EXCLUSIVO: Delegada Adriene Lopes prende empresário do segmento de farmácia; entre muitos golpes vendia remédio até para mortos

Publicado por: Redação

Segundo a Delegada Adriene Lopes, da Delegacia de Estelionato, uma das mais atuantes da DRPC  de Divinópolis, a investigação começou no mês de março, envolvendo o estelionatário Adriano Matos Silva e seus comparsas, quando ela tomou conhecimento, por meio de duas empresárias, farmacêuticas, ex proprietárias na empresa, cujo nome fantasia é Droga Farma, situada na rua Goiás 731 centro.

O fato é que, em julho de 2018 elas venderam o citado estabelecimento comercial ao investigado Adriano Matos Silva e seu comparsa Leandro Carlos de Almeida, sendo realizados todos os procedimentos de transferência e registro da alteração contratual junto a Jucemg (Junta Comercial)

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O estabelecimento foi registrado em nome de Josias Alves Cunha, um laranja, pois na verdade Adriano e Leandro não adquirem nada em nome deles.

Posteriormente, as vendedoras passaram a receber cobranças diversas, de fornecedores, bancos, aluguéis …etc. Quando o caso foi apresentado para a Delegada que logo identificou que toda a documentação apresentada pelos golpistas Adriano e Leandro eram falsas.

Iniciadas as investigações foi constatado que os golpistas visam aquisição de drogarias e farmácias conveniadas ao programa do governo federal farmácia popular e com isso eles aplicaram golpes não somente nas citadas empresariais como também a fornecedores, bancos, credores, funcionários, já que, em abril deste ano, fecharam o estabelecimento e não pagaram ninguém, nem mesmo os créditos trabalhistas dos funcionários.

Durante o período em que estiveram na administração da farmácia simularam vendas de medicamentos listados no programa farmácia popular, alguns gratuitos e outros com até 90% por cento de desconto. Foi apurado que na simulação das vendas fictícias eles utilizam nome e CPF de pessoas/clientes da farmácia que na verdade não adquiriram nenhum medicamento, algumas pessoas já falecidas, além de fraudar e adulterar receituários médicos, tudo isso para receber do ministério da Saúde os valores referentes a vendas de medicamentos que na verdade não fizeram.

Com isso causaram prejuízo a diversas pessoas, inclusive ao governo federal com a venda simulada de medicamentos que sequer adquiriram, já que não possuem notas fiscais da compra dos medicamentos que venderam. De igual maneira aplicaram golpe em outra empresária, farmacêutica na cidade de Pará de Minas, fato esse o ocorrido no mês de setembro de 2018.

Lá compraram o estabelecimento comercial denominado Drogaria Aliança Ltda, localizada na rua Caxambu 384, bairro São Luiz. Essa farmacêutica teve um prejuízo no valor de R$100.000,00.

Eles fizeram o pagamento por meio de cheque, todos sem fundos. Da mesma forma o estabelecimento foi adquirido em nome de laranja, dessa vez em nome de Joubert Vieira Santos.

Após isso, fecharam o estabelecimento e sumiram. Outro fato ocorreu na cidade de Teófilo Otoni. A Delegada Adriene Lopes representou pela prisão preventiva do Adriano Matos Silva, e na sexta feira ele fora preso na cidade de BH. Ontem, quinta-feira (02) Adriano foi recambiado para o presídio Floramar.

 

Imagem de arquivo, ilustrativa

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