IMBRÓGLIOS NA SAÚDE: Deputado Léo Motta que afrontou prefeito de Divinópolis para liberar emendas do HSJD é o dono do imóvel onde vans do hospital estavam abandonadas (vídeos)

Publicado por: Redação

O Deputado federal Léo Motta (PSL-MG) confirmou à Rádio 98 Live ser o dono do imóvel, onde as três vans do Hospital São João de Deus estavam abandonadas, na cidade de Contagem. Contextualização. Léo Motta (PSL) é o mesmo deputado federal, que, no dia 1º de junho procurou a prefeitura de Divinópolis para cobrar que o prefeito Gleidson Azevedo liberasse as suas emendas, que de um total de R$ 5.487.726,00 destinadas ao Hospital São João de Deus, em consequência de um pedido feito por Elis Regina Guimaraes, diretora da Fundação Geraldo Correra, mantenedora do Hospital São João de Deus, só haviam sidos liberados R$ 885 mil reais, restando o valor de R$ 4.602.726,00 milhões – O parlamentar chegou filmando a sua ação na prefeitura, e de forma veementemente exigiu que Gleidson  providenciasse a covid liberação das tais emendas, chegando a chamar o prefeito de ditador e o acusa que ele queria levar o HSJD à falência. (Clique aqui e reveja matéria)

No mesmo dia, à tarde, por meio de uma live, o deputado novamente desancou o prefeito o xingando de moleque, desequilibrado e desqualificado e ainda gerou o meme da palminha.

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Após a publicação da matéria investigativa da Rádio 98 Live de Belo Horizonte, produzida pelo jornalista Lucas Ragazzi, quando foram descobertas três vans abandonadas em um terreno no município de Contagem, registradas no nome da Fundação Geraldo Correa, posteriormente foi descoberto que o proprietário do lote era ninguém nada menos do que o próprio deputado que “brigou” com o prefeito pela liberação das suas emendas.

Na primeira matéria da Rádio 98Live publicada na última terça-feira (17), que foi reproduzida pelo Divinews no mesmo dia, foi relatado que três vans estavam abandonadas em um terreno no bairro Eldorado, na cidade de contagem, e inexplicavelmente os documentos estavam em nome da Fundação Geraldo Correa, mantenedora do Hospital São João de Deus que estava distante do local a mais de 100 quilômetros. A matéria da 98Live já dava sinais de que havia o envolvimento de político como sendo dono do lote.

Sobre o assunto, a Assessoria de Comunicação do Complexo de Saúde São João de Deus, deu uma versão para a Radio 98Live, e duas versões para o Divinews, além de uma terceira dada pela própria presidente da Fundação Geraldo Correia, Elis Regina que afirmou que as vans móveis odontológicas chegaram a fazer alguns atendimentos “por lá”. (Clique e veja a matéria)

Após o Divinews ter replicado a matéria da Rádio 98Live, o site recebeu dois e-mails de fontes, de supostas versões do que de fato teria ocorrido para tais vans do hospital terem ido parar em Contagem. As informações ainda estão sendo investigadas. Porém, parte dela foi checada, e procede.

Na última quinta-feira (19), na parte da manhã, os vereadores da Comissão de Saúde, Lohanna França (CDN), Zé Braz (PV) e Israel da Farmácia (PDT), acompanhados pelo presidente da Câmara de Divinópolis, vereador Eduardo Print Junior estiveram com a diretoria do CSSJD com o objetivo de levantar informações sobre o caso, já que a instituição recebe recursos públicos, haja vista as emendas de Léo Motta. O fato é que, como relatado pelos parlamentares, eles tiveram dificuldades em obter a cópia do contrato de convenio que foi formalizado entre a Fundação Geraldo Correa e a Associação dos Diabéticos de Contagem (ADIC) que, em tese, possibilitou a compra das vans com recursos próprios da Fundação.

Naquela mesma quinta-feira (19), na Reunião Ordinária da Câmara, os vereadores que estiveram no CSSJD, Zé Braz, Israel da Farmácia, e Lohanna França, e que fazem parte da Comissão de Saúde se manifestaram quanto a inusitada parceria (veja vídeos)

Israel da Farmácia (PDT)

Secretário

Após manifestar sua estranheza que três veículos de um hospital de Divinópolis estivessem abrigados em um terreno em Contagem, e depois de ter lido a Nota Oficial produzida pelo CSSJD, o vereador observou que o São João de Deus nunca teve clínica odontológica. E disse que, se era para fazer convênio por que razão não foi feito com uma instituição de Divinópolis. O vereador disse ainda que ele teria tido a informação, que agora se confirma, que o terreno pertencia ao deputado Léo Motta. Israel em seu pronunciamento afirmou ainda que o caso das vans passará a integrar a CPI do HSJD que já está em andamento. “A gente quer saber por que o Hospital São João de Deus que vive aí pedindo emendas, falando que não tem dinheiro, negando atendimento, e gastar R$ 800 mil com vans”, questionou, Israel

O edil finalizou o assunto dizendo ter indícios do motivo pelo qual o deputado Léo Motta está envolvido no caso, e que na próxima reunião, após ter certeza das informações, ele revelará, pois o povo de Divinópolis tem que ter conhecimento.

