O medo torna as pessoas irracionais. A indústria sempre lucrou em cima disso e fez do medo um plano de marketing, tal comportamento abriu espaço para que políticos populistas conquistassem apoio disseminando pavor. Com isso, facilmente encontramos frases do tipo: “Eles querem corromper as nossas crianças”, “Se fossem aqueles (outros candidatos) que estivessem aqui, eles estariam roubando” criando um inimigo interno e promovendo o tal político como o salvador.
O que é o medo? Segundo Bauman “Medo é o nome que damos a nossa incerteza: nossa ignorância da ameaça e do que deve ser feito”. Alguns políticos charlatões, aprenderam a criar um clima de medo como uma ferramenta para conquistar seus mandatos e reforçar seus preconceitos. A lógica é simples: quando o eleitor não consegue entender o que está a sua volta, ele tem medo, quando tem medo, ele tende a se inclinar ao autoritarismo e se torna mais conservador, isso envolve ser mais cauteloso, optar por coisas que ele já conhece e se sente confortável. A partir disso, tomado pelo medo irracional, nasce nesse eleitor a necessidade de encontrar um líder que fale firme com a sua base, que responda com soluções rápidas e clichês “bandido bom é bandido morto” ou “é só pegar o que não está funcionando e colocar pra funcionar”, este líder normalmente se apresenta como defensor da família e da moral, pois ele é quem vai defende-los do inimigo interno (que nesse caso o próprio líder cria).
Um exemplo histórico disso, é que Adolf Hitler só conseguiu dar um golpe de estado e instaurar o nazismo, quando acusou os comunistas no dia 27 de fevereiro de 1933, de incendiar o prédio do parlamento alemão. Assim ele criou um inimigo interno, desenvolveu um clima de pânico, pôde fechar o parlamento e teve o aval para prender e torturar os então inimigos comunistas, isso tudo em nome da proteção do povo. O que foi provado depois, é que tal acusação se tratava de uma mentira, pois os próprios nazistas quem atearam fogo no parlamento para culpar seus inimigos. As falácias propagadas pelos nazistas, mostram que desde o princípio, a extrema-direita fascista utiliza da fabricação de mentiras e manipulação em massa, para conseguir destruir a reputação dos seus opositores e ganhar popularidade.
Enfim, quando somos governados pelo medo, o desespero faz com que não pensemos direito, nos impede de debater politicamente e assim agimos coercitivamente contra nós mesmos enquanto povo. Se um político lograr êxito encima desta estratégia de caos, logo não teremos debates e sim discussões, logo não teremos eleitores e sim fãs insensatos. O pior de tudo, é que quando isso acontece em uma democracia, se passa uma falsa impressão de liberdade, mas que na verdade é como viver na neblina, onde você não consegue enxergar os fatos como um todo.
“Na neblina a pessoa é livre, mas é a liberdade de uma pessoa na neblina” Milan Kundera.
Não podemos esquecer também da extrema – esquerda que culminou com a morte de milhões na China, Rússia e Cuba e por ai vai, quando recebemos uma enxurrada de informações maliciosas de mídias que recebiam bilhões de reais de governos corruptos, como Globo, revista Veja e jornais como Folha. Temos de ficar atentos, eles pintam algo inverídico, omitem e insinuam tentando mudar a verdade dos fatos e se apresentando como guardiões da verdade suprema, não mostram os bônus mas só os ônus do governo e com isso querem influenciar os eleitores a votarem em candidatos conhecidamente corruptos para voltarem a receber seus dividendos, e o Brasil e os brasileiros, há, que se danem!!