SINTRAM define como falta de respeito e compromisso a gestão de Galileu com servidores públicos .

Publicado por: Redação

De acordo com o SINTRAM, o prefeito de Divinópolis, Galileu Machado ignora a luta dos servidores públicos que há anos lutam pela isonomia da carga horária dos profissionais com formação superior. O sindicato que representa os interesses profissionais da categoria define como falta de respeito e compromisso a gestão de Galileu com os servidores públicos, em consequência da sua equipe não cumprir o que é prometido ao funcionalismo.

“Na última semana, a diretoria do Sintram teve notícia de um grupo de servidores – que há anos vem lutando pela isonomia de carga horária – que a regulamentação da legislação municipal, prometida pela gestão Galileu, será engavetada. A administração sequer respondeu ao ofício do Sintram, que desde janeiro aguarda agenda com o prefeito para dar fim à demanda, visto que a reivindicação já havia recebido parecer favorável da Controladoria, da Procuradoria, da Secretaria de Administração e dos chefes imediatos dos servidores, ou seja, bastava a boa vontade do prefeito Galileu Machado de enviar projeto de lei ao Legislativo e fazer justiça a esses servidores, que tem curso superior, mas recebem salário aquém de profissionais com a mesma qualificação, numa clara desvalorização entre as categorias profissionais do serviço municipal de Divinópolis”

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“Desde o ano passado, a nova diretoria do Sintram vem discutindo a isonomia de carga horária com a administração, mas antes disso o grupo de profissionais, que engloba sociólogos, historiadores, educadores de trânsito, bibliotecários e publicitários, já havia levado a reivindicação à gestão municipal. A reivindicação é justa e simples: são profissionais com curso superior e que têm remuneração aquém de servidores com a mesma qualificação, muitos inclusive desempenham funções semelhantes. Cientes que o município não poderia conceder, no momento, a isonomia salarial, devido à crise financeira, esses profissionais propuseram a isonomia de carga horária. A discussão vinha caminhando de forma positiva, inclusive já havia recebido parecer favorável da Procuradoria, da Controladoria, Secretaria de Administração e chefias imediatas, ou seja, os profissionais tinham como certa a regulamentação da legislação municipal e foram surpreendidos, em uma conversa informal, com a secretária de Administração, que a demanda não iria ser mais encaminhada”

Respeito
O vice-presidente do Sintram, Wellington Silva, que é quem está à frente da demanda, disse que a diretoria do sindicato repudia a forma como a administração municipal vem tratando as reivindicações dos servidores. “Há anos esse grupo está reivindicando a isonomia salarial, inclusive entendendo a crise que o município vem vivendo, esses profissionais abriram mão da isonomia salarial e pediram a isonomia de carga horária, para amenizar essa discrepância entre os profissionais que tem qualificação superior. A administração fez desses servidores e nós do sindicato, de palhaços. Enrolaram, prometeram, várias reuniões foram realizadas, foi feito tudo que administração pediu, inclusive teve parecer positivo da Controladoria, Procuradoria, da Secretaria de Administração, dos chefes imediatos, que não teria problema na questão administrativa, no funcionamento dos setores, e a administração mesmo assim se negou a receber esses servidores. Uma falta de respeito enorme com esses trabalhadores. Lamentamos muito, enquanto dirigentes sindicais, que a administração trabalhe dessa forma, com falta de respeito e clara desvalorização desses profissionais”, criticou o vice-presidente.

Ofício

O último ofício enviado pelo Sintram para tratar dessa demanda foi enviado no dia 08 de janeiro, inclusive na época o setor de comunicação produziu matéria a respeito. Mais de um mês se passou e nem uma resposta oficial da administração foi enviada ao Sintram. “Nós encaminhamos vários ofícios, o último foi em janeiro, solicitando uma reunião com o prefeito, para que eles pudessem se posicionar. Não tivemos a resposta. Toda vez que a gente ligou para lá, ou está em reunião, ou saiu, ou foi almoçar. Não atende ou inventa uma desculpa, uma falta de respeito com o sindicato e com os servidores”, denunciou Wellington.

