SINTRAM diz que critério de trabalho em Home Office da Prefeitura de Divinópolis, por coronavírus, foi definido por “quem faz parte da panelinha”.

Publicado por: Redação

Os servidores da Prefeitura Municipal de Divinópolis enviaram à diretoria do SINTRAM denúncias graves sobre privilégios dentro da administração municipal, onde os Secretários Municipais estão lançando mão do Decreto 13.738/2020 da pandemia do Covid-19 para beneficiar grupos de servidores, sem verificar a natureza do serviço ao definir quem trabalha em casa (home office) e quem entra de férias coletivas.

A indignação é que servidores que têm demandas importantes e que poderiam fazer o trabalho de casa estão sendo colocados de férias coletivas e outros por ter “maior afinidade” com as chefias, sequer foi olhada a natureza do trabalho e foram colocados em home-office. A situação demonstra uma forma de corrupção ética e moral dentro do serviço público municipal, em um momento em que as Secretarias deveriam reunir esforços para o bom andamento da máquina pública, diante da pandemia do Covid-19.

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Segundo as denúncias, os critérios para definir os servidores que ficariam em “home office” não obedeceu aos princípios básicos da administração pública, principalmente ao princípios do interesse público e da impessoalidade. “O pessoal, as portas fechadas, determinou que alguns servidores ficariam em home office, porém essa determinação de home office não se deu em relação à demanda de serviço, qual é a atividade que pode desenvolver em home office, qual é o serviço essencial que não pode parar. Simplesmente foi uma escolha em função da afinidade, que a chefia tem com determinado servidor. Algumas pessoas da Secretaria vão entrar em férias coletivas e outras em home office em função dessa escolha. Ou seja, estão privilegiando uns servidores em detrimento de outros e eu não acho isso justo, não é correto “, denunciou um servidor à diretoria do sindicato.

Decreto
O Decreto 13.738/2020 afirma que os servidores que não poderão entrar em férias coletivas são aqueles considerados indispensáveis para o funcionamento de seus locais de trabalho e os servidores lotados em serviços considerados essenciais, bem como todos os servidores da Secretaria Municipal de Saúde. Ainda no Decreto, é definido que os secretários, que iriam determinar quem fica em home office, mas de acordo com as denúncias que chegaram ao sindicato não foi observado os critérios conforme a determinação legal expressa no decreto, mas sim a “afinidade do secretário” com determinado servidor, para não prejudicar a retirada de férias em período futuro.

Posicionamento

A presidente do Sintram, Luciana Santos, disse que assim que o sindicato recebeu as denúncias iniciou o trabalho de averiguar essa situação junto ao setor de Recursos Humanos da Prefeitura. “Vamos oficiar a administração, pedindo explicações formais e documentais a respeito dessas denúncias e justificativa de todos que foram colocados em home office. Caso não tivermos resposta vamos encaminhar a denúncias aos vereadores para que medidas sejam tomadas, bem como ao Ministério Público. O que esperamos do Secretariado é que a situação seja tratada com seriedade e com por critérios técnicos, dentro dos princípios que regem a administração publica. O funcionalismo e a coletividade não podem ser refém de situações como essas”, disse Luciana.

 

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comentários

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  1. Anônimo disse:

    Parabéns Presidente! Exatamente assim sem o menor respeito por quem tem dedicacao comprometimento e responsabilidade com o serviço. Consequências virão.

  2. KIKO disse:

    parabéns, SINTRAM,

  3. Anônimo disse:

    PARABÉNS sintam tem que ivestigar isso ai,

  4. Anônimo disse:

    Correto, se houve denúncia desta forma tem que ser apurada. Agora tem que saber se a pessoa ou servidor que fez a denúncia tem competência para fazer o trabalho em casa ou só não queria entrar de férias coletivas. Eu mesmo conheço servidores que queriam entrar de férias, mas não foi aceito pela administração por competência

  5. Anônimo disse:

    Infelizmente é assim que toca a banda dentro desta prefeitura.
    Quem fica em casa “trabalhando não perde vale refeição e se não dê bobeira até o vale transporte + vale energia” parabéns Sindicat que grupo e este de apaniguados amiguinhos de gestor de passagem
    Ministério público neles pq vereadores deles não esperamos nada

  6. Anônimo disse:

    Deveriam cobrar relatórios semanais das atividades executadas em home office, no caso de fiscalização não tem como trabalhar em home office, devem estar de prontidão no local de serviço obedecendo normas de segurança de contaminação. caso seja verificado servidores colocados em home office por critério político, o secretário da pasta deve responder por improbidade administrativa e ressarcir o dinheiro público jogado pelo ralo como sempre.

    1. Bozo disse:

      A mais pura verdade.
      Na minha secretaria deu Deu férias pra todo mundo, menos os comissionados, que não podem parar de mamar, secretário, gerentes, diretor. Inclusive alguns destes aí já não fazem nada em situação normal, imagina em casa.
      Fazer o que né, ainda bem que está chegando o fim dessa administração incompetente.

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