Servidores municipais de Divinópolis farão manifestações na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa (ALMG) pela recomposição salarial integral

Publicado por: Redação

Apesar de admitir a reabertura das negociações, prefeito não respondeu aos Sindicatos – Os servidores municipais de Divinópolis, que estão em campanha salarial, reuniram-se em assembleia geral na noite desta quinta-feira (10). Sob o comando do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) e do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Municipal (Sintemmd), os servidores decidiram manter o estado de greve e aprovaram a realização de manifestações na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa.

A assembleia desta quinta-feira, realizada obedecendo todos os protocolos de segurança em razão da pandemia, teve a participação de cerca de 250 servidores. Mais de 40 trabalhadores participaram presencialmente e o restante, que também teve direito a voto, participou de forma on line.

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Na abertura do encontro a presidente do Sintram, Luciana Santos, informou que o prefeito Gleidson Azevedo (PSC) não havia respondido aos sindicatos. Na terça-feira (8), em entrevista concedida a uma emissora de rádio durante a paralisação de um dia dos servidores, o prefeito disse que estava pronto para voltar a negociar as reivindicações da categoria. Diante dessa declaração, ao final da manifestação ocorrida em frente ao Centro Administrativo, os sindicalistas pediram uma nova reunião com o prefeito, concedendo o prazo de 48 horas para que fosse dada uma resposta. Na assembleia desta quinta-feira (10), Luciana Santos comunicou que o prefeito não havia se manifestado e que estava mantida a contraproposta apresentada pela administração de revisão nos salários de 9,63%, sendo 5% na folha de fevereiro e 4,63% na folha de março. Também continuava valendo a contraproposta de reajuste de R$ 1 no tíquete alimentação para esse ano e o mesmo valor para 2023 e 2024.

MANIFESTAÇÕES

Os servidores municipais decidiram manter a reivindicação de revisão integral de 16,5% sem parcelamentos e aprovaram manifestações na  Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa. Primeiramente os servidores vão se manifestar na reunião da Câmara da próxima terça-feira. A categoria vai se concentrar em frente à sede do Legislativo a partir de 13h30 e logo em seguida ocupará as dependências do plenário para cobrar uma posição do presidente da Câmara, da Mesa Diretora e dos demais vereadores.

Posteriormente será feita uma caravana com destino à Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte,  com o objetivo de cobrar um posicionamento do deputado Cleiton Azevedo (Cidadania) sobre as reivindicações dos servidores. O deputado, que no ano passado engrossou o coro na Assembleia em favor de reajustes para servidores estaduais das forças de segurança, não teve a mesma postura em favor dos servidores municipais de Divinópolis.  Irmão e avalista político e da administração do prefeito Gleidson Azevedo, o deputado tem se mantido omisso ao longo de todo o seu mandato quando o assunto é a defesa dos servidores municipais de sua cidade. A caravana para cobrar uma postura do deputado ainda não tem data marcada.

Ficou decidido, também, que caso não haja nenhuma evolução nas negociações nesse período, uma nova assembleia será convocada, desta vez para votar uma greve por tempo indeterminado. Na assembleia de ontem, vários servidores defenderam a votação imediata de um movimento grevista. Entretanto, a maioria concordou que é preciso aguardar os resultados após a agenda dos próximos dias, para posteriormente discutir uma greve geral. Ficou também definido que uma eventual votação de greve por tempo indeterminado só ocorrerá com o voto presencial.

CÂMARA

Durante a assembleia a presidente do Sintram comunicou que o sindicato também está trabalhando pela revisão integral dos servidores da Câmara Municipal. Embora Legislativo e Executivo sejam poderes independentes, o presidente da Câmara, Eduardo Print Júnior (PSDB) disse que seguirá as decisões do prefeito Gleidson Azevedo. Fiel aliado e defensor do Executivo, Print Júnior pretende conceder apenas 9,63% de recomposição, com duas parcelas nas mesmas proporções oferecidas pelo prefeito.

Entretanto, Print Júnior aceitou dialogar com o Sintram. A presidente Luciana Santos informou que vai se reunir com o presidente da Câmara na próxima segunda-feira (14) e a única pauta do encontro é a revisão para os servidores públicos do Legislativo.

 

Publipost:  Reportagem: Jotha Lee – Comunicação Sintram

 

 

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comentários

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  1. Anônimo disse:

    Impeachment já!!!!!!!! Um processo de impeachment pode ser aberto contra um prefeito caso o chefe do executivo municipal cometa crimes de responsabilidade. As punições, caso seja confirmado o impeachment, são afastamento do cargo e proibição de assumir qualquer cargo público por cinco anos, sejam eles eletivos ou por indicação.

    Primeiro passo: denúncia de crime
    O primeiro passo de um impeachment é que um pedido seja protocolado junto à Câmara Municipal. Esse pedido pode ser realizado por qualquer eleitor, partido político ou vereador da cidade. Para fazer a denúncia, é preciso apresentar provas que deem embasamento ao pedido.

    Assunto vira prioridade
    Em seguida, a denúncia deve ser apresentada pelo Presidente da Câmara a todos os vereadores logo na primeira sessão. Em âmbito municipal, são os vereadores os responsáveis por julgar se o prefeito deve ou não perder o mandato — já que ambos foram eleitos pelo povo.

  2. Chico disse:

    Lá nos Teixeira, quando o cara fala que vai fazer alguma coisa e não faz, o povo lá chama de arregão, cagão e boiolão….. Será que aqui é assim também 🤔🤔🤔}:‑)}:‑)}:‑)

  3. Anônimo disse:

    Ele está ganhando tempo para pagar tudo na data base mesmo! Canalhas… O mandato desse sujeito tem que ser casado junto com sua corja. Fora já..

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