Corre a “boca pequena” pelos corredores da Câmara, mas nenhum vereador confessa totalmente. O que se comenta, é que as mudanças nas regras e o tamanho do embate que o governo tem criado com os vereadores oposicionistas, é que ele (governo) quer adequar a OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, criada pelo ex-secretário de saúde do ex-prefeito Domingos Sávio, Zeuler Ramires, apta para a gestão do Hospital Público Municipal/Regional. É aí que estaria um dos problemas e uma das razões dos embates.
A queda de braço começa quando o Executivo envia um Projeto de Lei para ser votado no Legislativo e tal projeto é aprovado com várias emendas, o prefeito não gostando das emendas vetou todas, quando o projeto voltou para a Câmara, o veto do prefeito foi derrubado. Então o Sr. Prefeito resolveu fazer outro projeto o EM-027 ignorando todo teor das emendas apresentadas no projeto anterior EM-022/2011.
Para dar celeridade (no inicio do governo o prefeito gostava muito de usar esta palavra, não sabemos se atualmente em seus discursos continua usando, tendo o Buracão da Paraná como exemplo, não deve estar usando mais) a votação, como diz o vereador Edson Sousa, convocou os vereadores “asseclas” em seu gabinete e “mandou” que eles formalizassem um acordo de líderes para votar e aprovar o EM-027 que trata da OSCIP – Organizações Sociais. Assim sendo, os vereadores que assinam tudo que o prefeito quer e o que não, Pastor Paulo, Paduano, Rodyson, Edmar e Geraldinho da saúde meteram o jamegão no papel e pronto, “constituirão” o acordo de líderes. Tudo já ia caminhando “bem”, até que o vereador Geraldinho da Saúde, num lampejo de ataque democrático resolveu retirar sua assinatura como líder do PR, e o acordo caiu.
Na terça-feira (12) o vereador Edson percebendo a manobra ameaçou entrar com um mandado de segurança contra a constituição do acordo do Colégio de Líderes, alegando que o acordo feria o Regimento Interno.
O fato é que, mesmo o prefeito tendo enviado um novo projeto para passar o que gostaria que passasse, várias emendas já foram protocoladas emendando o projeto do executivo.
Mais uma vez, o Executivo quis e quer passar como um trator sobre o Legislativo para impor sua vontade, que desconfia-se, conforme relatado acima, não é nada republicana.
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Geraldinho retira a assinatura