Delegado Regional da PC em Divinópolis narra versão da autora sobre morte da criança jogada de 2º andar de residência, após ser estrangulada

Em coletiva na manhã desta triste sexta-feira (09), o delegado Regional da Policia Civil, Leonardo Pio, explicou as circunstâncias da morte da criança que desapareceu ainda na tarde desta última quinta-feira (08), ou seja ontem, e teve o seu corpo encontrado no início desta madrugada após sido jogado do 2º andar de uma residência. O Delegado Leonardo Pio, na entrevista coletiva, confirmou taxativamente que após a perícia da Policia Civil, foi constatado que Amanda Figueira, de apenas 6 anos, já morta, antes de ser atirada do 2º andar da residência da faxineira Sara Maria de Oliveira, de 38 anos, que era vizinha da vítima, foi estrangulada. Até então, os motivos que levaram a mulher a praticar tão hediondo crime, ela ainda não esclareceu.

O Delegado narra que a autora do crime, Sara Maria de Oliveira, de 38 anos, alegou que no momento está desempregada, mas que já trabalhou fazendo faxina e também em restaurante, e que também não tem passagem pela polícia, nenhuma ocorrência.

Leonardo explicou que a casa da Sara, suspeita de ser a autora, é quase em frente a da criança que foi morta. A própria investigada conta que estava no varrendo a sua calçada, quando a Amanda, junto com a filha dela, M. uma outra menina de 5 anos, da Sara, atravessou a rua e a criança, a vítima teria manifestado o desejo de ir para dentro da residência para brincar com a filha dela. Ela então resolveu subir com as duas para o 2º andar com as duas.

A investigada, segundo o delegado, alegou que ela estava no banheiro, e as crianças em determinado momento, teriam manifestado o desejo de também irem ao banheiro. Porém a investigada, Sara, teria dito para que elas usassem um balde para fazer xixi, e esse balde estava próximo ao local de onde o corpo de Amanda foi encontrado. No entanto, ela, Sara, a investigada, narrou que a criança teria caído acidentalmente, e que ela com medo do que ia acontecer, do que os vizinhos iriam pensar, desceu e pegou o corpo de Amanda e voltou com ele para dentro de casa.

Por volta das 23h50min, o filho de Sara, chegou em casa e foi tomar banho, ela então neste momento, resolveu se livrar do corpo da menina, já que o movimento na rua havia diminuído. Foi ao quarto de M, sua filha, que estava dormindo, pegou o corpo da Amanda, que estava no chão, e foi para a área de serviço, e da lá atirou o seu corpo.

“Foi por isso que os vizinhos falam que ouviram um barulho. E foi por isso que ela foi localizada”, conta o Delegado.

Leonardo Pio, afirma taxativamente que a morte da criança não foi em consequência da queda, que ela já estava morta, pois, segundo laudo da perícia, o corpo já estava enrijecido, e que a sua morte, provavelmente teria ocorrido anteriormente ao horário que o corpo foi encontrado, possivelmente entre 18 e 20 horas.

A causa da morte está sendo investigada, já que a versão da investigada, não bate com as provas objetivas. Ela alega que foi um acidente, mas existem elementos objetivos que foram coletados no local, que demonstram que a Amanda foi jogada, não foi acidente. A investigada para alterar a cena do crime, pegou uns iogurtes que elas haviam tomado, junto com a boneca e o chinelo da Amanda, e jogou no lote do lado, tentando dissimular a presença da vítima no local. E a causa mortis já está sendo apontada como uma possível esganadura e ela alega que um acidente – Nós podemos afirmar, Amanda não morreu de queda. Ela foi esganada, podendo existir também outra causa que pode ter contribuído pela morte, que não é a queda”, finalizou o delegado.

A real motivação do crime, não foi revelada ainda. O fato é que, havia uma rixa entre a suposta autora do crime e a mãe da criança morta.