Valéria Morato em comemoração ao 1º de Maio, na Tribuna Livre da Câmara de Divinópolis reivindica melhores condições para o trabalhador

Publicado por: Redação

Ontem, quinta-feira (28),  Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, a presidenta da CTB Minas, Valeria Morato, fez uso da tribuna da Câmara Municipal de Divinópolis para falar sobre a importância do dia que lembra a morte de 78 trabalhadores na explosão de uma mina nos Estados Unidos, em 28 de abril de 1969. “O 28 de abril significa, no mundo inteiro, a data escolhida para lembrar dos trabalhadores e trabalhadoras vitimados por acidentes do trabalho e por doenças profissionais e outras doenças relacionadas ao trabalho, e para lutar por melhores condições de trabalho, para que tais perdas humanas não voltem, jamais, a acontecer.”

Apenas no Brasil, em 2021, foram 2.500 mortes por acidente no trabalho. O país se enquadra como o quarto país no mundo em que mais morreram trabalhadores da saúde em razão da pandemia de covid-19. Mais de 11 mil trabalhadores dessa área foram a óbito no país por esta causa.

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De acordo com o Observatório Digital de Saúde e Segurança no Trabalho, órgão ligado ao Ministério Público do Trabalho e à Organização Mundial do Trabalho, um acidente de trabalho acontece no Brasil a cada 49 segundos, em média.

Para Valéria, a causa principal é a desvalorização do trabalho: “ao invés de ser tratado como indutor de saúde, felicidade, qualidade de vida e desenvolvimento, o trabalho é considerado, por muitos, como um favor, uma obrigação que precisa ser remunerada da forma mais reduzida possível”, disse.

Para a situação mudar, ela afirmou que é preciso retomar e fortalecer uma política de Estado que efetive o sistema de prevenção de doenças e acidentes de trabalho e garantir instrumentos legais para a fiscalização em defesa do meio ambiente profissional e da saúde do trabalhador.

O 1º de maio, Dia do Trabalhador, também esteve presente em sua fala. “Nós trabalhadores estamos na luta para reconstruir o país com base em um projeto nacional de desenvolvimento que valorize o trabalho e reverta os retrocessos dos últimos seis anos”, disse a dirigente. “Depois de seis anos de lutas de resistência, o movimento sindical soma forças a uma ampla frente política e social que se mobiliza e mobiliza a sociedade brasileira para defender a democracia e reconstruir o Brasil”.

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comentários

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  1. sonia disse:

    E o que o Sindicato nos fala sobre o PRECATÓRIO DO FUNDEF E FUNDEB, a que os funcionários da Educação, em Divinópolis, teriam direito, se tivessem “visto” nossas perdas na época, como outras cidades fizeram????

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