 

 

Zé Brás (PV)

Presidente

José Brás (PV) confirmou que a Comissão de Saúde esteve no Complexo de Saúde, porém a diretoria Executiva não estava presente, pois estavam em Brasília buscando recursos (emendas). Que solicitaram o contrato de convenio entre o hospital e a instituição de Contagem, para uma averiguação jurídica. O vereador disse também que a Comissão se reunirá nesta semana com toda a diretoria, para que eles lhes deem informações fidedignas sobre as três vans, que já estão no pátio do CSSJD, onde eles tiveram acesso ao interior dos veículos e constataram que elas estão muito bem equipadas com consultórios odontológicos.

 

 

Lohanna França (CDN)

Membro

A vereadora explicitou em sua fala, que o caso gera uma série de questionamentos sobre a conduta do CSSJD e a conduta da Associação dos Diabéticos com quem o hospital se conveniou; “Por que o Hospital São João de Deus, sede da Macrorregião Oeste, tão importante, atende Deus e o mundo, tem uma baita fila de espera, está fazendo convenio com uma associação de Contagem”.

Lohanna contextualizou sua dúvida sobre o caso, isso por que o hospital sequer realiza atendimento odontológico: “De onde veio esse negócio de comprar vans e consultórios odontológicos pra fazer atendimentos”

A parlamentar então falou da visita que os membros da Comissão de Saúde fizeram ao Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD); “Não foi interessante perceber que o São João não estava muito à vontade para fornecer o contrato. Inicialmente negaram alegando a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados)”

Lohanna discordou da argumentação usada pelo hospital, por que eram o contrato não expunha dados de nenhum usuário, de nenhuma pessoa física e sim de duas pessoas com identidade jurídica, no caso o hospital e a associação. E o contrato só foi entregue pela interferência do presidente da Câmara, vereador Eduardo Print Junior.

A vereadora expos mais dúvida sobre o caso, isso por que, segundo ele, se estava tudo bem com as vans lá em contagem, por que elas foram retiradas no sábado à noite, depois que a imprensa indagou sobre os veículos. “Como o hospital consegue enviar alguém para o estacionamento da associação num sábado a noite? Eles têm a chave da associação? A coisa é toda muito estranha”

O hospital ainda deu a explicação, nada republicana e muito menos social, que se as pessoas que procurassem a associação para realizarem atendimentos gratuitos, que eventualmente fossem futuros pacientes para cirurgias buco maxilares, tais pessoas poderiam tornar-se clientes particulares do HSJD. A vereadora que pensa logo arguiu; “Se uma pessoa procura um serviço gratuito em uma associação, onde que essa pessoa vai ter dinheiro para pagar uma cirurgia buco maxilar? Não tem, e a história não fecha”

Finalizou afirmando taxativamente que o Complexo de Saúde São João de Deus tem que entender que, abrir as portas para os vereadores e entregar os documentos solicitados sem que seja necessário subir o tom.

 

 

Rádio 98Live

Em um ato contínuo, após o término na sessão ordinária da Câmara de Divinópolis, da última quinta-feira (20) a emissora (98Live) por meio do jornalista (Lucas Ragazzi) que começou (ainda não está totalmente transparente) a desvendar o mistério das vans do hospital São João de Deus que foi parar no município de Contagem em um obscuro convenio, publicou uma nova matéria da fala dos três vereadores,  e prometeu que no dia seguinte, ou seja a última sexta-feira (20) publicaria a segunda parte da matéria  entrevistando um deputado federal, sem citar o nome do Léo Motta, que havia sido citado explicitamente pelo vereador Israel da Farmácia por uma informação que ele obteve.

Entrevista de Léo Motta 

Na última sexta-feira (20), o deputado federal Léo Motta concedeu a entrevista para a emissora. Porém, estava muito, muito desconfortável diante da situação, mas tentando transparecer uma aparente calma e domínio da situação. Começou mostrando uma Nota Oficial emitida pela comunicação do CSSJD, considerando ele que o seu conteúdo seria suficiente para esclarecer as inúmeras dúvidas do caso. Todavia, o parlamentar ao citar uma parte da Nota em que é dito que o Ministério Público deu o aval para a realização da parceria, houve a contestação dos jornalistas da 98Live, informando ao deputado que o MP não é um órgão consultivo, e sim é fiscalizador e garantidor das leis, e que portando o documento, ou seja, a Nota, perde o seu caráter de legalidade.

O fato é que, Léo Motta não conseguiu também explicar de forma clara e transparente o seu envolvimento com a Associação dos Diabéticos de Contagem (ADIC), do qual no passado, ele foi tesoureiro.

