Depois de muitas idas e vindas, após a alteração que zerou o impacto financeiro sobre os cofres da prefeitura de Divinópolis, a Reforma Administrativa, capitaneada pela Secretaria de Administração, Orçamento e Informação, por sua secretária Raquel Freitas, o Projeto EM-047/2018 de autoria do Executivo Municipal, mesmo com uma ferrenha oposição, não apenas de vereadores oposicionistas, como também de alguns meios de comunicação, além de ativistas digitais, entidades de classes patronais e sindicatos, tendo como maestro no plenário, o Líder do Governo, Rodrigo Kaboja (PSD), que encaminhava o voto da base, o Prefeito Galileu conseguiu uma vitória esmagadora por 10 x 2, que no entendimento do líder a Reforma é necessária para que Galileu possa fazer alguns ajustes, por que o organograma atual foi herdado do prefeito anterior, ou seja, de Vladimir Azevedo.
A sessão extraordinária convocada para esta sexta-feira (20), pelo Presidente da Câmara, porém, a pedido do Prefeito, em que ele Adair Otaviano, pelo Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município, é obrigado a convocar, para não incorrer em improbidade administrativa, teve uma primeira tentativa de abertura às 9h05min, mas como não havia quoro, sou seja, tinha menos de cinco vereadores, foi retardada por mais cerca de 20 minutos.
Quando todos os edis estavam presentes, menos os vereadores Edson Sousa, que em protesto já havia abandonado o plenário, Janete Aparecida, que está em viagem, além de Roger Viegas e Print Junior. O líder do Governo, Kaboja solicitou uma pausa para discussão do projeto, no plenarinho. Após o retorno, a matéria foi lida, junto com as respectivas emendas, todas de autoria de Edson Sousa, algumas, sempre por orientação do líder do governo foram aprovadas e outras rejeitadas. A seguir o projeto foi votado, e para a surpresa de muitos, a vitória foi por uma grande margem, 10 favoráveis e 2 contra, sem o voto do presidente da Casa, que só vota em caso de empate, e os quatro ausentes.
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Kaboja desmente que o Governo tivesse acordo com os sindicatos para discutir a Reforma. E ainda que a trava de votação do projeto, em sua versão anterior era o impacto financeiro, que existia. Porém, agora existe um valor positivo de R$ 1.897,00 – Diz ainda que a vereadora Janete, ao criticar a votação do projeto, está faltando com a verdade.
O procurador da Câmara, Bruno Cunha, explica que o presidente da Câmara tem um rito a seguir, e que a reunião extraordinária convocada por Adair Otaviano, foi a pedido do Executivo, e não de ofício, ou seja, por sua própria vontade.
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É. mas pode ir nos bairros que ele esta realizando obras de infra estrutura urbana ignoradas há mais de 20 anos. Grande Galileu! Um senhor Prefeito!
Que manchete é essa? Chamar essa lamentável votação de ” surra”. Uma estratégia conduzida a toque de caixa. Esse governozinho que só quer encher secretarias! Cada vez mais vergonhosa está gestão!!