Assassina de criança em Divinópolis, durante entrevista confessou: “Se eu tivesse um revólver, era a mãe dela que eu queria pegar”

Publicado por: Redação

“Como é que uma mulher, uma mãe tira uma filha de outra mãe”? – Engana-se quem está pensando que Sara Maria de Oliveira, de 38 anos a autora do brutal assassinato que ocorreu em Divinópolis na noite desta última quinta-feira (08) da criança Amanda, estaria falando sobre a dor da mãe da vítima que ela matou, ela estava se referindo a sua própria dor, se o Conselho Tutelar retirasse a filha dela própria –  Sara, em nenhum momento chorou, se mostrou arrependida do crime que cometeu, chegou a imputar a culpa à mãe da própria vítima, a criança Amanda, por supostamente ela ter lhe denunciado no Conselho Tutelar. E confessou que se tivesse um revolver teria matado o seu verdadeiro alvo, que era a mãe da Amanda, por que ela (mãe de Amanda) não tinha coração ela (a assassina). Em um delírio de total falta de consciência de sua insanidade, chegou a dizer que Amanda era um anjinho e que suas lágrimas neste dia, era para ela, para Amanda. Ao final da entrevista diz que caiu em si, que foi uma parte covarde mesmo, mas justificou dizendo que a mãe de Amanda ia tirar sua filha também, ao denunciá-la no Conselho Tutelar, que ela, Sara, não queria perder sua filha.  

– A entrevista começou com uma pergunta geral. Por que ela cometeu o crime.

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“Uai! A intenção minha não era a criança, era a mãe por que ela fez denuncia no Conselho Tutelar para tirar minha filhinha de 4 anos, de mim”.

– Perguntada se tinha planejado, respondeu:

“A filha dela já chamou uma vez e a minha casa é no alto, eu moro em um predinho com aquelas janelas box transparente e eu vi a filha dela, junto com o Conselho Tutelar, chamando eu para ir lá fora. Só que ela imaginou que eu não sabia, que dá pra ver, por que minha casa é no alto”

– Quando perguntada como tinha feito, ela ignorou e continuou a sua explicação sobre a suposta denúncia contra ela, no Conselho Tutelar.

“Aí eu expliquei para ela, eu vi você mesmo com o Conselho Tutelar, me chamando mesmo. Por que foi você que chamou Tatiele (nome da mãe da criança assassinada) para mim? Aí, ela falou assim, não tenho nada a ver com isso, não, Sara! Eu só ajudei chamar – Como você chama o Conselho Tutelar para uma mãe, você gostaria que chamasse para sua irmã?? Aí ela ficou toda apertada. “Não de jeito nenhum” (teria lhe respondido a mãe de Amanda).

– Em uma nova pergunta, do por que alguém chamaria o Conselho Tutelar? Sara respondeu:

“A criança ia lá em casa brincar com a minha filhinha de quatro anos. Eu falava com a mãe que ela não poderia brincar, por que ia ter que tomar banho para ir para a escola, para não sujar na poeira. E a criança era hiperativa. Ela fugia muito pra rua, brincava na poeira. Tem certas coisas…Eu só deixava sair para brincar se eu estivesse perto, ou se meu filho de 17 anos tivesse perto, ou a moça. Inclusive eu já tinha explicado isso para a mãe (mãe de Amanda), que tivesse um tempinho e tivesse alguém para olhar, que a dela era superativa também”

– Perguntaram para ela, se ela havia ficado com raiva pela denúncia e como ela planejou tudo?

“Aí eu pensei, como é que uma mulher, uma mãe, tira uma filha de outra mãe. Que coração é esse? que demônio é esse?  Que ordinariedade é essa, de não ter a dor de uma mãe”

– Em outra pergunta feita por uma das jornalistas, como ela avaliava a ação dela? Respondeu:

“Eu queria na verdade era a mãe, não queria a criança. Se eu tivesse um revolver, era ela que eu ia pegar para ela ter mais coração comigo”

– Outro repórter perguntou se ela achava justo, o que fez com a Amanda.