O deputado conseguiu sim, explicar outra situação bastante inusitada, que segundo ele, por ocasião da visita da presidente da Fundação Geraldo Correa, Elis Regina, e o diretor André Valler  ao seu gabinete em Brasília foi manifestado que “eles tinham o desejo de fazer um trabalho social, à parte, particular do hospital, que é um hospital hibrido, atende pelo SUS e tem a parte particular, e tinham o desejo de fazer esse trabalho. E em uma conversa informal eu citei que tinham entidades em Contagem, que eu conhecia o trabalho”, e imediatamente foi questionado se foi ele quem indicou a ADIC para Hospital São João de Deus.

Léo Mota tentou atribuir  a da emissora de Belo Horizonte como tendo sido encomendada, por ele estar investigando as prefeituras que receberam recursos do Governo Federal para o combate á Covid-19, mas sua fala foi veementemente rechaçada pelos jornalistas.

 

 

O Divinews transcreve a seguir, na íntegra, a entrevista que o deputado Léo Motta concedeu à Radio 98Live na última sexta-feira (20)

Lucas Ragazzi: Na terça-feira (17) nós publicamos aqui na rádio uma situação inusitada, em que três vans, equipadas com materiais odontológicos, identificadas ali com letreiros dizendo que era para uso de dentistas. Essas vans estavam em um lote no bairro Eldorado há pelo menos cinco meses, segundo os vizinhos. Estou acompanhando também essa história há algum tempo. Pelo menos uns dois meses. De que elas estava lá. É um grande mistério porque essas vans estão registradas no nome do Hospital São João de Deus, em Divinópolis. Que fica à 140 Km desse lote. É uma situação que vai se criando mais dúvidas conforme a história vai avançando. O hospital, quando a gente questionou ele porque que três vans deles estão estacionada em um lote, no bairro Eldorado em Contagem, o hospital disse que comprou as vans em parceria com a Associação dos Diabéticos em Contagem. E aí a nossa apuração continuou e essa Associação dos Diabéticos de Contagem, nós vimos que ela possui ligação com o deputado federal Léo Motta (PSL-MG).

Lucas Ragazzi: A gente está recebendo aqui hoje. Bom dia deputado. Obrigado por estar aqui com a gente. Deputado Léo Motta.

Léo Motta: Bom dia.

Lucas Ragazzi: Deputado para esclarecer essas dúvidas em relação a compra dessas vans. Deputado eu início dando uma contextualização para o nosso ouvinte. Essa Associação dos Diabéticos de Contagem. A gente pesquisou depois que o Hospital respondeu que essas vans foram compradas em parceria com a associação. A gente viu que o senhor esteve, não sei se ainda está. O senhor já se envolveu até como tesoureiro dessa associação. Existe um processo trabalhista de 2016, de uma senhora que diz ter sido contratada pelo senhor para trabalhar na associação. Então assim, existia pelo menos um vínculo do senhor com essa associação que fez a compra das vans. Aí eu faço a primeira pergunta pro senhor, pra gente conseguir entender essa situação melhor. Qual é a atual ligação sua com a Associação dos Diabéticos de Contagem? Bom dia novamente.

 

 

Léo Motta: Bom dia, Lucas! Eu quero agradecê-los pela oportunidade de estar presencialmente aqui e esclarecer quaisquer que sejam as dúvidas. As figuras públicas devem estar sempre a disposição. Como figura representante do povo jamais me esconderei e sempre estarei a disposição para quaisquer que sejam os questionamentos. Carol Torres bom dia. Paulo Leite bom dia. João Henrique do Valle bom dia.

Léo Motta: Vamos lá. Lucas, a apuração ela perde o objeto a partir do momento que não existe nenhum centavo de recurso público, nessa parceria entre o hospital e a entidade. E aí eu gostaria de mostrar só pra contextualizar não sei em qual câmera. (Exibe documento na transmissão) Isso aqui é a nota de esclarecimento do Hospital São João de Deus. Você teve acesso a essa nota? (Pergunta a Lucas)

Lucas Ragazzi: Sim. Nós publicanos. A grande questão é que o senhor envia emendas parlamentares para este hospital.

Léo Motta: Você teve acesso a essa nota?

Jornalistas: Sim, está disponível no site.

Léo Motta: Eu vou ler. Aqui diz que foram adquiridas com recursos próprios em parceria com a associação. E mais. Deixando claro que está aqui oh. Tal parceria foi inclusive autorizada pelo Ministério Público da Comarca de Divinópolis.

 

 

Lucas Ragazzi: Isso é muito interessante. O Ministério Público não é um órgão consultivo, né. Então não é uma questão que se utiliza nessa questão. O Ministério Público não é um órgão consultivo, que você pergunta. Posso fazer isso? Está certo? O Ministério Público não atua dessa forma.

Léo Motta: Eu acredito nas instituições.

