O desabamento de um muro de uma obra de propriedade de um dos membros da tradicional família dos Martins, Luís Cláudio Martins (Bezerro), junto com uma fiscalização deficiente do setor de obras da prefeitura de Divinópolis ocasionou o desabamento de um muro que levou junto vários túmulos no cemitério central de Divinópolis, que é administrado pelo poder público municipal. Foram tragados pela queda aproximadamente, entre 30 e 40 jazigos. Levando em consideração que cada jazigo possui entre 3 e 4 restos mortais, esse número alcança mais de 90 ossadas humanas.
Essa é a terceira vez que acontece o problema naquele mesmo local. O primeiro ocorreu quando foram feitas as primeiras escavações, ocasião em que houve uma ameaça de queda de sepulturas. Logo a seguir o empresário, Luís Cláudio Martins tomou providência e mandou construir o muro de arrimo, que segundo informações preliminares de engenheiros foi uma construção mal executada. Logo a seguir apareceram rachaduras e um novo problema surgiu. Segundo informações, desde o início desta semana o desastre era previsível que iria acontecer. Contudo, nada foi feito. Porém, de acordo com o gerente de Operações Urbanas, Rodrigo de Assis, a interferência no local iria começar já neste sábado (01), “mas não deu tempo”, lamentou.
Os técnicos da prefeitura, entre engenheiros e mesmo a secretária Cláudia Abreu Machado da Secretaria Municipal de Operações Urbanas estão fazendo o levantamento dos jazigos que efetivamente foram atingidos caindo no barranco e que os restos mortais estão neste momento, ou seja, sábado (01) misturados à terra em consequência do desabamento.
O Corpo de Bombeiros esteve no local em apoio à ação da Prefeitura. O Tenente França afirmou ao Divinews que especificamente a guarnição atuou preventivamente retirando uma urna em que houve um sepultamento recente e que corria o risco de desabar no talude onde ocorreu o deslizamento. Completou afirmando que o local precisa ficar isolado, aguardando que sejam colocados tapumes e escoras. O Tenente complementou dizendo que o engenheiro da obra precisa colocar uma lona de proteção ao solo para que se chover a situação não se agrave ainda mais. França contou que, segundo informações da prefeitura existem restos mortais de aproximadamente entre 30 e 40 jazigos, com 3 ou 4 urnas por cada um deles. Ou seja, existem mais de 100 restos mortais em meio a terra.
Juvenal que é gerente do Serviço Municipal de Luto, explicou que os restos mortais dos túmulos que não caíram, porém, estão com risco de desabamento, foram removidos para uma sala no Cemitério Parque Espirito Santo. E que retornarão ao Cemitério Central, assim que os jazigos forem reconstruídos. O gerente finalizou dizendo que não existe uma previsão da reconstrução dos jazigos, porém diz ser o mais urgente possível.
O Prefeito Galileu Machado esteve no local, ocasião em que solicitou que todas as providências cabíveis fossem tomadas em favor das famílias proprietárias dos jazigos que caíram.
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um absurdo construção sem autorização sem projeto aprovado???é caso político infelizmente e ninguém até a imprensa calou se triste mas é a realidade sabia que essa obra é do Jaiminho Martins aí nem se fala.🤬