O vereador Eduardo Print Junior, inicialmente falou no plenário sobre a celeuma que está acontecendo em consequência da instalação da Academia Crossfit em uma área residencial, categoria ZR2, na Rua Pedro II, o que não é permitido, segundo o código de zoneamento do município. Porém, antes que o empreendimento fosse instalado e os proprietários começassem a realizar as obras para sua instalação, foi solicitado a prefeitura um estudo de viabilidade, e os fiscais deram pareceres favoráveis, cometendo assim um erro material. “Pois a empresa posteriormente ao solicitar o alvará de localização, foi detectado que o local é uma ZR2 (Zona Residencial 2), que é possível instalar industrias de médio e grande porte, mas, não poluente. Só que não fala quais os tipos de indústrias, e uma academia, por exemplo tem muito menos impacto que uma indústria”, questionou o vereador.
O fato é que, moradores das redondezas, em especial uma que fica mais próxima, e segundo ela absorve todo o barulho gerado pela academia, entrou com uma reclamação no Ministério Público, com essa alegação do local ser residencial e não propiciar a instalação deste tipo de empreendimento, e a Promotoria de Justiça de Defesa do Cidadão, Meio Ambiente, e Habitação e Urbanismo, concedeu um prazo para que a Prefeitura tome as providencias administrativa cabíveis, no sentido de retirar a academia do local, e que não conceda mais prazo, que vence no próximo dia 20, na tomada desta decisão.
Já na avaliação do vereador Eduardo Print Junior, que segundo ele está preocupado com o desenvolvimento da cidade e o número de empregos e impostos que esta mesma academia gera, e também outras empresas, que tem passados por problemas semelhantes, pela desatualização e falta de clareza das questões de zoneamento correto do município, ele cobra que o Executivo de transparência, um melhor entendimento da ZR2, o que pode e o que não pode de fato, com mais especificidade.
Print, finalizou afirmando que, se a Prefeitura deu a viabilidade da implantação da academia no local, ele entente que tem que dar o alvará de localização. E que a academia faça as adequações no que tange ao impacto, ao barulho, com uma vedação correta para não incomodar os vizinhos.
A moradora, vizinha à academia afirma que, só quer que lei do silêncio seja respeitada. Ela também tem uma pequena empresa em sua casa, a Moinho de Vento Indústria e Comércio Ltda, que conforme o alvará é uma indústria e comércio de especiaria, molhos, temperos, condimentos, vassouras e vasos de piaçava, utensílios do lar e embalagem plástica em geral.
O Divinews falou com o setor de alvarás da Prefeitura de Divinópolis e o erro de análise inicial de viabilidade da instalação da academia foi admitido por uma técnica que conhece o assunto. Porém o Divinews não conseguiu falar com Flávia Mourão, que é o jurídico do setor, para saber que providencias o município tomará diante do imbróglio.
O Divinews também tentou contato com um dos três proprietários. Contudo, segundo informações de funcionários, eles não ficam muito na Academia, só em horários específicos.
Na Rua Rio de Janeiro, entre as Ruas Maranhão e Amazonas também liberaram alvará para funcionamrnto de uma Academia que a música começa por volta das 6:30 e vai até às 21:00. Um terror.