A história da desavença no gabinete de Waldemar começou quando Roberto Clementino chegou, e Jota Batista se sentindo desprestigiado, não concordando com a estratégia política de Roberto, sabe-se lá, pediu para sair ou foi demitido.
Permaneceu no gabinete a Sra. Adriana Ferreira, aliada política de Jota Batista, que também não concordava com a posição de Roberto.
Mas, foram caminhando aos trancos e barrancos, suportando-se um ao outro. Mas, o desconforto de ambos era evidente.
Até que há alguns dias, Roberto Clementino em comum acordo com Waldemar resolveu demiti-la. E foi o que se viu. Adriana fez suas acusações, o assessor se defendeu dizendo que era inabilidade política dela e as necessidades do gabinete o fizeram tomar tal decisão. Já o vereador, disse que ela não tinha capacidade para a função.
Jotha Batista foi trabalhar com Waldemar por promessa de campanha, já que o mesmo o ajudou bastante
Adriana Ferreira, além de ser vizinha do vereador também trabalhou na campanha
Além de Roberto Clementino, existe ainda outra funcionária, Renata que trabalha no gabinete do vereador
O capitulo de hoje, estampado no Jornal Agora, em competente reportagem da Jornalista Amanda Quintiliano, desnuda todo o caso.
Jota denuncia que do salário que ele recebia, parte era passado para o filho do vereador, Matheus Costa, que nunca trabalhou na Câmara, até porque seria considerado nepotismo e a outra parte ia para o fiscal Erson Ribeiro Guimarães da secretaria municipal de saúde. Este dinheiro público era para comprar a espionagem do corrupto funcionário, que passava as informações para o gabinete de Waldemar.
Outro que fazia parte do esquema era Wanderley Pinto Gomes, também ex-assessor. A distribuição ilegal era o somatório dos supostos salários de Jota Batista com o de Wanderlei.
Jota na reportagem do Jornal Agora, diz ainda que era o responsável pelo pagamento de despesas como receitas médicas e material de construção.
O esquema acontecia desde o primeiro mês da atual legislatura. Jota contou para a repórter que até a denúncia dos remédios vencidos feita pelo vereador Edson Sousa, foi arquitetado pelo grupo.
Fique sabendo
O assessor parlamentar que recebe uma determinada quantia como salário e assina documento comprobatorio deste valor recebido e posteriormente devolve uma parte para o vereador, ou para terceiros ou ainda paga qualquer tipo de conta, quer seja do gabinete ou pessoal do vereador. Está cometendo crime de desvio do dinheiro público.
Veja reportagem do Jornal Agora