Paulo Leite: Mas não é essa a ação do Ministério Público deputado. O Ministério Público nunca pode ser perguntado se permite ou não qualquer coisa. Se o Ministério Público assim o faz. Ele transgrede a sua origem. Portanto esse documento perde um pouco do seu caráter. Da sua legalidade. Uma vez que o Ministério Público age de maneira inadequada. Isso é evidente. Se o senhor perguntar para qualquer pessoa qual é a função do Ministério Público. Ver-se-á que o Ministério Público não pode ser consultado nesse sentido.

João Henrique do Valle: Ele é fiscalizador, inclusive.

Paulo Leite: Exatamente. Então ele não pode ser consultado nesse sentido. Então há alguma coisa que a gente precisa entender melhor.

Lucas Ragazzi: Deputado. Até sobre essa questão dos recursos próprios que o hospital diz. É uma questão que chama atenção. É até bom o senhor esteja aqui para explicar mesmo. Porque acaba chamando atenção. Porque o senhor enviou emendas parlamentares. Até queria que o senhor confirmasse. São pouco mais de R$ 3 milhões ao hospital.

Léo Motta: Mais de R$ 4 milhões. R$ 4,6 milhões.

Lucas Ragazzi: Mais de R$ 4 milhões para o Hospital São João de Deus.

Léo Motta: Isso.

Lucas Ragazzi: E depois o hospital compra essas vans em parceria com uma associação que é ligada justamente ao senhor. Isso levanta uma dúvida.

Léo Motta: Vamos lá. Qualquer dúvida tem que ser esclarecida. Eu sou procurado por centenas de pessoas. Vereadores. Líderes comunitários. Dirigentes de hospitais, entidades. Vários. E em conversa em Brasília com o Doutor André e a Doutora Elis, eles citaram que tinham o desejo. Eles citaram que são diretores do hospital. E tinham o desejo de fazer um trabalho social na parte particular do hospital. É um hospital híbrido. Tem a parte que atende pelo SUS e a parte que atende o particular. E tinha o desejo de fazer esse trabalho. E numa conversa informal, eu citei que tinhaa entidades em Contagem que eu conhecia o trabalho.

Lucas Ragazzi: O senhor que recomendou a associação para o hospital?

 

 

Léo Motta: Deixa eu concluir Lucas, por gentileza.

Lucas Ragazzi: Sim, claro.

Léo Motta: Tinha entidades que prestavam serviço na cidade e que poderiam sim ser avaliadas para parceria. Então eu sugeri. Eu sugeri. Associação privada, com recursos privados. Deixando claro para aqueles que estão nos escutando aqui que nós não estamos tratando de recurso público. Eu estou aqui como figura pública. Dando as devidas satisfações aos cidadãos de Minas Gerais, de uma parceria totalmente privada que eu não teria nenhuma obrigação inclusive de responder. Mas a parceria com recursos próprios do hospital.

Paulo Leite: Deputado. Não parece estranho? O hospital recebe verbas destinadas. São verbas públicas destinadas ao hospital. Verbas liberadas pelo senhor ou usadas em caminho da sua intervenção. O hospital recebe. Faz a aquisição de ambulâncias com dinheiro que o senhor e o próprio hospital diz em nota que é deles. E que essas ambulâncias vem parar em uma Associação de Diabéticos em Contagem, que o senhor tem ligação anterior. Não parece estranho?

Léo Motta: Eu sugeri. Eu já disse aqui que numa conversa informal, eu sugeri as entidades. A Associação dos Diabéticos tem mais de 10 anos e já tratou milhares de pessoas com problemas odontológicos. Eu sou fruto, nunca neguei isso de projetos sociais.

Lucas Ragazzi: Mas por que uma associação de Contagem para um hospital de Divinópolis, que não atende a região?

Léo Motta: Uai, Lucas. Isso aqui. Aqui oh. É um consultório que existe dentro da sede da Associação dos Diabéticos de Contagem (Exibe fotos do espaço clínico), que já atendeu milhares de pessoas. Não só as vans. Mas já tem expertise pra atender.

Lucas Ragazzi: A sugestão partiu da Associação dos Diabéticos, pra que fossem vans nessa área da odontologia? É porque chama atenção que o Hospital São João de Deus, ele não atende essa área.

Léo Motta: Mas é uma nova parceria. Tenho aqui, olha. Tá escrito e você teve acesso a Nota que o hospital enviou. O hospital quer ser referência pra atender cirurgias cronofacial. E a associação teria uma meta, pra atender. Eu não falo em nome de associação. Eu estou aqui como figura pública e com conhecimento de causa pra dar a entrevista. A associação tem expertise. O hospital quer ser referência e será. Se depender de mim, eu continuarei apoiando. E por que não uma parceria privada? Qual que é o problema? As vans estavam estacionadas. Nesse citado lote, deixa eu te explicar porque.

Lucas Ragazzi: O senhor sabia?

(Pausa/silêncio)

Léo Motta: Pode falar.

Paulo Leite: O senhor sabia que as vans estavam paradas nesse lote?

