CASO VENDA DOS IMÓVEIS DE DIVINÓPOLIS: jornalista levanta suspeita de malversação do dinheiro público

Publicado por: suporte


Maria Cândida há algum tempo estava tentando usar a Tribuna Livre. Em sua última tentativa. O setor da Câmara que faz a agenda fez sua inscrição e posteriormente cancelou dizendo que havia outra pessoa que teria sido inscrita anteriormente. Coincidentemente, dizem, que o tribuno naquela ocasião era o motorista do prefeito Vladimir Azevedo e na sessão seguinte, estaria inscrita a secretária do prefeito.

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Finalmente ontem, a jornalista conseguiu discursar. Maria estava decidida e segundo sua informação chamaria até a policia para lavrar um Boletim de Ocorrência para que sua voz de protesto fosse ouvida.

A colunista “rotativista” disse que segue a tramitação do projeto (081) há muito tempo e chegou a desconfiar que se realmente seria verdade o projeto:  “Uai, mas como? Vender coisas? Patrimônio publico? Nunca vi isto e olha que eu acompanho política não é de hoje. Eu sou de família de políticos – Os pais dos Dr. Sebastião, do Antonio Martins e meu pai eram irmãos. Somo primos primeiros. Eu gosto de política como detesto politiquice”. Maria Cândida foi aplaudida.

A jornalista contou que teve que furar um cerco para conseguir usar a tribuna, confessando que era a terceira tentativa. A seguir ironizou dizendo que a turma da Câmara é tão boa que nem parece ser coisa publica. “As meninas são gentis competentes, os rapazes, tudo gente muito boa”.

Ela disse ser a primeira vez que está ouvindo falar em venda de patrimônio publico. “Talvez se deva a criatividade do prefeito Vladimir que deve ser mais criativo do que outros que passaram pelo poder”
 Ao dizer que lê linhas e entrelinhas, ela indagou: “o que ele quer com isto? Disse que é para acabar com o Centro Administrativo, mas questiono se precisava disto? Precisava ser em regime de urgência?

Por que regime de urgência? Que isto? – Depois ele falaram:  não…É para acertar com a DIVIPREV, porque tem três meses que não acerta – Uai, mas não pode. Que isso? Por que? Ele recebeu uma prefeitura muito melhor do que hoje. Por que será? Eu achei curioso – Depois falou: a judicialização da saúde, porque está muito judicializada – Toda vida houve essa judicialização. De pressão da justiça, toda vida teve. E não precisou vender lote – E depois para poder enternecer o povo, disse que é para  fazer casas populares. Toda vida se fez casas populares e olha que não tinha “Minha Casa, Minha Vida” – Eu lembro do Fabio Notini. E hoje estão fazendo três casas em um lote só, três moradias (o publico citou o conjunto Maria Peçanha) E não precisava vender nada do patrimônio. Que curioso hein! Agora precisa. E daí por diante – Cada hora é um motivo é um coisa diferente” fechou o parágrafo Maria Candida com sua indagações.

A jornalista levanta uma suspeita: “Foi malversação do dinheiro publico. Como é que eu vou falar de uma coisa se eu não tenho prova não posso falar de jeito nenhum. Incompetência? Quem sabe! Na verdade houve aquilo que o Lula chamou de marolinha. Uma marolona, mas lá fora. Houve mesmo, Portugal e Espanha. Jogar a culpa nisto. Alto lá. É verdade que a Dilma está fazendo uma agenda positiva que esta uma beleza. Andou tirando as mesadas das prefeituras”.

“E a Lei de responsabilidade Fiscal?: Tem que fechar o ano no azul. E não pode ter jeitinho não. A administração publica já sabia disto. E como é que deixou então? Cadê uma reserva técnica para uma emergência? Não tinha não? Tem que vender o patrimônio, que coisa mais estranha. Eu achei muito estranho tudo isto”.

“Eu ouvi dizer que um vereador (Dr. Delano) mais o Silvio (França, apresentador do Programa Bom dia Divinópolis da Rádio Minas e funcionário da Câmara) mais várias pessoas  foram lá no São Simão ver os lotes. Eu iria falar foram lá dobrar o povo, mas eu não vou falar isso, vou falar que  foram sensibilizar o povo para eles aceitarem”

Maria Cândida continuou dizendo  “Esta situação do São Simão é um perigo, por onde passa um boi passa uma boiada amanhã faz no Terra Azul, depois faz no Paraíso. Alertou para o precedente que a ação abre”

Ela tem dificuldade de entender o porquê do regime de urgência. E explicou: “Regime de urgência é quando o executivo manda um projeto para a Câmara e o projeto fica por 45 dias parado e não resolve.

Então entra o Regime de Urgência – Isto aconteceu com o Demétrius no Caso da Copasa. Neste caso não aconteceu isto. O regimento fala tem que circular, tem tramitar em duas sessões para poder entrar em regime de urgência. Isto não ocorreu. Arranjaram um subterfúgio dizendo que entrou fora de tempo.

Não pode ter entrado. Nós temos uma secretaria geral muito boa. Dra. Vanícia. cuidadosa, atenta, sai daqui, vai ali, olha acolá. Ela não ia deixar um coisa dessa acontecer. Entrar fora de hora para ser obrigado a ser votado em regime de urgência – Azevedo vocês são bons de recuos, já recuou no caso da Copasa, já recuou varias vezes, por que não recua agora e tira o regime de urgência e escuta o povo”

A jornalista encerrou o uso da Tribuna Livre dizendo que o ex-prefeito Demetrius Arantes teria mandado um abraço para todos.  

E,  finalizou:  o povo é que é o dono, ele tem que ser ouvido.

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