O divinopolitano Renato Edgar do Santos, conhecido pelo trabalho na causa animal na cidade, foi à Câmara Municipal na reunião ordinária da última quinta-feira (02/09), para questionar sobre o que tem sido feito pelos animais em situação de rua, quanto a castração e projetos destes tópicos. Na plenária, ele aproveitou a oportunidade para provocar aos vereadores Eduardo Azevedo (PSC) e o vereador Flávio Marra (Patriota) e os cobrou quanto a ações e projetos neste meio, uma vez que ambos se entitulam protetores e estão na comissão temática de Bem Estar Animal. Em determinado momento, o protetor precisou ser interrompido pelo presidente da Casa, Eduardo Print Jr, que o relembrou do termo de compromisso e vetou ataques pessoais aos agentes políticos. Depois da fala, ele deixou a Casa Legislativa e foi questionado e xingado pela dupla de edis, em relação ao que disse na tribuna.
Renato Edgar dos Santos na Tribuna
Renato deu início com ironia e se dirigiu ao vereador Eduardo Azevedo e provocou ao parlamentar a responder o que ele fez pela causa animal. “Gostaria de parabenizar ao vereador Eduardo pelo trabalho que ele tem feito até hoje que é zero. Não fez nada até hoje. E eu gostaria de te perguntar o que é causa animal pra você? Porque pra mim você só se refere a causa animal a essa duas coisas aqui. (Renato amostra duas capturas de tela impressas com material de campanha, onde o vereador aparece ao lado de cães).” Provocou.
O divinopolitano então relata que em conversa anterior com o parlamentar, na última terça-feira (31/08), lhe teria sido negada uma agenda com o vereador e questiona ao Eduardo sobre o que ele tem feito pelos animais. “Dia 31, terça-feira, você falou pra eu não ir no seu gabinete que você não ia me dar nada na causa animal. Você lembra? Você ia me dar o quê? Dinheiro pra puxar seu saco? Porque eu acho que o trabalho do vereador é ser transparente com toda a população. E você está sendo o quê? Me apresente um projeto que você fez. A última coisa que eu vi de você na causa animal foi em junho com a Edimara. Você parabenizando ela pela castração. Quantos cachorros você tirou das ruas? Quantos abrigos você visitou e ajudou? Um? É o da foto? Isso é certo? Você ajudar um abrigo e usar a foto?”, questionou Renato.
O tribuno então na sequência relata ter projetos a níveis nacionais, os quais já foram até aprovados em outras cidades do país, mas não teve acolhimento das proposições por parte dos vereadores Eduardo e Flávio. “Eu tenho três projetos a nível nacional. Um que inclusive eu pûs na sua mão em janeiro.(Interrompido)”
Renato é interrompido pelo presidente da Câmara, Eduardo Print Jr, o qual o relembra do compromisso assinado no artigo 267 sobre o uso da Tribuna Livre. “Você assinou o termo. Infelizmente eu não posso aceitar ataques pessoais. Aos nobres vereadores dessa Casa. Vou pedir para o senhor se ater ao tema da causa animal o qual você veio aqui para falar, tá bom?”, relembrou.
Renato então prossegue. “Não é ataque pessoal não. Ele se comprometeu a um assunto da causa animal comigo. Eu não tô me referindo a pessoa dele. Então eu queria que você falasse (Se dirige de volta a Eduardo Azevedo) aqui, quando subisse nessa tribuna, tudo que você fez pela causa animal. Já que eu não posso ir no seu gabinete. Aí você me prova.”
O cidadão da causa animal então muda o alvo das críticas e passa a falar com o vereador Flávio Marra. A primeira cobrança é em relação a Crevisa. “Você só fala em terceirizar. Mas não fala o quê que vai melhorar. Então eu queria saber o quê que vai mudar na terceirização. Se vai ter tratamento. Se vão fazer exames. Se vão atender toda a população ou se vão atender só meia dúzia de protetora. Isso todo mundo sabe que é feito. Para terceirizar tem que ter alguma mudança”, criticou.
Na continuidade, Renato cobra quanto ao projeto de Hospital Veterinário e o indaga quanto a dar prioridade ao abandono de cães na cidade. “Você falou que se um cachorrinho da rua sofrer um acidente o hospital vai cuidar dele. Certo. Ótimo! Mas e depois que o cachorrinho receber alta? Ele vai pra onde? Ele vai pra rua de novo? Porque não existe canil público, canil municipal. Então será que não seria melhor resolver o problema dos cachorros de rua primeiro, depois pensar no hospital?”, indagou.
O tribuno voltou a perguntar a Flávio sobre as causas e satiriza se no próximo ano, das eleições, ele terá a resposta. “O ano que vem eu acredito que o senhor vai sair como deputado. Aí você me dá essa resposta. Porque até hoje você não me deu ela. Se algum dos vereadores tiverem a resposta eu gostaria de ouvir.”, perguntou.
Já no fim da fala, o protetor animal pede que haja atenção dos parlamentares para determinar quem é e quem não é da causa, pois segundo ele, nem todas as pessoas o representam nesse sentido. “E outra, quando um vereador aqui se referir as protetoras, não se refere que elas representam a todos protetores não. Porque eu tenho experiência própria para falar de mim que trabalho com animais, mas elas não representam a mim não. Porque uma protetora que põe a vida de um animal em risco, na rua, quase sendo atropelado por um carro e correndo atrás dele com rede de pesca. Isso não é protetora não. Então as que são faladas aqui, quando dizerem o nome, vocês se refiram só a elas. Porque representam a ela. Não se refere que representa a todos não. Porque eu tenho certeza que lá fora, elas não representam a maioria. Só meia dúzia.”, pediu Renato.