Léo Motta: O lote é de posse do deputado federal Léo Motta. Não fujo.

Lucas Ragazzi: O lote é do senhor?

Léo Motta: O lote, a posse do lote é minha.

Lucas Ragazzi: Mas a documentação na prefeitura estava no nome de um outro…

Léo Motta (interrompe): Mas eu não vou entrar em mérito particular. Aí você está… A posse do lote é minha. É minha! Aqui oh! (exibe fotos da sede da associação). Essa aqui é a sede da associação. No dia 28 de abril, a comunidade denunciou que tinham pessoas lá para depredar as vans. Estavam lá, olha. Nada escuso. Nada para esconder. Para toda comunidade ver. As vans aqui na sede da associação. A sede da associação, Lucas é na Rua Rio Verde. Não é no Eldorado. Se alguém está te passando informação, tome cuidado. A sede da associação não é lá.

Lucas Ragazzi: Não, mas o endereço… (interrompido por Paulo Leite)

Paulo Leite: Não, espera aí… Vamos lá. Vamos buscar a verdade. O endereço da sede da associação é o mesmo onde ficava o “Projeto Motinha”, a Associação Cristã do Bairros Eldorado?

Léo Motta: Aonde? Em qual bairro?

Paulo Leite: Mas é o endereço… (Interrompido por Léo Motta)

Léo Motta: Não. Aqui olha. O endereço aqui. O cartão do CNPJ. Mostra aqui por gentileza. (Exibe documento)

Paulo Leite: Por que o endereço que nós temos aqui… (Interrompido)

João Henrique do Valle: O endereço que está na Receita é um bar hoje.

Paulo Leite: No endereço da Receita Federal hoje é um bar. O endereço que a Receita Federal tem da associação, lá é um bar.

Léo Motta: Não é um bar não gente. Vocês estão totalmente confundidos.

Paulo Leite: Mas deputado, então o senhor vai ter que pedir a Receita Federal para explicar para a gente.

Lucas Ragazzi: Então voltando pra cá um pouco (Interrompido por Léo Motta)

Léo Motta: Não tá batendo. Olha aqui a sede da associação aqui. Isso aqui não é bar não gente. Aqui, olha, a sede.

Lucas Ragazzi: E qual a sua ligação com a associação hoje?

Léo Motta: A minha ligação sempre com a associação. Eu sou fruto de projeto social. Moro a 300 metros de onde funciona a associação. Para você ter noção. Eu fui presidente da associação do meu bairro. Eu já fui presidente de outras associações.

Lucas Ragazzi: E dessa? Associação dos Diabéticos?

Léo Motta: Não fui. Eu fui tesoureiro até 2010, antes mesmo de ser mandatário. E nunca fiz gestão de nenhum um centavo público na tal entidade.

Lucas Ragazzi: Agora o que chama atenção, deputado é que o atual presidente da associação, o Matias. Ele também era presidente do “Projeto Motinha”, de um outro projeto social ligado ao senhor. É outra coincidência também que levanta dúvidas.

Léo Motta: Não é coincidência. Deixa eu te esclarecer. O Matias não é presidente da associação. Ele renunciou. Está tudo em cartório. Documentado.

Paulo Leite: Essa renúncia é de quando deputado?

Léo Motta: Não me lembro a data, mas já tem mais de uns três anos.

Paulo Leite: Tá. Deputado, a gente vai encaminhando para entender. (Interrompido por Léo Motta)

Léo Motta: Só deixando claro para todos os cidadãos de Contagem. Aqui oh. (Exibe fotos da associação). Não é bar. Olha o consultório que está lá dentro. Olha aqui a sede. Olha as vans lá na sede. No riacho, na Rua Rio Verde. Tem algumas informações que não procedem. E nós não podemos trabalhar com ilações e inverdades.

Paulo Leite: Não, não, não, pera. Espera aí deputado. Deputado. Deputado. Espera aí.

(Léo Motta segue falando ao fundo)

Paulo Leite: Ilação seria. Eu quero ir na origem da palavras. Significa, alguém insinua que. Mostra que.

Léo Motta (interrompe): Vocês querem ir lá na associação? Quer Lucas?

Lucas Ragazzi: Queremos, claro!

Léo Motta: Nós vamos marcar.

Paulo Leite: Será um prazer. Será um prazer.

Carol Torres: Senhores por favor, um de cada vez. Deixa o Paulo continuar.

Paulo Leite: Deputado, o senhor fala que existe ilações. A Receita Federal faz ilações? Eu só queria saber do senhor. O que a Receita Federal faz são ilações?

 

 

Léo Motta: Eu estive lá ontem. Isso aqui não é bar não.

Lucas Ragazzi: Por quê que as vans estão em seu lote?

Léo Motta: Não é bar. Não funciona bar. Olha aqui por gentileza, verifique por favor e fale o endereço.

Lucas Ragazzi: Por que que as vans estão no seu lote? Estavam.