Então ela respondeu: “De jeito nenhum, ela era um anjo. Eu só tenho a pedir perdão, até para a mãe dela. Nem eu sei por que…. O que eu queria era a mãe dela. E a culpada disso tudo é a mãe dela”

Outra pergunta feita, foi por que ela foi denunciada no Conselho Tutelar, o que ela fazia?

Sara, respondeu: “ Não era por que eu mantinha ordem para minha criança brincar. E isso elas não gostavam ela queria tem disponível, direto”

– Em uma nova pergunta, de como ela atraiu a Amanda para a casa dela?

A autora respondeu: “Eu não precisava atrair, por que ela era amiguinha da minha filha. Então, ela tinha acesso a casa. Elas eram amigas. Só neste porém aí, que ela não conseguia me entender. Eu expliquei para ela que a casa era alta, e minha janela não tem grade, por que minha casa fica no andar de cima, e poderia correr o risco da minha filha cair ou a dela. A filha dela batia na minha filha também. Tinha problema.

– Respondendo à pergunta do motivo pelo qual ela escondeu o corpo.

Sara disse que: “Eu tive medo da reação da mãe, por que eu teria a mesma reação. Se fosse com a minha filha que tivesse também” (Referindo-se ao crime que ela cometeu, como ela se comportaria, estando no papel da outra mãe.)

– Em mais uma pergunta feita por um repórter, desta vez da TV Record, de que ela afirmou que não tinha a intenção de matar a Amanda, mas segundo a perícia técnica, você estrangulou e depois afogou a Amanda?

Ela respondia às perguntas, mesmo antes da finalização. Na maioria das vezes, se antecipava e logo respondia.

“No auge da última loucura, e por que eu queira pegar a mãe e não queria perder a minha filha, que o Conselho Tutelar já estava até dando de cima para pegar a minha filha”

– Em outro questionamento sobre o seu comportamento, feito pela repórter do Jornal Super/O Tempo; “Sara, você é mãe, não queria perder a sua filha, se você não devia nada, por que fez isso, Sara?”

Sara tentou justificar o injustificável: “Por que o Conselho Tutelar já frisou que ia pegar”, respondeu.

– A repórter insistiu com uma nova pergunta: “O que você fazia com a sua filha que o Conselho Tutelar queria tirar?”

“Não, fofoca mesmo”, respondeu

– A mesma repórter mais uma vez, munida de informações, diz que o Conselho teria visitado ela na última quarta-feira (07), “e qual foi a fofoca? Era o que? Maus tratos, era o que? O que eles alegaram?

Sara, respondeu: “Que ia apurar o caso, e por um motivo de uma fofoca, que eles tinham que apurar. Eles já iam até na escolinha da minha filha, no CEMEI. Inclusive ela nem pode estudar. Ela parou de estudar. Inclusive, tadinha, ela ficou tristinha por conta disso, que ela não poderia voltar para a escola. Eu para esconder minha filha, de medo, não poderia nem mandar ela para a escola, e não tenho condições financeira de pagar uma escola particular”.

– Foi perguntado se ela se arrependia do que fez.

“Me arrependo muito, e as minhas lagrimas hoje foi para a Amanda, foi para a minha filha, por que ela era uma criança inocente e eu queria era a mãe dela mesmo”

– Finalizando a entrevista, por pedido dos delegados, já que ela teria ainda que passar por outros procedimentos, antes de ser enviada para a Floramar. Sara foi questionada, se no momento que ela estava sozinha com a Amanda, se em nenhum momento ela penso em parar e voltar para a casa dela?

Sara deu uma surpreendente e confusa resposta, como sempre foi desde o início de sua entrevista, com a mistura de sentimentos dúbios, e sem noção da realidade do crime que cometeu. “Eu me arrependo agora, mas no momento eu também fiquei arrependida. Por que a dor que eu estava sentindo era tão forte de lembrar que eu ia perder a minha também. E ela não pensou em mim”

– A entrevista foi finalizada com a pergunta, se ela tinha noção da maldade e covardia que ela cometeu. Por que ela queria a mãe.

“Agora eu caí em si, por que foi uma parte covarde mesmo – E agora ela ia tirar minha filha do Conselho Tutelar também – Mas eu também não queria perder minha filha”.

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