Foi protocolado na segunda-feira (30) na Corregedoria de Ética da Câmara de Divinópolis, uma representação da vereadora Lohanna França (CDN) contra o vereador Eduardo Azevedo (PSC) por quebra de decoro parlamentar. O Ofício de 10 páginas traz um compacto do histórico de conflito unilateral dos últimos meses no mandato entre os parlamentares. O documento contêm clipagens jornalísticas, registros audiovisuais e capturas de telas com comentários nas redes sociais, em ataque a edil, por parte do agente político e seus apoiadores. Ainda no anexo consta que Lohanna teve a saúde mental prejudicada, o sossego colocado em jogo e a própria vida em risco, em decorrência da perseguição propagada pelo vereador, o qual insuflou seus eleitores e parte da população contra a parlamentar. Eduardo Azevedo, após pareceres das comissões especiais pode ser punido, e até mesmo perder o mandato, conforme andamento das investigações e as resoluções do Regimento Interno da Casa Legislativa. (Confira na íntegra a representação no final da publicação)
Na representação, a vereadora destaca que tem sido perseguida de forma covarde e contumaz, tendo sido acusada irresponsavelmente por ser uma das autoras do fechamento do comércio em abril, quando a cidade estava em Onda Roxa no Plano Minas Consciente. Naquela ocasião, além da parlamentar, a ex candidata a prefeita, Laiz Soares (Solidariedade) também foi alvo de fake news e outros potenciais crimes cibernéticos, investigados pela Polícia Civil. Os vereadores Flávio Marra (Patriota) e Diego Espino (PSL) também tiveram que prestar esclarecimentos e depoimentos à PC. O presidente do Conselho Municipal de Saúde de Divinópolis (CMS), Warlon Carlos Elias foi igualmente elencado na internet pelas restrições sanitárias e sanções comerciais aplicadas em Divinópolis. Juntamente as agentes políticas, ele registrou boletim de ocorrência e também precisou de escolta proteção policial no perímetro de onde reside, a exemplo de Lohanna e Laiz.
Comissão de Ética e próximos trâmites
A representação protocolada pela vereadora Lohanna França passará sob análise do vereador líder do governo e par de legenda da edil, o presidente da Comissão de Ética, Edsom Souza (CDN) e dos vereadores Rodyson Kristinamurti (PV) e Israel da Farmácia (PDT), membros da comissão especial. Segundo a resolução 553/19 do Regimento Interno da Câmara, após verificar a denúncia, ainda há outros trâmites até que a representação chegue a Mesa-Diretora.
Se houver prosseguimento das investigações, o presidente da Comissão de Ética deverá escolher um relator diferente do partido do investigado. Depois, o acusado tem um prazo para juntar argumentos e construir a sua defesa. Ele pode invocar até três testemunhas e posteriormente recorrer a Comissão de Justiça, caso se sinta contrariado ou lesado pela decisão da relatoria.
Ao presidente da Câmara Municipal caberá, conforme o artigo 18 e 19 do Regimento Interno CM definir a sanção cabível ou até mesmo a perda do mandato do vereador denunciado na representação, depois de votação nominal e aberta com os pareceres dos parlamentares em plenário.
Veja a representação na íntegra
Por: Vinícius Xavier
Péssimo, esse Azevedo. O que ele tem de feio e abrangido ele tem de péssimo vereador!
Metem o pau nos outros, agora esquecem que deu cargos de coordenadores a rodo, na Secretaria Assistência Social tem até coordenadora das coordenadoras acreditem… Na diretoria anti drogas ou vai saber o título deste setor, cheio de cargos tem até diretora que vive mamando nas tetas de todos prefeitos né Luciana..
E No CRESST tem coordenadora irmã de Janine do jornal Agora….péssima gestora dividiu equipe e ….
Esse bolsominion ridículo tem que ser cassado. Podre, falso moralista.
Esse que está na foto com a boca aberta, não vale um flato…
Que vergonha esse tal de Eduardo nem chegou e já pegou as piores lições políticas. Não sabe nem onde está o nariz dele. É bom pra todos divinopolitanos aprender não colocar grupo familiar em poderes. Política nunca prestou pior ainda dentro de uma só família.