Ainda nos questionamentos, o divinopolitano da causa animal volta a se dirigir a Flávio Marra sobre um projeto de lei do vereador, que segundo o tribuno está encostado e não foi mais mencionado. “Aquele projeto do dia 05 de novembro do ano passado. Queria que você falasse sobre ele. Porque na campanha o senhor falou. Aquele de quem adotar um animal ganharia desconto no IPTU. Só que é irônico ouvir isso de uma protetora presidente de ONG, que vai por mais a vida do animal em risco, em abandono e maus-tratos, do que diminuir esses problemas. Eu não vi nenhuma coisa positiva relacionada a esse projeto. Se vocês me apresentarem, eu paro de questionar. Mas até hoje, desde janeiro, nunca apresentaram um projeto nessa Casa.”, pontuou.
Renato então, na conclusão de seu pronunciamento diz que o mesmo projeto que apresentou para Eduardo Azevedo, entregou para Flávio Marra, entrentanto a proposição ficou encostada nos gabinetes, de acordo com o protetor, e viu outros estados se tornarem referência na causa animal enquanto Divinópolis nada fez, conforme relata. “Eu te dei um na sua mão. O mesmo que eu pûs na mão do Eduardo. Hoje esse projeto já foi para outros cinco estados e foram aprovados, tendo se tornado leis. Ele tá parado aqui eu não sei porquê. Quando eu dei o Eduardo, era pro projeto fazer Divinópolis referência. Esse projeto tornou São Paulo referência. E saiu daqui. Então quando vocês subirem aqui nessa tribuna para falar da causa animal, eu gostaria que tivesse respeito. Respeito em defender os animais.”, concluiu.
Fala do vereador Eduardo Azevedo
Contra-ataque desproporcional e pessoal dos edis citados
Os vereadores Eduardo Azevedo (PSC) e Flávio Marra (Patriota) responderam ao protetor. Com desafios e ofensas, o par pertencente a comissão temática do Bem Estar Animal na Câmara de Divinópolis, não pouparam xingos a Renato. Segundo a dupla de edis, o protetor na verdade é “tosador” e conforme eles, Renato os persegue desde a época da pré-campanha.
Eduardo Azevedo responde. “O Renato não está aqui mais porque foi covarde e foi embora. (…). Ele não foi homem. Deve ter algum tipo de fetiche ou distúrbio mental contra a gente. Desde o ano passado ele nos persegue. Fica marcando a gente nas redes sociais. (…) Levanta a bunda do sofá e vem cá fazer mais do que a gente fez em apenas oito meses. Porque vir aqui falar merda e depois ir embora é muito fácil. Procura saber o que a gente está fazendo. Não é qualquer projeto que pode virar Lei não. Isso aqui é renúncia de receita.”, respondeu.
Em complemento as respostas do edil, o vereador Flávio Marra fez a leitura de uma série de projetos e antiprojetos que tramitam na Câmara a respeito da causa animal. O parlamentar destaca que a celeridade, votação e aprovação dos mesmos não dependem só deles. “Renato, você foi covarde e não ficou pra ouvir a gente te responder mas está aqui. (Faz a leitura de uma série de ações). A gente não tem tempo pra ficar batendo boca em redes sociais não. Imagens mostram mais que palavras. (Mostra registros de ações na causa animal). Não estamos aqui para beneficiar nenhum nem outro protetor. (…) Nosso gabinete está aberto para receber a todos.”, salientou.
Segundo a psilocogia, fetiche vem da causa, objeto ou parte do corpo que pode ser aficionado ou erotizado para satisfazer os desejos de alguém.
Por: Vinícius Xavier
Políticas públicas voltadas à causa animal são de extrema importância. Trabalhar a consciência do ser humano para evitar o abandono, também. Animais nas ruas, à própria sorte, são vítimas de todo tipo de sofrimento e privações. E infelizmente de doenças. Vejo o desespero dos protetores nas redes sociais fazendo rifas, leilões, para pagar contas infinitas de tratamento de animais em situação de rua. É de cortar o coração. Agora que muitos fizeram campanha usando esta bandeira, usaram. Agora é colocar em prática. Pois os animais merecem e devem ser protegidos por seus tutores e pela Administração Pública. Espero projetos decentes e funcionais para este assunto. Sem demagogia, sensacionalismo nem estrelismo!
É o que se espera de pessoas que acham que o aspirante a oficial está certo, bolsominoons sem noção
Divinopolis não tem representante da causa animal. Fato.
SERÁ ????????kkkkkkkk.
Não tá com nada os dois
………..salario……….ó .
Eu quero que quero ser deputado
Prestem atenção no português de uma figura legilsladora, “A GENTE JÁ TROCAMOS”
Será que estes dois vereadores sabem, pelo menos, o que faz um vereador no exercício do seu mandato?
Fetiche, distúrbio mental, que nível é esse para um representante do povo. Esses dois são ridículos. Português do Marra e do Azevedo é de uma pequenez… jus aos dois …não será deputado nunca seu bolsominion imbecil