candidato a deputado federal. Viana não quis responder.

Mineiramente

O senador não costuma publicar fotos ou falar sobre a pré-candidatura do filho em suas próprias redes sociais. Apesar disso, em agosto do ano passado, aproveitou o Dia do Advogado para elogiar tanto Samuel quanto a irmã, que também é advogada. “São meus primeiros a aconselhar nos temas polêmicos a serem votados. Na minha admiração pelo talento dos filhos, uma sincera homenagem a todos os advogados e advogadas do nosso Brasil”, escreveu Carlos Viana.

Irmãos Azevedo têm Cleitinho como líder

A família Azevedo, com base eleitoral em Divinópolis, cidade polo do Oeste de Minas, tem ascendido rapidamente na política mineira. A fila foi puxada por Cleitinho Azevedo (PSC), que apostando fortemente nas redes sociais se elegeu vereador em 2016 e, em seguida, como deputado estadual em 2018.

O parlamentar não irá disputar a reeleição. A tendência é que ele seja candidato a deputado federal ou a senador. Com isso, a “vaga” de deputado estadual na família se abre para o irmão e já pré-candidato Eduardo Azevedo (PSC), que está na metade do primeiro mandato como vereador do município.

Apesar de usar intensamente as redes sociais, a exemplo de Cleitinho, ele tem orientação bolsonarista. Recentemente, publicou uma foto em que veste uma camisa com os dizeres “Deus, Pátria, Família e Liberdade”. “Enquanto Deus permitir que eu seja um homem público, farei meu melhor por emprego, infraestrutura, educação, saúde e segurança pública”, escreveu.

Há, ainda, um terceiro irmão que se tornou político: gêmeo de Cleitinho, Gleidson Azevedo se elegeu prefeito de Divinópolis nas eleições de 2020. O quarto irmão, Matheus Azevedo, não está na política. Atualmente, ele cursa gestão pública e, ao contrário dos demais, tem as redes sociais fechadas.
Cleitinho afirma que não incentivou os familiares à política. “O desejo partiu deles. Prefiro apoiar meu irmão que é um político novo do que os tradicionais”, disse o deputado estadual a O TEMPO. “Se meu irmão quiser entrar na política, é através do voto. Então, quem está colocando é o povo”, garantiu.

Clã Laviola está há 50 anos na ALMG

A eleição deste ano marcará mais uma passagem de bastão na família Laviola, que desde 1971 tem um deputado estadual na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Com origem política em Conselheiro Pena, na região do Rio Doce, José Laviola foi parlamentar estadual até 1994. Na eleição daquele ano, o candidato da família foi o genro dele, José Henrique, que ocupou o cargo até 2013, ano em que morreu devido a um câncer.

Com a vaga disponível, a família lançou a filha de José Laviola e cunhada de José Henrique, Celise Laviola, como deputada estadual. Ela foi eleita em 2014 e reeleita em 2018. Agora, decidiu não concorrer mais e passar a vez para o filho dela, Laviola Neto, que se filiou ao Partido Novo e foi aprovado no processo seletivo para ser pré-candidato a deputado estadual. Ele é visto na sigla como alguém que pode atrair votos.

Segundo Celise Laviola, a candidatura do filho pelo Novo é demonstração do compromisso dele com o dinheiro público, que o partido não utiliza, com a proposta de mudança que a sigla representa e também com o governo de Romeu Zema.

É a primeira eleição que ele irá disputar e, apesar de todas as facilidades que encontraria simplesmente dando sequência ao trabalho da família, que sempre lutou pela região, ainda assim optou por se submeter a um processo seletivo, à proibição do uso de dinheiro público na campanha e a regras rígidas para economia de recursos”, disse ela a O TEMPO.

“A aprovação dele no processo seletivo demonstra seu preparo e seu alinhamento com os ideais do partido. Com certeza, será uma opção excelente para aproximar ainda mais nossa região do governo de Minas e dar ainda mais voz a nossos cidadãos”, concluiu a deputada.

 

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comentários

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  1. Anônimo disse:

    Já que o Eduardo é conservador, ele poderia muito bem conservar a língua dentro da boca, só fala merda!

  2. Anônimo disse:

    Rompendo a barreira da vergonha municipal, se os divinopolitanos não tiverem consciência e Deus dó, em breve irão romper a barreira da vergonha federal. Deus toma conta de nós!!!!

  3. Anônimo disse:

    Os três patetas

    1. Povo 2 disse:

      De pateta não tem.nada patetas são que pões eles la

  4. Anônimo disse:

    TEM MÉTODO

  5. anonimo disse:

    Nisso nao vejo culpa nenhuma neles se candidataram e o povo votaram neles os elegendo se tem culpado caso e o povao

  6. Anônimo disse:

    Tudi safado. Com meu voto não vai nenhum. Principalmente os Azevedos

  7. Alessandro Ribeiro disse:

    Na atual conjuntura, tem de ser muito otário pra acreditar na corja chamada classe política

  8. REGINALDO GOMES DA SILVA disse:

    Sou totalmente contra está formação de clãs. E esse é péssimo. Estilo Bolsonaro.

  9. Jesse James disse:

    Sao mais do mesmo, ou ate piores.

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