A Diretora Presidente da Fundação Geraldo Corrêa, Elis Regina, em entrevista ao Divinews explicou que, lamenta, mas com o crescimento da pandemia e o aumento da quantidade óbitos que cresceu assustadoramente, foi preciso alugar um container para colocar os corpos das vítimas da covid-19, pois, segundo ela, a estrutura tem que ser separada das mortes de outras causas que não seja por covid, e que isso tem que ser feito rapidamente. Justificou ainda que não houve tempo de fazer uma construção em alvenaria, por isso o container – Elis, além de falar do espantoso crescimento de casos e de mortes, fez um balanço da situação desde o início da pandemia. Somente no mês de março, até o dia 24 foram registradas 31 mortes.
Transcrição do áudio
A Diretora, presidente da Fundação Geraldo Côrrea, explica sobre a chegada de um container nesta última quinta-feira. Porque foi alugado.
Lamentavelmente, com esse crescimento da pandemia, a quantidade de óbitos por Covid cresceu assustadoramente. E para colocar os corpos vítimas da Covid, a gente tem que ter uma estrutura separada, uma estrutura diferenciada, da estrutura normal de um local de óbitos. Isso teve que ser rápido. Não teve como a gente construir pra gente ampliar o que a gente já tem, para os corpos Covid. E a solução então, soluções que são muito usadas hoje, a parte de container é uma estrutura muito moderna.
Até hotéis são feitos em container. Então uma solução rápida que a gente possa dar dignidade para essas pessoas que infelizmente venham a falecer pela doença foi contratar então um container. Ele já chegou na instituição para que a gente possa colocar esses corpos. São containers preparados, são refrigerados, para poder colocar os corpos.
Só para vocês terem noção do que vem acontecendo e eu acho que a reportagem tem que ser dada na íntegra.
Só para vocês terem noção. Em março de 2020 nós tivemos 17 internados de Covid. Desse, nós tivemos apenas dois óbitos. Aí nesse momento nós já preparamos a estrutura e deixou tudo arrumado.
Nós mantivemos essa média de internações e óbitos de abril a julho (de 2020).
Nós tivemos 65 internações em média de abril a julho, com aproximadamente 13 mortes por mês. A estrutura anterior podia comportar 13 mortes no espaço que a gente tinha.
Em agosto nós tivemos uma evolução. Nós tivemos 144 e 24 óbitos. Porém, quando chegamos em dezembro, começou a crescer a quantidade de internações. Nós fomos para 165 internações, apesar que as mortes caíram. Nós tivemos apenas 12 mortes, graças a Deus. Aí o que aconteceu. Janeiro explodiu as internações. Nós tivemos 238 internações com 26 óbitos ou 11%. Fevereiro a gente cai um pouquinho. Vai para 179 internações com mais ou menos 20 mortes, então deu para controlar.
Aí o que acontece. Março desse ano, infelizmente, até o dia 24 desse mês, nós tivemos 209 internações, porém o índice de mortalidade subiu, aumentou em 15%, ou seja, 31 mortos.
Como a estrutura que nós tínhamos não suportava, já que a estrutura era apenas dois corpos ao mesmo tempo, então nós trouxemos esse container, para dar dignidade de onde colocar os corpos. Esses corpos têm que ser preparados, e Infelizmente esses corpos tem toda uma estrutura que eles não podem ser abertos e não pode ter velório.
Então nós chegamos ao ponto de ter que contratar uma estrutura maior para poder comportar o número de corpos. Por isso a contratação do container.
Vc sabia que a Copasa é a maior doadora do HSJD?
São mais de 10 anos sem pagar conta de água totalizando uma dívida de mais de 13 milhões de reais sem cortar o fornecimento … Isso a Globo não mostra.
A mizericordia de Deus chegou isso acabara a partir da semana que vem
Essa senhorita se acha a ultima bolacha do pacotinho!! Muio bla bla bla e pouca efetividade!!