Pacientes da UPA Divinópolis podem ser responsabilizados quando não aceitarem transferências para hospitais em outros municípios

Publicado por: Redação

Um dos grandes problemas que a UPA de Divinópolis sempre enfrentou, e que até então foi o grande responsável pela transformação do local que em tese deveria ser apenas de urgência e emergência, em improvisado hospital nos seus corredores, é a histórica resistência que os usuários daquele equipamento têm, em caso de necessidade de ser transferido para outros hospitais que não seja o São João de Deus –  Com isso, a qualidade do atendimento em todos os níveis, quer seja a baixa, média e alta complexidade fique totalmente comprometida, criando um grande entrave em todo o sistema  – Com a mudança da gestora da Unidade de Pronto Atendimento, Padre Roberto, existe a pré-disposição de que essa situação seja resolvida

Marco Aurélio Lobão, diretor técnico da UPA, em entrevista, se manifestou dizendo que o paciente precisa entender que ao chegar na UPA e se ele tiver uma indicação de internação em outro município, e não aceitar, ele estará tirando a vaga de outro paciente para ser atendido.

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Segundo Lobão, é fundamental que essa situação seja modificada. Por isso, a partir de então, o paciente ao dar entrada na UPA, receberá um termo de consentimento, dizendo que a universalidade e equidade que o SUS propõe quando o paciente precisar de uma vaga hospitalar, será oferecida para ele, mesmo que não seja no município de Divinópolis, e se ele recusar, a UPA passa a não ter condições de continuar a lhe dar assistência em uma unidade pré-hospitalar quando sua situação demanda atendimento hospitalar.

O diretor técnico, clama para que o paciente coopere no sentido de entender qual é a verdadeira essência da UPA. Que a vocação é fazer o primeiro atendimento nos casos de urgência e emergência. Relembrou também que a porta do Sistema Único de Saúde, são os postos. E que os usuários do sistema antes de ir para a UPAM, que eles procurem os postos para receberem o atendimento mais adequado.

Divinópolis possui outros três grandes hospitais na cidade, o Santa Mônica, o Santa Lúcia e São Judas. Porém, todos eles são particulares, não são obrigados a fazer atendimento pelo SUS, exceto quando por decisão judicial, porém cobrando o preço que normalmente praticam, e o município e/ou o Estado arcam com tais custos. Logo, é um grande negócio para os hospitais particulares atender ao SUS, desde que o atendimento seja judicializado.

 

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