Léo Motta: Para não serem depredadas, por que a sede da associação, que não é bar, faz frente a rua.

Lucas Ragazzi: E por quê que elas não estavam no hospital em Divinópolis?

Léo Motta: Isso aí foi pedidos por voluntários da associação, para guardar as vans diga-se de passagem.

Lucas Ragazzi: Mas o hospital não pediu hora alguma?

Léo Motta: A responsabilidade é da associação. Está aqui na nota. (Lucas Ragazzi interrompe)

Lucas Ragazzi: As vans são da associação hoje?

Léo Motta: Tem um contrato de parceria. As vans estavam em posse da associação. A responsabilidade de zelar e de cuidar é da associação.

Lucas Ragazzi: Então o hospital praticamente doou então as vans?

Léo Motta: Não doou, Lucas. Você leu a Nota. Você leu o contrato. Recursos próprios, deixando claro. Recursos próprios com uma meta física. Com uma meta de mais de 7.200 pessoas em um ano para captar pessoas necessitadas e o hospital virar referência em cirurgias crânio-faciais. Tá tudo claro na Nota.

Lucas Ragazzi: É por que não fica nada claro. Por que o senhor envia emendas parlamentares a esse hospital. Depois esse hospital faz uma compra de vans caras a uma parceria de uma associação ligada ao senhor.  Depois essas vans ficam deixadas em um lote de sua propriedade. Por que? E agora o senhor está nos dizendo que essas vans estavam sobre cometa responsabilidade da associação que é ligada ao senhor.

Léo Motta: A associação não é ligada a mim. Eu tenho vínculo como voluntário. Eu não faço parte da associação.

Lucas Ragazzi: Sim. Sim. Mas já fez. Já fez né.

Léo Motta: Eu quero te dizer, Lucas. Presta atenção. Olha só. Eu gostaria até de te perguntar, quais são as motivações dessa contumaz insistência da sua parte. Porque verdade eu tô pronto a qualquer momento para esclarecer. Porque eu quero que vocês vão o quanto antes conhecer a sede da associação. E vão o quanto antes entrevistar a comunidade. Para conhecer os serviços prestados por essa comunidade há muitos anos.

Paulo Leite e Lucas Ragazzi juntos: Será um prazer.

Léo Motta: Mas eu gostaria de saber, Lucas. O por que. Se tem. Se tem alguma motivação política. Pergunta.  Se você estaria a serviço de algum grupo político. Porque foi só eu começar a investigar prefeitos…

Paulo Leite: Não, vamos lá… Lucas eu gostaria de falar. (Lucas Ragazzi interrompe)

Lucas Ragazzi: Eu nem o conhecia antes. (Paulo Leite tenta interromper, mas Lucas continua) O interesse público do jornalismo é o interesse do seu eleitor, deputado. São questões muito importantes que o senhor precisa explicar. (Léo Motta interrompe)

Léo Motta: Ao povo mineiro.

Lucas Ragazzi: A seus eleitores, aos cidadãos mineiros. Ao povo de Divinópolis. Porquê que três vans de hospitais da região deles estavam em um lote de Contagem. (Léo Motta interrompe)

Léo Motta: Para atendimento em Minas Gerais, Lucas. Atendimento em Minas Gerais. (Carol Torres interrompe)

Carol Torres: Deputado, responde para gente. Até porque nossos ouvintes estão um pouquinho confusos. Há quanto tempo essas vans estão paradas lá? Elas foram utilizadas nos últimos tempos? Qual foi a data de utilização dessas vans? E por que elas estão paradas nesse lote sem tá ali servindo ao propósito de estar prestando serviço odontológico comunitário?

 

 

Léo Motta: Total pertinência as suas perguntas. Primeiro. Em virtude da pandemia, quase tudo não acontece no Brasil.

Carol Torres: O atendimento do serviço odontológico não está acontecendo por causa da pandemia? Seria isso?

Léo Motta: Olha pra você ver. O atendimento odontológico é caríssimo. E é digno de aplauso a iniciativa do hospital com a entidade. Ponto. Qual profissional que quer se expor. De forma, de forma aleatória, para fazer esses atendimentos? Seria uma irresponsabilidade para com o cidadão e para com o profissional nesse momento em plena pandemia.

Carol Torres: Então quer dizer que estão paradas há mais de um ano. Seria isso? Porque a gente está vivendo esse período há mais de um ano.

Léo Motta: Existem decretos. Que permitem e que flexibilizam. E outra. Outra coisa. As vans não estavam abandonadas. É um bairro residencial que vocês foram lá com drones e fez toda uma matéria. (Carol Torres interrompe)

Carol Torres: Deputado, eu vou repetir a minha pergunta. Há quanto tempo as vans estão estacionadas sem serem utilizadas.

Léo Motta: Mas eu estou respondendo.

Carol Torres: Seja mais direto. Pro nosso ouvinte.

Paulo Leite: Quando? Quando?

