O Divinews recebeu nesta semana uma série de denúncias e reclamações quanto a uma perturbação do sossego que vem sendo sistemática, segundo uma proprietária de um apartamento no bairro Xavante, em Divinópolis. De acordo com ela que optou por ter sua identidade em sigilo, vários moradores do local tem reclamado quanto ao barulho que algumas pessoas tem feito na porta das casas e dos prédios, uma vez que a área é completamente residencial. O local fica próximo ao cemitério Parque da Serra e para a reclamante, ainda há também um desrespeito para com aqueles que já se foram e as famílias desses entes falecidos.
Outra reclamação é que, de acordo com o que relatou, tem havido muitas festas de batidão com músicas extremamente altas, as quais são possíveis ouvir a muitos metros de distância. Em um registro, quatro jovens dançam funk no meio da rua, depois de colocarem uma caixa de som em um poste. Já em uma foto, a imagem mostra ao fundo, de frente a um prédio, várias pessoas próximas a um carro. Segundo o registro, eles teriam virado a noite por ali no embalo de muita curtição e sonzeira.
Veja os vídeos e a foto a seguir
Ainda conforme essa mesma proprietária de um imóvel na região, a Polícia Militar teria sido acionada com frequência por alguns moradores, mas segundo ela, até então, a situação não foi resolvida.
Também segundo a mesma fonte, moradores dos bairros L.P Pereira e do Conjunto Habitacional Walchir Resende criaram um grupo para monitorar a movimentação desses eventos clandestinos e posteriormente acionar a Polícia.
Para comprovar esses acionamentos, ela enviou alguns encaminhamentos de mensagens das reclamações. Por questão de segurança e preservação de integridade, as identidades dessas pessoas também será preservada. (Confira mais abaixo)
O que disse a Polícia Militar
O Divinews contatou a Sétima Região da Polícia Militar em Divinópolis (7ªRPM), para checar as informações e conferir se alguma ocorrência ou queixa foram feitas. De acordo com o levantamento da agência comunicacional policial, foram quatro registros de perturbação neste fim de semana, sendo elas nos bairros: Afonso Pena, Nações, Niterói e Porto Velho.
Ainda conforme esse mesmo levantamento, nenhuma ocorrência nos bairros Walchir Resende e Xavante foram registradas nos dias 28, 29 e 30.
Também em resposta ao questionamento, a Polícia confirmou que fez uma pesquisa no sistema informatizado da Copom. Segundo a Polícia, houve uma única solicitação no 190, na madrugada de sexta para sábado, do dia 28/01 para 29/01, 0h55. A viatura chegou no local as 03h da manhã e ao chegarem, constataram que já não havia mais barulho.
A Polícia apenas olhou o último fim de semana, tinha que olhar o histórico dos últimos meses para ter a dimensão real do problema. Isso tem acontecido direto no bairro, medidas devem ser tomadas.
Bairro paraiso ja virou inferno com esses carros com som automotivo…nao estao nem ai se tem familia,idoso,crianca,gente doente ou quem trabalhou e qr descanso…poe o som no volume maximo e e andam ou estacionam em.qq lugar trepidando janelas!!! Pior as letras!!! Um horror com pornografia e incitação a violência…vem viatura e desligam dai a viatura sai e ligam debochando!!! Saudade da patrulha do sossego q apreendia o som e o carro…o fdp q compre outro…
Acho que isso tudo é reflexo de um País no qual crianças e adolescentes são praticamente Deuses. Eles só tem direitos e nenhum dever.
Leis já existem, mas parece que as autoridades ignoram, moro no Cacôco do Meio, as festas começam na sexta e terminam no domingo, nem gasto mais meu tempo chamando a polícia, porque não aparecem, e a secretaria do meio ambiente nem toma conhecimento, gostam de fiscalizar coisas mais fáceis.
Sou morador do bairro catalao,na rua Castro alves,fim de semana,não conseguimos dormir direito,a partir das 23h,começam a descer os carros para os pancadões,com som ligado,no ultimo volume,disparando alarmes,causando maior tumulto por onde passam,poderíamos ter pessoas voluntárias,para anotar as placas,e denunciar a polícia,pois esta sozinha não dá conta de saber dos tantos casos pela cidade,uma campanha educadora,com faixas também seria de bom tamanho,pois hoje não faltam leis para punir os responsáveis pelos transtornos.
Se não tomar providências IMEDIATAMENTE, esse local vai ficar igual as grandes capitais, ou seja, INCONTROLÁVEL. Medidas drásticas tem que ser tomadas enquanto tem só uns gatos pingados. Não passa de uns MARGINAIS que não respeitam o próximo.
No centro rua São Paulo entre Sete de setembro e Rio Grande do Sul, já está um caos, ao bom tem, precisamos de leis mais severas, todos trabalham e quer descansar barulho, bebida ,batida de carros e amorosos.