Distorções

Não é preciso ir muito longe para verificar as discrepâncias na remuneração dos servidores de Divinópolis. Embora sejam funções que exigem nível educacional superior, o salário inicial é de R$ 1.594,39, por uma carga horária de oito horas diárias, ficando muito abaixo do valor pago por outros municípios. Como é o caso de Betim, onde no último concurso o salário inicial do sociólogo é de R$ 3.301,33 para 30 horas semanais. Já o bibliotecário em Itaúna percebe um salário mensal de R$ 3.604,19, enquanto em Divinópolis a Prefeitura paga apenas R$ 1.594,39 para a mesma função. “Lamentamos muito essa distorção de tratamento, pois enquanto alguns profissionais de nível superior são atendidos nas suas reivindicações, reduzindo a carga horária e aumentando os salários, outros profissionais com exigência de nível superior são tratados de forma desigual. A diretoria do Sintram repudia esse tipo de tratamento diferenciado, uma vez que todos estão na mesma condição, com nível superior”, disse Wellington.

Luta

O vice-presidente disse que o sindicato trata todas as demandas de forma respeitosa e é inaceitável a postura da administração municipal. “A resposta de não atender não foi oficial, o sindicato não foi oficializado, foi uma resposta que a secretária de administração deu às servidoras, no corredor. Isso a gente não aceita e não concorda. O sindicato trata as demandas de uma forma respeitosa e queremos o mesmo tratamento. Vamos cobrar mais uma vez essa resposta, através de ofício, e denunciar essa desvalorização a população”, disse o vice presidente. “No nosso entendimento, não há uma profissão melhor que a outra. Entendemos que todas são importantes, com profissionais gabaritados, que precisam ser melhor remunerados nas suas funções. Nós vamos continuar pressionando o Executivo para que essas distorções sejam corrigidas. Vamos continuar insistindo junto a administração para que esses profissionais tenham reconhecimento ao seu devido valor”, finalizou Wellington Silva.

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comentários

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  1. Anônimo disse:

    Agora vem a tona não é senhores vereadores de um mandato só!
    Não sabem nem definir técnicos e competência técnica me faça o favor não prejudiquem mais estes lutadores se curve a sua inoperância junto ao município e se calem

  2. Servidor indignado disse:

    Falta de respeito em todos os aspectos, a começar por não podermos nos identificar nos comentários porque corremos o risco de sermos perseguidos…… (aff) Pois bem…. acho que é preciso dividir de forma correta as fatias do bolo, ou melhor da falta de respeito com alguns nobres vereadores… A administração da prefeitura alegou algumas vezes que estavam com tudo pronto para contratarem uma empresa que faria a correção de TODOS os cargos da prefeitura mas o vereador Ademir barrou, alegando que a prefeitura tem técnicos para realizar tal estudo. Caro vereador, é preciso diferenciar técnico competente de competência técnica, fazer estudo de cargo, carreira e salários vai muito além de definir carga horária e salários, por isso a necessidade de se fazer através de uma empresa especializada. A oposição, nobre vereador, é necessária mas precisa ser feita com responsabilidade e respeito com as pessoas envolvidas, o senhor prejudicou 5.000, CINCO MIL, funcionários. E só para constar a administração não citou seu nome, eles sempre falam “um certo vereador” mas em uma reunião na sua casa seu nome foi mencionado por um descuido.Outro vereador que prejudicou os profissionais que são mencionados na reportagem foi o Eduardo Print Júnior, por entender que se fosse corrigido este erro para os historiadores, educadores e trânsito, sociólogos, etc… ficaria em uma situação difícil com outros cargos na véspera das eleições. Nobre Edil você barrou uma luta de mais de 10 anos que estava chegando ao fim, nós tínhamos, como citado na reportagem o parecer favorável da Procuradoria, Controladoria, da Administração e dos nossos chefes imediatos e você, líder do governo na câmara, por motivos pessoais, barrou, simples assim… Meu caro você teve quatro anos para conquistar seus eleitores, se não conseguiu a culpa não é nossa, sinto muito….
    Então é isso vamos cada um pegar sua parcela de desrespeito e refletir até quando por interesses próprios a população e servidores serão prejudicados.
    Prezado Geraldo Passos, caso ache pertinente, faço questão que os nobres Edis tenham seus direitos de resposta, quem sabe se todo mundo colocar a sua versão a verdade não aparece e as coisas voltem/ comecem a caminhar.