Léo Motta: Não. Não tem um ano. Como vocês constataram as vans foram adquiridas há menos de um ano.

Paulo Leite: E há quanto tempo elas estão nesse lote?

Léo Motta: A partir desse lote, me parece que foi no dia 29 de abril.

Paulo Leite: 29 de abril?

Léo Motta: 29 de abril, que foi quando tentaram depredar essas vans na sede da associação.

Paulo Leite: E por quê que no imediato ato da reportagem, essas vans saem do local?

Léo Motta: Isso é discricionário do hospital. Eles são proprietário das vans. (Lucas Ragazzi interrompe)

Lucas Ragazzi: A responsabilidade não era da associação? As vans.

Léo Motta: A responsabilidade Lucas, do contrato. Mas o hospital é que tem primazia. O hospital é que é dono. As vans não foram doadas. Foi uma parceria. A partir da reportagem o hospital quis recolher. Isso aí é discricionário da gestão do hospital.

Lucas Ragazzi: Agora uma questão. A gente tá numa pandemia há um ano e meio. A situação complicada dos hospitais. Muito sem estrutura. Quanto mais estrutura melhor. Será que não teria sido melhor levar essas vans que estavam no seu lote de volta ao hospital? Para ajudar de alguma forma. As vezes retirar os equipamentos odontológicos.

Léo Motta: Ô Lucas. Eu vou continuar o meu raciocínio. É uma parceria. Particular, Lucas. O que você faz com seu celular, com seu tênis, com o seu relógio não me diz respeito. É particular. Não estamos tratando de recurso público.

Paulo Leite: Mas há consequências. Há consequências. Eu quero falar duas coisas primeiro. Primeiro eu fico incomodado de que nós estejamos. Nós eu digo porque aqui é uma equipe. Nós não somos um indivíduo. Nós somos uma equipe de jornalismo. E eu fico incomodado quando alguém diz. “Vocês trabalham em serviço de”. Eu fico incomodado. Isso me incomoda muito.

 

 

Léo Motta: Foi uma pergunta.

Paulo Leite: Me incomoda até a própria pergunta porque eu sou alvo de perguntas assim o tempo inteiro. E lhes digo com a maior tranquilidade. Se alguém conseguir me vincular, ou qualquer membro da nossa equipe a qualquer grupo político. Se for feita essa vinculação. Será para nós um desprestígio e eu tenho certeza que os valores da empresa afastará qualquer um que se comportarem desse jeito. Para deixar bem claro.

Paulo Leite: Segunda questão. A gente conversa com muitas pessoas. E aí a gente conversa também com pessoas de Divinópolis. Ninguém da cidade de Divinópolis, sobre o ponto de vista político sabe, dessa intenção do hospital em necessidade de verbas que venham de Brasília. Ninguém. Nenhum ator do mundo político de Divinópolis sabe. Completando. Um deputado atua em macrorregiões. Porque é assim. O senhor não consegue votos nós 853 votos de Minas Gerais.

Léo Motta: Eu fui votado em 653.

Paulo Leite: Um bom desempenho, mas okay. Nos 850 o senhor não consegue. Quando o senhor atua, o senhor atua em macrorregiões. Dessas macrorregiões, Divinópolis não é uma das suas macrorregiões de atuação. Pelo menos em conversas com pessoas que tivemos de Divinópolis.

Léo Motta: Eu sou o mais votado de Nova Serrana, que está ao lado.

Paulo Leite: Mas em Divinópolis o senhor não é o mais votado. Inclusive teve muitos poucos votos.

Léo Motta: Mas é lá que está o hospital referência da região.

Paulo Leite: O senhor foi muito pouco votado lá.

Léo Motta: Mas lá é que está o hospital. (Carol Torres interrompe)

Carol Torres: Deputado. Eu vou deixar o senhor fazer as considerações finais. Paulo conclui para gente que nosso tempo está terminando.

Paulo Leite: Não é estranho? Não é estranho? Não é estranho deputado? Uma atuação política forte como tem a cidade de Divinópolis. Com representantes no cenário estadual e federal como tem Divinópolis. Tenha sido o seu hospital. Que é referência como o senhor mesmo disse. Beneficiado por uma verba de alguém que não tenha nenhuma ligação com a cidade e com a estrutura política da cidade? Não lhe parece estranho isso?

Carol Torres complementa: Aproveito deputado, para pedir que o senhor já faça a sua consideração final para que a gente já possa encerrar porque estamos com o tempinho contado.

Léo Motta: Ô Paulo. Eu estou em contínua, contínua construção política. E se eu não tive votos é aí que eu quero ter mesmo. É aí que eu quero ter. E diga-se. Lá é o hospital referência. Uma cidade polo para outros 53 municípios e eu sou o mais votado em Nova Serrana. Então eu quero dizer. Estranho não é eu enviar  quase R$ 5 milhões ou .ais R$ 5 milhões para custeio e não é para investimento. Então a entidade jamais poderia comprar vans. Foi comprado com recurso próprio. Particular e foi feito investimento. E o recurso que eu mandei é para custeio. E foi pago recentemente, após a minha ida lá e cobrar. Tinha mais de um ano que o recurso estava parado lá nos caixas da prefeitura e não repassava. Então eu quero dizer o seguinte. Estranho são essas perseguições. A partir do momento que eu propus. Perseguições de modo genérico. Que eu propus fiscalizar esses prefeitos vagabundos, que roubam dinheiro de covid, que matam pessoas. A partir disso aí que começou a ficar estranho. Tanta insistência em perseguição. Sou ameaçado. A minha família é ameaçada. (Lucas Ragazzi interrompe)

Lucas Ragazzi: Não por nós!

Léo Motta: Não. Lógico que não, Lucas.

Lucas Ragazzi: Nem perseguido por nós.

Léo Motta: Eu tenho que ter todo um rito de proteção por ficar fiscalizando prefeito que desvia dinheiro. Agora, está claro aqui que essa parceria é privada. Não tem nenhum recurso de dinheiro público.

 

 

Paulo Leite: Perfeito.

Lucas Ragazzi: Valeu. Não só fazer uma consideração. É jornalismo que a gente faz. A gente apura. É de interesse público. É de interesse do seu eleitor. Da população local. De Minas inteira. De como que tá sendo a administração (Interrompido por Léo Motta)

Léo Motta: Apurem com precisão. Lá não funciona bar. A sede da associação é no Riacho e não no Eldorado. Não faça isso, que se assim o fizer eu tomarei as providências jurídicas dessa vinculação com meu nome a questões que não são verdadeiras. Muito cuidado. E eu quero aproveitar e convidar vocês pra ir lá conhecer.

Jornalistas: Será um prazer.

Léo Motta: Esse projeto que eu sou voluntário. O “Projeto Motinha” é um projeto informal, que apoia várias associações, na coordenação de festa para criança… Há muitos anos… antes de ser mandatário eu sou fruto de projetos sociais e ações sociais. Eu não nego a minha origem.

Paulo Leite: Será um prazer ir lá conhecer.

Lucas Ragazzi: O “Projeto Motinha” já recebeu emendas?

Léo Motta: É um projeto informal. Não tem CNPJ. É personificado na minha família. Motta. Motinha para ajudar as pessoas. Agora muito estranho, Lucas e pessoal aqui, para acelerar. Talvez, essa insistência possa estar retardando, porque a pandemia está indo embora. Para o atendimento de milhares de pessoas que realmente precisam. Deixo claro que o que depender de mim, eu quero convidar a vocês. Para que a gente faça valer a necessidade dos cidadãos carentes de Minas Gerais. Seria um serviço. Será extraordinário para a prestação de serviço as pessoas que dependem disso. Caríssimo tratamento odontológico. Repito. O seu celular que é adquirido com recurso próprio. O seu computador. O seu tênis. Você faz dele o que você quiser. Contratos doa, empresta. Nós estamos tratando aqui de recursos próprios. Não recurso público.

Lucas Ragazzi: Tá ótimo, Carol. Vamos nessa! Acho que ficou esclarecido. Resolveu-se o mistério. O lote é do deputado. Era uma questão muito importante. O deputado tem uma ligação com o hospital. O deputado já enviou emendas parlamentares ao hospital. Ele mesmo disse aqui que já enviou mais de R$ 5 milhões. (Léo Motta interrompe)

Léo Motta: Para custeio, Lucas. Para custeio que foram pagas agora.

Lucas Ragazzi: E o hospital posteriormente fez esse termo de parceria com a Associação dos Diabéticos de Contagem, cujo teve o deputado como tesoureiro.

Carol Torres: Então é isso. Lucas Ragazzi recebeu aqui nos Bastidores da Política, o deputado federal Léo Motta. Para falar sobre essa questão das vans de Contagem. Uma investigação que está sendo conduzida pelo Lucas Ragazzi. A gente continua trazendo mais informações.

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comentários

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  1. MITO disse:

    MUITO ESTRANHO ESTA PARCERIA HSJD COM ESTE DEPUTADO.
    ELIS E SEU ¨RICARDÃO¨DEVERIAM VIR A PUBLICO E EXPLICAR MELHOR ESTE IMBRÓGLIO.

  2. Anônimo disse:

    Quem vai investigar????

  3. thiago disse:

    QUEM SABE O MINISTÉRIO PÚBLICO PODE AJUDAR COM UMA INVESTIGAÇÃO
    PROFISSIONAL , TEM MUITA COISA ERRADA NESTE ASSUNTO .
    VAMOS FISCALIZAR GENTE !!

  4. Anônimo disse:

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkk, depois reclamam do presidente do Brasil, que a culpa é dele.
    Pior cego é aquele que nao quer enxergar, acordo POVO.
    Chama o STF(DITADURA) eles resolvem ou vamos pra rua.

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