  3. Servido indignado disse:

    Falta de respeito em todos os aspectos, a começar por não podermos nos identificar nos comentários porque corremos o risco de sermos perseguidos…… (aff) Pois bem…. acho que é preciso dividir de forma correta as fatias do bolo, ou melhor da falta de respeito com alguns nobres vereadores… A administração da prefeitura alegou algumas vezes que estavam com tudo pronto para contratarem uma empresa que faria a correção de TODOS os cargos da prefeitura mas o vereador Ademir barrou, alegando que a prefeitura tem técnicos para realizar tal estudo. Caro vereador, é preciso diferenciar técnico competente de competência técnica, fazer estudo de cargo, carreira e salários vai muito além de definir carga horária e salários, por isso a necessidade de se fazer através de uma empresa especializada. A oposição, nobre vereador, é necessária mas precisa ser feita com responsabilidade e respeito com as pessoas envolvidas, o senhor prejudicou 5.000, CINCO MIL, funcionários. E só para constar a administração não citou seu nome, eles sempre falam “um certo vereador” mas em uma reunião na sua casa seu nome foi mencionado por um descuido.Outro vereador que prejudicou os profissionais que são mencionados na reportagem foi o Eduardo Print Júnior, por entender que se fosse corrigido este erro para os historiadores, educadores e trânsito, sociólogos, etc… ficaria em uma situação difícil com outros cargos na véspera das eleições. Nobre Edil você barrou uma luta de mais de 10 anos que estava chegando ao fim, nós tínhamos, como citado na reportagem o parecer favorável da Procuradoria, Controladoria, da Administração e dos nossos chefes imediatos e você, líder do governo na câmara, por motivos pessoais, barrou, simples assim… Meu caro você teve quatro anos para conquistar seus eleitores, se não conseguiu a culpa não é nossa, sinto muito….
    Então é isso vamos cada um pegar sua parcela de desrespeito e refletir até quando por interesses próprios a população e servidores serão prejudicados.
    Prezado Geraldo Passos, caso ache pertinente, faço questão que os nobres Edis tenham seus direitos de resposta, quem sabe se todo mundo colocar a sua versão a verdade não aparece e as coisas voltem/ comecem a caminhar.

  4. Anônimo disse:

    E enquanto isso os nobres procuradores do município e seus salários digamos “modestos” salário + produtividade de 90% + ganhos em autuações jurídicas do município se empanturram … eita prefeitura.

    1. Anônimo disse:

      Cadê atitude de vereadores !
      Oh esqueci servidores de carreira não tem valor.
      Eleiçoes chegando servidores representam 5000 votos e unidos vamos tomar atitudes

  5. Anônimo disse:

    Parabéns Sindicato atitude digna demonstrando para os munícipes a falta de respeito do atual prefeito para com os servidores de nível superior e sempre tentando se abster em nome de uma situação de calamidade vivenciada desde Tempos de Vladimir.
    Nos poupe deste chororô e vamos a vias de fato pq comissionado chegando ou subindo de cargo é o que mais presenciamos.
    Profissionais engajados e com perfil estão mendigando sua autorização pelo menos p carga horária e vc em tempos de reeleição se faz de surdo

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